Hoje pela manhã ganhei de presente de uma professora a quem muito admiro por seu humanismo e didática, o DVD Tomates Verdes Fritos. Não vi a hora de chegar em casa para assistir ao filme. Espetacular!!! Quem acompanha este blog sabe que eu sou ligado mesmo aos livros. Mas esse filme é tão bom que merece ser divulgado e assistido.
Você gosta de filosofia? Então assista. Gosta de psicologia assista. Não gosta nem de filosofia nem de psicologia? Tenho certeza que do filme gostará!
De repente aí em frente do seu computador ou mesmo num computador alheio (às vezes acessamos de computadores alheios por diversos motivos que não vem ao caso) surge a pergunta: Por que perder duas preciosas horas de meu sacratíssimo tempo para assistir esse filme?
Aparentemente você perde duas horas, mas na realidade ganhará 10, 20, 30 anos ou mais de experiências. O(a) leitor(a) dirá que o Bobo da Corte pirou de vez.
Não, não. Não pirei. O filme passa ensinamentos que só aprenderíamos ao longo de várias décadas. Assista para ver, confira e depois me diga.
A protagonista do filme Evelyn Couch é uma mulher casada e reprimida e para compensar suas frustrações come muitos doces. Seu marido lhe é indiferente, não lhe dando a mínima atenção. Evelyn tenta salvar seu casamento até frequentando cursos.
Numa certa semana quando vai visitar a tia do marido que não gosta dela, Evelin fica do lado de fora e conhece uma velhinha muito simpática, a senhora Ninny Threadgoode . Essa senhora adora contar histórias e essas histórias começam a mexer com Evelyn.
Ninny conta a história de sua parente Idgie uma menina e depois moça que era diferente, moça que não aceitava as convenções da sociedade hipócrita. Quando menina Idgie era muito apegada ao seu irmão Buddy que morreu atropelado por um trem numa fatalidade.
Após a morte do irmão não falava com ninguém e ficaram preocupada com ela e pediram a Ruth que a ajudasse, que era a única pessoa com quem falava. Mas Ruth não a ajudou, foi ajudada e muito ajudada, quer saber mais? Assista ao filme.
O filme se passa na década de 30 do século passado numa cidadezinha sem expressão. O filme Tomates Verdes Fritos traz surpresas do começo ao fim. Fala um pouco da Klu Klux Klan, de amor homossexual não assumido por Idgie e Ruth por causa da época em que viveram. Da coragem da protagonista, da hipocrisia dos cristãos, da verdadeira religiosidade, da alegria de viver sem medo de ser feliz sem se preocupar com os que os outros dizem a respeito. E até de um pastor de quem a Idgie não gostava que mentiu no tribunal para salvar a "pele" da mesma.
Mas o ponto alto do filme foi a transformação de Evelyn numa mulher bela, independente e com auto estima, graças às histórias da bondosa velhinha. E foi desse modo que o marido começou a lhe dar o valor merecido. Para quem não acredita que exemplos possam transformar as pessoas, fica aí a minha dica: assista ao filme.
Sem mais deixo o meu abraço ao (a) leitor(a) amigo(a).
2 comentários:
Hum... lembro de ter visto quando piá... só uma spartes... a única coisa de que me lembro é de que o prato que dá nome à obre é intragável. rs
Boa dica, procurarei ver :D
Espero que goste do filme, tenho a leve sensação de que gostará caso assista.
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