quinta-feira, 29 de abril de 2010

A maldicão dos professores

O texto não é meu, foi tirado da internet. Há várias versões do mesmo texto: tecnólogos, advogados, etc... A que segue fala dos professores. Muito engraçada.


Conta a lenda que, quando Deus liberou o conhecimento para os homens de como ensinar, determinou que aquele "saber" ficaria restrito a um grupo muito selecionado de sábios. Porém, neste pequeno grupo, onde todos se achavam "semi-deuses", alguém traiu as determinações divinas. Aí, o pior aconteceu........


Deus, bravo com a traição, resolveu fazer valer alguns mandamentos:



1º-Não terás vida pessoal, familiar ou sentimental.



2º-Não verás teus filhos crescerem .



3º-Não terás feriado, fins de semana ou qualquer outro tipo de folga.



4º - Terás gastrite, se tiveres sorte. Se for como os demais terás úlcera.



5º - A pressa será teu único amigo e as suas refeições principais serão os lanches, as pizzas e o china in box.



6º - Teus cabelos ficarão brancos antes do tempo, isso se te sobrarem cabelos.



7º - Tua sanidade mental será posta em cheque antes que completes 5 anos de trabalho.



8º - Dormir será considerado período de folga, logo, não dormirás.



9º - Trabalho será teu assunto preferido, talvez o único.



10º - As pessoas serão divididas em 2 tipos: as que ensinam e as que não entendem. E verás graça nisso.



11º - A máquina de café será a tua melhor colega de trabalho, porém, a cafeína não te fará mais efeito.



12º - Happy Hours serão excelentes oportunidades de ter algum tipo de contato com outras pessoas loucas como você.



13º - Terás sonhos, com planejamentos, cronogramas e provas, resolverás problemas de trabalho neste período de sono.



14º - Exibirás olheiras como troféu de guerra.



15º - E, o pior........ inexplicavelmente gostarás de tudo isso...

terça-feira, 27 de abril de 2010

Professores ou babás elitizadas?




Faz um tempinho que não escrevo, mas isso acontece por eu ser um filho de Cronos e como tal devorado inteiro pelo mesmo, e não há Zeus para salvar-me desse impiedoso deus. Sei que algumas pessoas não gostam do que escrevo, não é para elas que escrevo. Eu escrevo para aquelas pessoas que se identificam de algum modo com o que eu penso, bem sei que elas partilham de meus pensamentos, porque os meus pensamentos também são os seus.

Feita esta breve introducão, quero hoje abordar o tema da educação. Não se preocupe caro leitor, eu não sou o Gilberto Dimenstein nem o Rubem Alves.
Uma ex-professora minha da faculdade e hoje minha amiga a professora Vera Lúcia Avim, mulher bonita , inteligente, elegante, etc... Sempre me alertou a respeito da educação e contava-me casos escabrosos ocorridos nas escolas públicas da baixada santista.

Entrei para a educação e vi e ouvi com meus olhos e ouvidos coisas inadimissíveis numa escola. Acontece que eu gosto de lecionar, gosto de ver os adolescentes aprenderem, gosto de ver seus olhos brilhando por uma nova descoberta feita por eles mesmos, apesar do salário ridículo que recebo, apesar da burrocracia burocracia escolar e das exigências com que os professores são sobrecarregados.

A Vera Lúcia, minha ex-professora mas não minha ex-amiga, sempre me diz que os professores são babás elitizadas e nesse ponto tenho que concordar com ela. Os pais não se preocupam com seus filhos, apenas os depositam no mundo e a escola que se foda vire com a responsabilidade de educá-los. Mas o professor não fez um curso universitário para ser babá, mas para lecionar: filosofia, história, geografia, matemática, ciências, biologia, física, química, etc... Caso haja alguém cursando alguma licenciatura não se iluda pensando que vai lecionar sua disciplina tranquilamente, porque não vai! Falo isso de cátedra.

Uma professora colega minha de trabalho contou-me essa história:

"Uma professora no fim do ano letivo foi cobrada pela secretaria municipal da cidade na qual trabalhava por não ter cumprido com o plano de ensino, seus superiores lhe disseram que ela não fez nada.
- Como eu não fiz nada? Eu fiz muita coisa por meus alunos. Eu os ensinei a falar como gente civilizada, os ensinei a pedir licença ao entrar e ao sair da sala de aula. Eu os ensinei a mastigar de boca fechada, a fazer uma fila certa. Ensinei-os a não resolver seus problemas por meio da violência. Ensinei-os a falar direito e a escrever com letra legível. Eu não fiz meu dever de professora, é fato, fiz mais, assumi a responsabilidade que competia a seus pais. Pois não se pode ensiná-los se nem sequer trouxeram o mínimo de educação de casa para a escola. Por isso, eu não devia ser castigada, mas premiada por meus esforços homéricos".

Não sei se a história é verdadeira ou não, o que sei é que tem um fundo moral e retrata bem a realidade vivenciada pelos professores. Eu não sou um professor, sou uma babá elitizada! Chic né? Talvez para os prefeitos e governantes, para mim isso é trágico e uma falta de respeito com quem tem o dever de formar homens de verdade para o futuro. Com esse sistema de ensino só formamos marionetes. As vezes conseguimos salvar uma ou outra alma, mas não é graças ao governo que não nos apóia em nada, mas graças aos nossos esforços sobre-humanos!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

103 perguntas que a "Virgem Maria" não soube responder

Os anjos desceram
Sentaram-se à mesa,
Chamaram garçom,
Pediram cerveja.
Abre, abre, abre cerveja
Abre, abre, abre cerveja.
Cerveja da Brama
Que bom que é
Tomá-la merece um ato de fé!

Algumas facções da Igreja Romana mormente a Renovação Carismática são dadas à revelações das Nossas Senhoras das esquinas ou das Nossas Senhoras do fundo de quintal. Assim como surgem cogumelos no estrume abundam videntes da Virgem Maria no catolicismo pentecostal.

E quem já teve oportunidade de ler as mensagens trazidas do céu por Nossa Senhora, sabe que as mensagens nada mais são do nhenhenhém, conversa mole para boi dormir. São ameaças de castigos porque o povo não reza mais o terço, frases vazias que não dizem nada, nem mesmo um ensinamento básico do Catecismo da Igreja. Os pseudovidentes apenas falam de profecias vagas, não apresentam uma data certa para os acontecimentos e provam ser verdadeiras farsas por apresentarem sua entidade como sábia, entidade esta que não entende nada de física, nem de biologia, nem de lógica, nem de história, nem de geografia, nem sequer da língua da terra na qual aparece.

Acabei de ler a entrevista do parapsicólogo Max Sussol feita à "Nossa Senhora", realmente algo muito engraçado para se ler e passar o tempo.

Essa tal de "Nossa Senhora" que participa da onisciência divina, que tem uma inteligência iluminada diretamente por Deus se mostra tão estúpida quanto uma velha analfabeta supersticiosa.

Caso o leitor disponha de algum tempo, recomendo que clique nas palavras linkadas para ler e se divertir com AS 103 PERGUNTAS DE UM PARAPSICÓLOGO A MARIA .

Sobre ciganas, feitiçaria e livre-arbítrio





Li no jornal Expresso Popular a notícia que se segue: CASAL É PRESO EM
PG ACUSADO DE EXTORSÃO

A vítima, um empresário de 57 anos, estima ter perdido R$ 70 mil em dinheiro e produtos

EDUARDO VELOZO FUCCIA

Casado há mais de 30 anos, com vários filhos e netos, um empresário da Baixada Santista, de 57 anos, não se sentia plenamente realizado sob o ponto de vista afetivo.
Abandonado pela amante, ele queria reconquistá-la. Para isso, recorreu a uma suposta cigana, que publicou em um jornal o seguinte anúncio classificado: "Trago o seu amor em uma hora, esteja aonde estiver e com quem estiver (sic)".

Cinco meses se passaram e o empresário não retomou o relacionamento com a ex-amante. Ao contrário, caiu em uma armadilha da falsa cigana, que passou a extorqui-lo e lhe causou prejuízos de R$ 70 mil aproximadamente, entre dinheiro e bens a ela entregues.
Segundo o delegado Luiz Evandro de Souza Medeiros, logo na primeira consulta com a Cigana Potira, denominação usada pela acusada no classificado, o empresário lhe confidenciou intimidades de sua vida conjugal e extraconjugal.
"De posse dessas informações, a Potira passou a extorquir o empresário, exigindo quantias em dinheiro e objetos eletrônicos para que a esposa dele não soubesse nada a respeito da amante", completou o investigador Marcelo Canuto.
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Pois é, estamos no século XXI, no ano de 2010 e ainda tem gente que acredita em milagres, feitiços, encantamentos e toda sorte de superstições propagadas por bruxas, feiticeiros, pajés, pastores e padres.
Os charlatães só existem porque existem pessoas ignorantes, crédulas e são crédulas porque não se dão ao trabalho de estudar e de pensar criticamente. Querem viver num mundo mágico, onde o dinheiro e os encantamentos tudo conseguem. É a vontade de se tornar onipotente.

Como se pode ver pela reportagem o empresário, tinha uma amante sabe-se lá há quanto tempo, o homem de bem enganava a esposa. A amante o abandonou e ele sentiu-se carente e queria voltar com a amante, leu um anúncio no jornal que uma cigana traria o seu amor de volta, o homem de bem não titubeou, foi procurar a cigana, foi buscar sua felicidade.

Que a cigana é uma charlatã nem vou discutir, é ponto pacífico. O que quero debater aqui é sobre o pensamento do empresário. Esse senhor, pensa que as pessoas são como mercadorias, que podem ser compradas e usadas. Pensa que pode quebrar a liberdade alheia por meio de feitiços, e isso é imperdoável e apenas mostra o seu egoísmo. Talvez pelo fato de ser empresário estivesse acostumado a vender e a comprar coisas e de certo pensou (talvez ainda pense) que as pessoas também são mercadorias feitas para saciar seus desejos.

É evidente que não existem simpatias, feitiços, encantamentos, rezas, orações e campanhas para se conseguir um grande amor quebrando sua liberdade. Mas o desejo de se quebrar a liberdade alheia já mostra o tipo de pessoa que é o empresário: imatura, egocêntrica, que se julga o centro do universo. Como não conseguiu quebrar o livre-arbítrio da amante com o seu dinheiro, se valeu dos "poderes mágicos" de uma certa "cigana". Se pudesse obrigar sua amante a ficar com ele por meio de coações, é óbvio que o faria, se é que não o fez. Como se viu impotente diante das circunstâncias procurou uma ajudinha sobrenatural, só que se danou! Bem feito!!! Um homem quase sexagenário, empresário acreditar em ciganas!!! É capaz que acredite no coelhinho da páscoa e no Papai Noel também.

Essa procura das pessoas para buscar graças e milagres é imoral, porque imprimem ao Ser Supremo, um caráter de negociante. De certa forma essas formas de religiosidade fetichista apenas nos revelam o caráter das pessoas, revelam como agiriam com os seus semelhantes pelas vias naturais caso pudessem fazê-lo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ideia genial! Punir o blogueiro por algo que ele não fez!!!

Há um projeto de censura lei tramitando em Brasília, é o projeto de lei  7131/2010 de autoria do deputado Gerson Peres (PP/PA). O projeto do sr. deputado é algo muito "sofisticado", coisa do outro mundo! Coisa de gênio, que nem Einstein com sua sabença conseguiria entender, se Einstein não entenderia o que dizer de mim então, pobre professor de geografia! E=mc² <=== É muito mais fácil entender a fórmula einsteiniana do que entender o projeto do "representante do povo" deputado Gerson Peres do partido progressista. (Tinha que ser da direitalha!)

Eu  não entendo certas filosofias como as de Kant, Hume, Fichte, Heiddeger e do sr. Gerson Peres. Eu não sei o que é o eu transcendental, não entendo o solipsismo de Fichte,  os efeitos não causados de Hume, e o ser aí de Heiddeger, assim como não entendo a filosofia do deputado que é colocar a culpa de um terceiro num blogueiro por uma coisa que o blogueiro não escreveu. Você entendeu? 

Se você é um blogueiro pode ser punido por uma coisa que não fez, ou melhor, você será punido por uma coisa feito por um qualquer. Ideia de gênio, confesso! To pensando em enviar umas sugestões ao deputado, ei-las:

Punir o assaltado em vez de punir o assaltante, uma vez que ele foi culpado de ser assaltado, dando trabalho para a polícia; Punir a mulher violentada em vez de punir o estuprador.  Baseando-me na "lógica" do deputado, concluo que as vítimas são as verdadeiras culpadas pelos males que se lhes acomete.  Já que o código penal precisa mesmo de um a reforma, sugiro que o deputado pegue o código penal e o vire pelas avessas.

Talvez eu mesmo seja punido por um comentário infeliz, mas que importa, se é para o bem geral da nação e para a felicidade de todos que seja assim!  Punição para o inocente e impunidade para os pilantras, para que possam continuar circulando por vários blogs, atacando, caluniando, difamando. Isso é um verdadeiro incentivo para as pessoas má intencionadas continuarem a se expor por trás de fakes ou não e falarem seus absurdos. Mas a culpa é dos blogueiros, eu entendo. Quem mandou que nós blogueiros criássemos nossos blogs? Bem feito! Se não tivéssemos blogs nenhum idiota escreveria comentários imbecis e improcedentes. Já que criamos o blog temos que arcar com as consequências. Assim como fui culpado por ter sido assaltado várias vezes em minha cidade. Quem mandou eu existir? Se eu não existisse não teria sido assaltado. Quem mandou eu estar na rua tal dia e tal hora? O culpado do assalto fui eu, somente eu, fui eu quem atraiu o marginal, não foi? Então quem merece a punição? Eu, né?

Essa ideia de punir o blogueiro por coisas escritas por outrem é genial assim como são geniais o "Eu transcental de Kant", o solipsismo de Fichte e o idealismo de Berkeley. Pena que eu não entendo nenhuma dessas coisas, são ideias muito avançadas para mim, um pobre professor de geografia.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A navalha de Ockham




Li outro dia o artigo do Carlos Barth O Fim dos Tempos no qual ele fala de pessoas que vêem o cumprimento de profecias bíblicas e não bíblicas nas catástrofes. Então aproveito a deixa para falar da navalha de Ockham:

"Segundo a navalha de Ockham , a hipótese aceita deve ser a mais simples das hipóteses que explicam um dado fenômeno". [1]

As pessoas tinham tantas hipóteses e foram escolher as mais improváveis e ridículas para explicar as catástrofes naturais: castigo de Deus, fim do mundo, avisos de que um novo mundo vai chegar, etc...
Infelizmente as pessoas preferem se apegar mais à hipóteses estranhas do que procurar uma explicação natural para os fenômenos que nos cercam, que seriam bem mais simples e convincentes.

Quando a Terra treme qual é a explicação? Deus, Deus está com "raivinha" de uma certa parcela da população. Ninguém quer saber de explicações naturais... Gripe suína? Encosto, demônios, etc... e no entanto não poucos crédulos vão tomar a vacina contra o vírus H1N1 (gripe suína).

O vídeo abaixo, mostra o conflito de Joana D'arc com sua consciência. Ela tenta justificar sua "missão" dizendo que a espada desceu dos céus e lhe fora enviada por Deus. A consciência lhe mostra que ela tinha tantas opções (hipóteses) para ter encontrado a espada para escolher e escolheu a mais absurda. No fim a consciência lhe diz: "você viu o que queria ver".





Nota: [1] WYNN,Charles M, et alii. As Cinco Maiores Ideias da Ciência. Ediouro, São Paulo, 2002

domingo, 11 de abril de 2010

Verdade, uma coisa da qual ninguém gosta

Outro dia no Twitter (para quem não sabe deletei o meu antigo) uma senhora ficou indignada com o artigo "Nossa Senhora de Fátima desmascarada" escrito por Rafael Daher e que publiquei aqui. Cheia de melindres, disse que a ofendi, porque ela crê em Nossa Senhora de Fátima, eu tentei explicar que não tive a intenção de ofender ninguém e não tive mesmo. Minha intenção é fazer as pessoas refletirem, mas isso nem sempre dá certo, porque comunicação não é aquilo que eu falo, mas o que o outro entende.

Disse que aquilo que fora postado era a mais pura verdade, até porque tinha referências bibliográficas para a pesquisa, caso ela quisesse pesquisar. Lamentei o fato da senhora não gostar da verdade e que eu não iria me calar pelo simples fato da mesma sentir-se ofendida. Uma coisa é ofender e outra sentir-se ofendido. (Ora eu posso me senir ofendido por ver um cara com uma bela mulher e eu estar solteiro, a questão é: ele me ofendeu?)

Quero dizer a quem quer que seja que não vou mudar meu jeito de ser para agradar a quem quer que seja e que não tenho medo de rótulos: imbecil, idiota, radical, intolerante, chato, feio, bobo, etc... Há quem goste de viver com a moral de rebanhos, não é o meu caso. O intuito dessa senhora (penso eu) era que eu apagasse o artigo, mas se foi esse o seu intuito, perdeu o tempo e também as esperanças.

Vivemos numa sociedade em que é tabú questionar assuntos relacionados à fé. Se você questiona querem logo lhe vestir com o sambenito e mandar à fogueira.
A maioria das pessoas tem medo de questionar, de ter um pensamento crítico, porque tem medo da verdade e precisam de suas fantasias para viver.

Certas pessoas lêem o que escrevo e nem param para refletir se aquilo é verdade, se procede, se é coerente, se é digno de ser discutido. Nem querem ler com a intenção de refutar o que escrevi. Funcionam à base de sentimentalismo, de melindres.

Se eu fosse ter que agradar todo mundo que conheço eu não poderia abrir minha boca nem escreveria mais. Pois se escrevo contra o Big Brother Brasil há quem fique indignado; Se falo que certas torcidas organizadas são violentas, cometo um crime; Se falo que odeio o PSDB proferi uma blasfêmia, e daí por diante.

Caso não goste de meus escritos, não diga: "você me ofendeu", isso não funciona comigo. Não gostou, achou que escrevi coisas incoerentes, então tenha maturidade e refute-me. Em sendo refutado, acatarei a verdade. Caso contrário não posso fazer nada.

Caro leitor, minha consciência não está à venda.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Ianque reconhece que a educação em Cuba é uma das melhores, se não for a melhor!

Clique na imagem acima, caso queira vê-la ampliada. ===> Infelizmente abundam idiotas que afirmam por aí: "Eu já estive em Cuba, eu vi" ou "Minha mãe foi amante do Fidel e me contou tudo".




Um ianque confesou na Revista Nova Escola que o ensino de Cuba é melhor do que o Chile e o Brasil. Isso é bom, porque não é o testemunho de um cubano ou de um comunista, mas o testemunho de um economista ianque que realizou uma pesquisa nos três países. O que me surpreendeu foi que a revista reacionária da editora Abril publicou a entrevista comprometedora.

Martin Carnoy diz que os professores são melhor preparados que os professores chilenos e brasileiros, que lá os alunos não são tão indisciplinados como os daqui. Que os professores tem uma didática que realmente funciona.

Claro que a revista da Abril não perdeu a oportunidade de criticar a "ditadura" de Cuba. Mas que adianta viver na democracia no Brasil e não ter uma educação de qualidade, não ter acesso a um atendimento digno nos hospitais públicos?

Sim, aqui no Brasil temos a liberdade para morrermos de dengue, de gripe suína, com as enchentes, etc... E em São Paulo os professores tem a liberdade de protestar contra o governo Serra (O Serra já não é governador há alguns dias, no entanto os professores continuam em greve) e apanhar da polícia. Nossa que democaracia linda, esta não? Sinceramente prefiro a ditadura cubana.

Aos tontos que andam por aí a gritar: Comunistas Cuba os espera! Deveriam de se envergonhar de morar num país grande, democrático neoliberal que tem o ensino pior que o de Cuba. Sim, idiotas capitalistas proletarizados Cuba me espera. E os Estados Unidos país das "liberdades" vos esperam para escravizar-vos com seus McDonnalds e seu American Way Life.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Porque sou socialista

Sou socialista porque desejo que todos os homens tenham condições de se desenvolverem plenamente como seres humanos. Sou socialista porque sei que todas as riquezas as maiores e melhores terras, as minas e empresas, assim como as fábricas pertencem a alguns poucos latifundiários e capitalistas privados. E não concordo que a grande massa dos trabalhadores, por um árduo trabalho, receba apenas desses latifundiários e capitalistas um parco salário para viver. O enriquecimento de um pequeno número de ociosos é o objetivo da economia atual (Rosa Luxemburgo).

Sou socialista porque acredito que todos devem ter direito à uma vida digna, a um trabalho bem remunerado, assistência médica de qualidade e uma boa educação. Sou socialista porque me revolto com a exploração do homem pelo homem. Sou socialista porque sou contra o racismo que cria no imaginários seres humanos de 1ª e 2ª classes. Sou socialista porque desejo ver a mulher emancipada desse machismo, fruto da sociedade burguesa.

Sou socialista porque luto contra as alienações midiáticas que escravizam as massas com seu ópio. Sou socialista porque não quero ser vítima de uma sociedade violenta, porque não quero ver um parente/amigo morto por causa de um celular ou par de tênis.

Sou socialista porque não creio no competitivismo mas no apoio mútuo e na camaradagem. Sou socialista porque desejo ver todos os homens libertos das ideologias nefastas. Enfim, eu Fernando, sou socialista porque sou cristão e ser cristão socialista é redundância.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Nossa Senhora de Fátima desmascarada

Acabei de ler um artigo interessante de meu amigo Rafael Resende Daher, cristão ortodoxo devoto, inteligente e culto. Em seu artigo desmascarou o mito de Fátima. Pedi a permissão para publicar o seu polêmico artigo, e ele me concedeu. Todos os créditos deste artigo são dele (Rafael Daher). Essa é a visão de um cristão ortodoxo sobre as invenções defendidas pelos setores reacionário da Igreja Romana: TFP, Arautos do Evangelho, etc...

Segue o artigo do Sr. Rafael em itálico:

A Farsa da Aparição de Fátima

O Vaticano e a Rússia

O mais antigo inimigo da Rússia, o Vaticano, apareceu primeiro condenando a revolução na Rússia e apoiando os Ortodoxos. Em 12 de março de 1919, o papa Bento XV enviou a Lênin um protesto contra a perseguição do clero ortodoxo, enquanto o Arcebispo Ropp enviou ao Patriarca Tikhon uma carta de apoio. O comissário para Assuntos Exteriores, Chicherin, anotou seu desagrado com essa “solidariedade para com os servos da Igreja Ortodoxa”[1]No geral, entretanto, a atitude do Vaticano em relação à Ortodoxia sempre foi hostil aos Ortodoxos. O diácono Germano Ivanov-Trinadtsaty escreveu: “O Papa Pio X (que foi canonizado em 1954) pronunciou na véspera da Primeira Guerra Mundial: ‘A Rússia é o grande inimigo da Igreja [Romana].” Assim, não é de se surpreender que a Igreja Católica tenha felicitado o regime bolchevique com alegria. Depois dos judeus, os católicos provavelmente foram os que mais organizaram a derrota do poder do Czar. No mínimo, não tentaram impedir sua queda. Vergonhosamente e com grande doçura, eles escreveram para Roma quando a “vitória” bolchevique estava evidente: “há uma incontável pressão sobre a queda do governo czarista e Roma ainda não entrou nenhuma em relação com o governo soviético.” Quando um dignitário do Vaticano perguntou por que o Vaticano estava contra a França durante a Segunda Guerra Mundial, ele exclamou: “A vitória dos aliados da Rússia será uma catástrofe tão grande para a Igreja Católica quanto a reforma protestante.” O papa Pio resumiu este sentimento de uma maneira abrupta: “Se a Rússia vencer, então o cisma sairá vitorioso...”


Mesmo com o Vaticano há muito tempo se preparando para isso, o colapso do Império Ortodoxo Russo não foi o suficiente. Isso veio a ser notado rapidamente. O colapso da Rússia ainda não a havia transformado em Católica Romana. Por isso, um novo plano de ataque era necessário. Imaginando que seria difícil fazer um proselitismo na Rússia como os feitos na Inglaterra e Irlanda, o Vaticano entendeu a necessidade de descobrir um caminho totalmente diferente para guerrear contra a Ortodoxia, que deveria de forma indolor e sem levantar qualquer suspeita, escravizar e subordinar o povo russo ao papa romano. Este plano maquiavélico foi posto em prática na criação do “Rito Oriental”, que era defendido como uma ponte “entre Roma e Rússia”, citando a expressão de K.N Nikolaiev: “Este plano traiçoeiro, que pode ser comparado à venda de um barco com uma bandeira falsa, obteve um sucesso rápido nos primeiros anos após o estabelecimento do governo soviético. Isso também ocorreu na Rússia e no exílio, onde estas atividades começaram a fervilhar entre os émigrés, como a busca de trabalho para eles, a arranjo de suas situações de imigrantes, e a criação de escolas em língua russa para seus filhos.“Não se pode negar os casos de ajuda sem interesses, mas na grande maioria dos casos, o trabalho de caridade havia aguçado objetivo confessional, para enganar por vários meios os desafortunados refugiados nas igrejas que pareciam ser verdadeiramente ortodoxas, mas que ao mesmo tempo comemoravam o papa...”Na Rússia, a experiência com o ‘Rito Oriental’ durou ainda mais dez anos... [2] O coração e a alma do ‘Ostpolitik’, sua política oriental, era o jesuíta e bispo francês d’Erbigny, especialmente autorizado pelo papa para conduzir negociações com o Kremlin para a disseminação do catolicismo romano na União Soviética, para suplantar a Ortodoxia na Rússia e na alma dos russos.

A primeira condição era de que Roma consentisse sua lealdade impecável ao regime comunista, tanto na URSS como no exterior [até 1930]. A segunda, que era desvantajoso para o Kremlin, ou simplesmente inútil, era de que as necessidades religiosas dos russos deviam ser satisfeitas pelo antigo inimigo da Ortodoxia. Por sua parte, os católicos estavam prontos para fechar os olhos para as atrocidades do bolchevismo, inclusive ao fuzilamento do bispo católico romano Butkeivch, em abril de 1923 e a prisão dos bispos Tseplyak, Malyetsky e Fyodorov. Seis semanas mais tarde, o Vaticano expressou seu grande lamento sobre o assassinato do agente soviético Vorovsky em Lausane!O Comissário do Povo para Assuntos Exteriores contou ao embaixador alemão: “Pio XI foi amável em Gênova, e expressou a esperança de que quebrariam [os bolcheviques] o monopólio da Igreja Ortodoxa na Rússia, deixando o caminho aberto para ele. Nós descobrimos informações de grande importância nos arquivos do Ministro da França para Assuntos Exteriores. Um telegrama secreto de N° 266 de 6 de fevereiro de 1925, saído de Berlim, afirma que o embaixador soviético, Krestinsky, contou ao Cardeal Pacelli (o futuro Pio XII) que Moscou não faria oposição à existência de bispos católicos romanos e de uma metropolia católica em território russo. Além disso, foi oferecido ao clero romano melhores condições. Seis dias mais tarde, um telegrama secreto de N° 284 falou da permissão dada para a abertura de um seminário católico romano.”Assim, enquanto nossos novos mártires eram aniquilados com uma incrível crueldade, o Vaticano conduzia negociações secretas com Moscou. Em pouco tempo, Roma recebeu permissão para nomear os bispos necessários e até mesmo permissão para abrir um seminário. Nossa evidência mostra que esta questão foi discutida nos mais altos círculos durante o outono de 1926, embora não tenha sido mantido satisfatoriamente mais tarde. Mas algo pode ser visto como a culminação da relação entre o Vaticano e o governo soviético.

Em julho de 1927, o Metropolita Sérgio escreveu sua conhecida declaração. Após a derrota de Sérgio, os bolcheviques não precisavam mais dos católicos. E então, como um “resultado inesperado e indireto” desta declaração, escreveu Ivanov-Trinadtsaty, “Moscou colocou um fim entre as negociações feitas até então com as propostas do Vaticano... A restituição da tradicional [em aparência] da Igreja Ortodoxa Russa, neutralizada como estava, parecia mais útil às autoridades soviéticas que o Vaticano. A partir desse momento, os soviéticos perderam o interesse no Vaticano. Apenas no final de 1929 e no começo de 1930 o Vaticano finalmente admitiu que sofrera uma derrota política e começou ferozmente a condenar os crimes bolcheviques. Isso não havia sido noticiado até 1930. Apenas em 1937 o Papa Pio XI publicou a Encíclica Divine Redemptori (Divino Redentor) que condenava o comunismo...”[3]Nos anos 30 o Vaticano abriu novos caminhos no Patriarcado Soviético de Moscou. O Arcebispo Bartolomeu (Remov) adotou secretamente o Rito Católico Oriental, quando descobriu que estava sob investigação. Além dele, o Bispo Nicolau (Yarushevich), a segunda autoridade na hierarquia sergianista, contou ao bispo católico Névé que “o atual estado da Igreja Ortodoxa é tão lamentável que ela só poderá ser salva se fizer uma aliança com o centro católico. Do contrário, nada poderá ser feito novamente.... Pelo menos uma diocese deve fazer isso primeiro, para depois ser seguida por outras.”[1] TSERKOV’, RUS’ I RIM, Jordanville, N.Y.: Monastério da Santíssima Trindade, 1983, pg. 13 (V.M.)[2] IVANOV-TRINADTSATY, The Vatican and Russia, http://www.orthodoxinfo.com/new.htm. Ver também Oleg Platonov, Ternovij Venets Rossii, Moscou: Rodnik, 1998, pgs. 464-465 (em russo).[3] OSIPOVA, Istoria Istinno Pravoslavnoj Tserkvi po Materialam Sledstvennago Dela, Pravoslavnaia Rus’, nº 14 (1587), 15/28 de Julho de 1997, pg. 133.

Fonte: New Zion on The Babylon, Dr. Vladirmir Moss======Agora, uma cousa interessante: Dia da aparição de Fáptima: 13 de Maio de 1917Mas apenas em 03-05-1922 o bispo Leiria iniciou as investigações sobre o ocorrido. E apenas em 13-10-1930 o culto público foi oficialmente autorizado. Comparem com as datas que o Dr. Moss cita no texto e terão conclusões importantes.

“Se o milagre do Sol em movimento tivesse sido observado apenas por Lúcia (a jovem que no fundo foi responsável pelo culto de Fátima), não haveria muita gente que o levasse a sério. Poderia facilmente ser uma alucinação individual ou uma mentira com motivos óbvios. O que impressiona são as 70 000 testemunhas. Será que 70 000 pessoas podem ser simultaneamente vítimas da mesma alucinação? Ou conspirar numa mesma mentira? Ou, se nunca houve 70 000 testemunhas, poderia o repórter do acontecimento safar-se ao inventar tanta gente?Apliquemos o critério de Hume. Por um lado, é-nos pedido que acreditemos numaalucinação em massa, num artifício de luz ou numa mentira colectiva envolvendo 70000 pessoas. Isto é reconhecidamente improvável, mas é menos improvável do que a alternativa: que o Sol realmente se moveu. O Sol que estava sobre Fátima não era, afinal, um Sol privado: era o mesmo Sol que aquecia todos os outros milhões de pessoas no lado do planeta em que era dia. Se o Sol se moveu de facto, mas o acontecimento só foi visto pelas pessoas de Fátima, então teria de se ter dado um milagre ainda mais notável: teria de ter sido encenada uma ilusão de não-movimento relativamente a todos os milhões de testemunhas que não estavam em Fátima. E isso se ignorarmos o facto de que, se o Sol se tivesse realmente deslocado à velocidade referida, o sistema solar se teria desintegrado.Não temos alternativa senão a de seguir Hume, escolher a menos miraculosa dasalternativas disponíveis e concluir, contrariamente à doutrina oficial do Vaticano, que omilagre de Fátima nunca aconteceu. Além disso, não é de todo claro que nos caiba a nós explicar como é que aquelas 70 000 testemunhas foram enganadas.” - Decompondo o Arco Íris Richard Dawkins, Gradiva, Lisboa, 2000, pp. 161-163

Serra consulta uma vidente

A vidente se concentra, fecha os olhos e fala:
- Vejo o senhor passando em uma avenida bem larga, em carro aberto, e uma multidão acenando.José Serra sorri, orgulhoso, e pergunta:
- Essa multidão está feliz?
- Sim, feliz como nunca!
- E eles estão correndo atrás do carro?
- Sim, por toda a volta do carro. Os batedores estão tendo dificuldades em abrir caminho.
- Eles carregam bandeiras?
- Sim, bandeiras do PSDB e do Brasil, e faixas com palavras de esperança e de um futuro em breve melhor.
- Eles gritam, cantam?
- Gritam frases de esperança: "Agora sim! Agora vai melhorar!"
- E eu, como estou reagindo?
- Não dá pra ver.
- E por que não?
- Porque o caixão está lacrado.