terça-feira, 24 de junho de 2025

Três críticos insuspeitos do Capitalismo - Um artigo que vai te surpreender

Quando mencionamos algum tipo de oposição ao capitalismo, todo e qualquer idiota, pensa, quase que de imediato em Marx, Engels, Lênin e na trupe comunista ou bolchevista e nesse tipo de crítica radical ou iconoclasta.

Parece que a mente vulgar só sabe pensar em termos de dicotomia ou de oposição radical.

E ninguém sabe explorar esse falto dilema como um pastor protestante de quinta categoria.

Se você não aceita o capitalismo é certamente um bolchevista, repetem esses idiotas servidores do 'deus'' milhão ou de Mamom.

E tão idiota é este tipo de gente que atribui ao capitalismo uma existência que remonta aos primórdios da História. 

Por falta de estudos teêm séries dificuldades para imaginar um tempo sem automóveis, aviões, telefones, bicicletas e mercado financeiro...

Mais fácil imaginar um grupo humano sem orelhas ou narizes do que uma sociedade sem mercado financeiro, bolsa de valores, ações, capital, lucro, juros, etc

E se você emite qualquer sinal de dúvidas quanto a essa cosmovisão economicista - Pronto, fica sendo comunista... 

E ficam sendo comunistas os nossos José Bonifácio, Getúlio Vargas, Leonel Brizola, etc além do papa romano Leão XIII e certamente o cardeal Mercier... Dentre outros - Apenas para não sermos mais ridículos.

Compreende-se que por via do individualismo, protestantismo e capitalismo sejam solidários. De fato são elementos quase que indissociáveis em termos de americanismo ou de sifilização norte americana.

É o lixo ideológico que os yankees exportam para todo mundo, juntamente com seus sanduíches insalubres e sua Coca cola...

E se a sórdida Teologia do Domínio canoniza o Destino manifesto ou o imperialismo político, a Teologia da prosperidade santifica as relações capitalistas de produção, apresentando-as como lídima e pura expressão de nossos Evangelhos - Nos quais sem embargo lemos: Não junteis bens neste mundo... pois: É mais fácil uma corda passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus. 

Porém, com o adjutório do livre exame: Capaz de transformar a Mãe de Deus numa mulher vulgar, Jesus num mero profeta, a eucaristia num lanchinho ordinário, o espírito imortal numa ilusão, as ícones em ídolos, etc fica nosso Bom Jesus sendo empresário, defensor do capital, apóstolo do lucro, etc - De fato é o livre exame santo que faz portentoso milagre e que converte a igreja num banco, tipo Cristo S\A

Aliás o supremo milagre do protestantismo ou do livre exame é justamente criar 'versões' do 'cristianismo' ao agrado do freguês ou adaptáveis a quaisquer circunstâncias. E se há seitas sabatistas, zwinglianas, calvinistas, unitárias, mortalistas, etc naturalmente que poderia haver, e há - Um bloco capitalista, que justifica ou sacraliza essa expressão do materialismo até a mais abjeta servidão.

Agora por sinal, tendo assumido sua forma pura ou mais refinada o americanismo protestante ou o protestantismo norte americano apresenta já o liberalismo econômico associado ao conservadorismo moral ou ao puritanismo. Isso mesmo, nobre e excelente leitor, inverteu, e subverteu, e perverteu; o protestantismo yankee; toda ordem Cristã postulando uma moral rígida, estreita e formalista (Igualzinha a dos fariseus hipócritas açulados por Jesus!) de origem judaica a uma liberdade ilimitada no campo das relações econômicas e portanto a aniquilação total da Ética Cristã sancionada pelo Evangelho. Ainda aqui o protestantismo sacrifica o autenticamente Cristão pelo judaico e troca primogenitura por lentilhas.

Mostra-se a bela religião calvinista de todo insensível a exploração econômica, fonte de miséria e injustiça - Além de outras tantas calamidades éticas, enquanto apresenta Nosso Senhor Jesus Cristo como fixado em comida, bebida, modos de vestir ou formas de práticas sexo, isto é, como perfeito escriba ou fariseu que coa mosquitos e deixa os elefantes passarem facilmente.

Daí o recurso a fraude, ao engano, a mentira, etc por parte daqueles que estão proibidos de mentir e que deveriam proceder com a mais absoluta lealdade...

E o péssimo costume por nós descrito - De apresentar como comunistas todos aqueles que repudiam o sistema capitalista, inda que em nome do Evangelho e da Tradição milenar da Igreja.

Para os fanáticos e fundamentalistas 'made in EUA' se você não é capitalista é um comunista 'devorador de criancinhas' e ponto...

E no entanto tem esse sistema irracionalista chamado liberalismo econômico uns críticos acima de toda suspeita. 

Irracionalista porque apesar de adotar a racionalidade como princípio operatório (Tendo em vista minimizar os custos e acelerar a produção.) parte de fundamentos irracionalistas.

De fatos o ideais ou objetivos do capitalismo são tão irracionalistas quanto o aumento da população humana, experiências feitas com animais, consumo da carne de mamíferos, orientação mágico fetichista, guerra total, etc 

E quem toca nessa ferida ou melhor dizendo chaga purulenta, é o pensador grego Aristóteles, um dos maiores gênios da humanidade. 

O qual muito antes do capitalismo acenar com a possibilidade de lucro máximo e ilimitado para cada indivíduo (E já são quase oito bilhões.) dizia que num sistema fechado e consequentemente limitado - Ou seja com recursos não renováveis ou limitados. - tais pretensões são aberrantes ou absurdas. 

Num sistema O, relações ----- são impossíveis.

Por sinal a simples tentativa, posta em prática desde a Revolução industrial, conseguiu já levar o planeta e a humanidade - Seja pela explotação de recursos ou pela poluição. - a beira do abismo, em suma da E X T I N Ç Ã O. 

A segunda testemunha que levanta alguma dúvida, ainda que indireta, sobre os fundamentos do capitalismo é um clérigo inglês - Th Malthus o qual, mesmo antes de falarmos em 'exército de reserva', enquanto meio para controlar o valor do salário, apontava os riscos em torno do crescimento populacional, o que é tanto mais válido hoje, tendo em vista a redução do espaço natural e a produção de resíduos.

Tem sido Th Malthus ácida e desonestamente criticado por alguns facínoras por ter circunscrito suas conclusões a produção de alimentos, o que se tem mostrado falho, uma vez que ainda produzimos alimentos suficientes para todo montante da população humana - Todavia, mesmo que no tempo presente o problema da fome possa ser definido em termos não de produção mas de distribuição ou de puro e simples desleixe em termos de planejamento, caso a população humana continue a aumentar descontroladamente ou nas proporções que hoje se dá, chegará dia em que a produção de alimentos num sistema finito (Esgotados todos os recursos do engenho.)dará lugar a insuficiência e a fome.

Todavia não precisamos chegar aos termos finais do quanto foi posto por Malthus em termos de produção de alimento ou de fome. Pois para que consigamos manter o nível da produção alimento temos recorrido tanto aos pesticidas que envenenam a terra, os animais e nós mesmos e, sem apelação, a redução do espaço natural, isto é, a destruição da fauna e da flora.

Por fim a própria existência de tão vultoso número de seres humanos e dos animais necessários para nutri-los constitui por si só um poluição.

Imaginemos por um instante o volume de excreções de todo tipo feitas por humanos, por seus animais de estimação e pelo rebanho destinado a alimentar as duas primeiras populações... Sem mencionar os gazes ou o CO2...

E no entanto para controlar os salários e mante-los baixos (Tendo em vista a maximização dos lucros.) o capitalismo depende de um exército de reserva, definida como mão de obra desempregada ou ociosa.

Eis porque o terceiro sujeito: J S Mill - Partidário da econômica liberal, declarou que tal economia deveria ser estacionária. Denunciando o ritmo acelerado ou descontrolado da produção como perigoso e a ideia de um progresso ilimitado ou indefinido (Relacionado com o ideal ou a mística positivista ) num sistema finito como utópico. Então a própria fórmula já indica de modo bastante claro que o progresso humano deveria ser responsável, em certa medida lento e planejado. De maneira que Mill, por postular limites, acaba rompendo com a Ortodoxia liberal e questionando o dogma da ilimitação.

De minha parte, sem negar o mérito de Engels e Marx (No campo limitado da economia ou da crítica ao modelo capitalista.) considero as objeções dos críticos aqui citados ou dos não comunistas, como muito mais sofisticadas e dignas de consideração. Pois enquanto as críticas elaboradas por comunistas e alguns socialistas digam respeito os meios de produção utilizados pelos capitalistas ou ao processo de produção (Incidindo sobre o salário ou regime assalariado por exemplo.) as críticas levantadas pelos nomes aqui citados, sendo tanto mais genéricas, atingem em cheio os princípios mais elementares e fundamentais do liberalismo econômico.

Importante salientar que ao menos Aristóteles e Malthus ou mesmo Mill, ao contrário dos teóricos comunistas (E esse é o principal problema deles: Soluções tão ruins quanto o problema.) não pretenderam apresentar quaisquer soluções a nível de sistema ou qualquer solução alternativa nos domínios da economia. Há no entanto um bom número delas feitas por: Herr, Blum, Marcel Deat, Henry George, Mercier, Webster, etc e outras tantas sínteses a serem feitas pelo intelecto humano. Para que precisemos permanecer atrelados e presos ao dogma capitalista...





Sionismo, americanismo\capitalismo, protestantismo, maçonaria, ecumenismo, ONU, etc Análise cultural ou culturalista sobre a conjuntura atual ou sobre a possibilidade de uma terceira guerra mundial II.



As vezes, para assustar os mais jovens, cheguei a dizer que a totalidade das Bombas atômicas e nucleares, tinha a capacidade de destruir o sol -

'Mea culpa, mea culpa' 

Seria como alguém urinar no Oceano ou destruir a terra com um pum...

Outro o caso do nosso planeta... O qual poderia ser pulverizado por elas.

Agora, leitor atento, peço-lhe permissão para fazer-lhe uma perguntinha: Você acha mesmo que a intifada dos EUA e Ucrânia contra a cultura eslava ou contra a Rússia, o despejo de milhares de radicais islâmicos no Sul da Europa por decreto da ONU, o genocídio perpetrado contra a população palestina da Gaza, a ostentação de bandeiras de Israel nas seitas protestantes espalhadas pelo mundo, a adoção de elementos da cultura judaica pelos carismáticos e modernistas da igreja romana; enfim, que tudo isso não passa de pura e simples coincidência... 

O quanto direi sobre tudo isto e muito mais é que estamos diante da manipulação da cultura como jamais foi feito na História do planeta...

E o primeiro elemento que temos a considerar aqui é o esvaziamento da consciência Cristã em termos de identidade própria a partir do surgimento do protestantismo, com os princípios do biblismo e do livre exame.

E aqui precisamos nos deter um pouco para compreender.

Pois o que aqui temos são os princípios mais remotos da judaização do Cristianismo contemporâneo, o qual se expandirá até a igreja apostólica romana, conquistará quase que por completo o ocidente até - Hipostasiado com o americanismo ou imperialismo norte americano. - conflitar com a Ortodoxia, representado pelo mundo eslavo ou pela Rússia, último bastião do Encarnacionismo ou da fé nicena\atanasiana com suas decorrências.

Ainda me recordo de quando tive a ocasião de ler, na 'História da Inglaterra' de Maurois, que o calvinismo trocou o Evangelho pelo antigo testamento, fixando-se nele. 

E eu era e eu sou - Com orgulho - EX protestante. De modo que não pude deixar de concordar com o doutro escritor francês e de refletir, até hoje, sobre isto.

Mesmo antes do advento do dispensacionalismo já estava tal manobra em movimento.

Surpreendentemente era Lutero - Apesar de paulinista. - muito mais refinado, cristão e próximo da tradição Católica\Ortodoxa do que seus sucessores ou colaboradores, pois ensinava algo bastante próximo da inspiração funcional. Foi Calvino que decididamente canonizou a opinião (Perigosa) da inspiração Linear (E plenária) ou de uma bíblia unitária - Na qual o antigo testamento é afirmado como absolutamente igual ao Evangelho de Cristo.

Naturalmente que a partir daí toda ênfase do protestantismo foi incidindo, gradativamente, sobre a leitura, as formas de ser, os modos de convivência e a cultura judaicas. Pelo simples fato do Antigo Testamento ser mais extenso do que o Novo e de que a cultura do tempo fosse bastante rudimentar... O que foi dando origem a um número cada vez maior de seitas fundamentadas em crenças e costumes judaicos, assim: Sabatistas, iconoclastas, mortalistas, unitários, etc 

De modo geral o que se pode assistir no seio do protestantismo foi uma gradativa diluição do elemento propriamente Cristão - Legado pela Igreja antiga. - enquanto decorrências da Encarnação, nas crenças e costumes do antigo testamento. Na prática os artigos de fé propriamente Cristãos: Como a Trindade, a Encarnação, a imortalidade, o livre arbítrio, a presença real do Senhor na Eucaristia, a unipersonalidade e duas naturezas do Cristo, as operações teândricas, as duas vontades, a Virgindade Perpétua de Maria Santíssima, a comunhão dos santos, as preces pelos mortos, etc foram sendo classificadas como pagãs e substituídas por narrativas mitológicas, projeções futuristas e moralidades propriamente judaicas derivadas do antigo testamento.

E foi tal processo cultural bastante significativo sob diversas óticas que se queira adotar.

Os próprios personagens do Evangelho inclusive, foram sendo, paulatinamente, substituídos por personagens do antigo testamento > Assim Josué, Calebe, Finéias, Davi, etc tomaram o lugar de João, Tiago, Pedro, Paulo, João Batista, Gabriel, Maria Santíssima, etc até Moisés igualar-se a Jesus Cristo... E não preciso dizer mais nada...

Qual o fim último de tudo isso...

A falsa percepção de que é o Cristianismo um mero ou simples monoteísmo abraâmico ou uma religião abraâmica, exatamente igual o judaísmo e o islã, quando é na verdade um monoteísmo 'sui generis' ou atípico, isto é, um monoteísmo Encarnado e Encarnacionista no qual Deus assume nossa condição humana ou se faz carne. E a conclusão, sacada pelos protestantes - Bibliolatras e fundamentalistas - de que é o Cristianismo uma seita ou ramo do judaísmo. E de fato líderes e pastores protestantes afirmam muito claramente isso, e por ai se chega a politicagem sionista... 

Nada mais avesso ao pensamento autenticamente Cristão, representado atualmente pelas igrejas apostólicas do Oriente, ou seja, pela fé Ortodoxa, leal ao padrão atanasiano ou niceno. Nada mais estranho ao sentir do papismo ou da igreja romana anterior ao Vaticano II e ao ecumenismo. Nada mais alheio ao espírito da Cristandade histórica, ciosa de sua identidade e consciente de sua peculiaridade espiritual.

Fixada no antigo testamento, a quase totalidade do protestantismo pós calvinista, assumiu um caráter sectário, radical e feroz em torno da transcendência absoluta, até dar combate aos elementos autenticamente Cristãos oriundos da imanência ou derivados da Encarnação. E o resultado prático disto foi buscar eliminar todos os vestígios da entrada e da presença do Deus Cristão no mundo dos homens; assim campanários, torres, cruzes, sinos, órgãos, festas, bispos, etc Eram, diz Maurois, sinais que exasperavam os leitores fanáticos do A Testamento.

Cada vez mais e com maior intensidade parte considerável do protestantismo se foi embrenhando por este caminho, alheio, por assim dizer, a essência do Cristianismo. 

Resta dizer que consumou-se este estranho processo, antes de tudo na maior república protestante do planeta, os Estados Unidos da América do Norte. Foi lá, no século dezenove ainda, que por primeira vez, manifestou-se a aberração dispensacionalista que atualmente colabora em máximo gráu com o projeto sionista. 

Pois nada pode Israel sem o apoio dos EUA - Como uma criança agressiva nada poderia sem a conivência do pai ou de algum adulto. Como nada podem os sionistas sem o decidido apoio e solidariedade das massas protestantes judaizantes. 

Até o Concílio do Vaticano II e a protestantização da igreja apostólica romana estavam as coisas nesse pé na medida em que mantinha-se esta comunhão imune aos falsos princípios arvorados pelo protestantismo e por extensão aos laços da judaização e tentáculos do sionismo. 

Compreenda-se que deviam as coisas avançar, especialmente após a criação do Estado de Israel, carecendo-se essa política de um apoio ainda maior. 

A bem da verdade já havia certo entendimento ou tendência na direção do ecumenismo, isto porque romanismo e protestantismo tem como elemento comum o moralismo (Alias derivado grande parte do AT) e como fundamento o agostinianismo. 

E era importante conquistar esse apoio.

Basta dizer que, com esse propósito, entraram na liça, a sinistra política norte americana e a maçonaria.

Foram os bastidores da politicagem Yankee e a atividade maçônica na cúria romana que articularam e levaram a cabo as nefandas reformas levadas a cabo pelo Vaticano II, quase todas de inspiração protestante. Assim a significativa diminuição do aparato simbólico litúrgico, o acolhimento de opiniões irreverentes sobre a pessoa do Cristo, de sua mãe, etc e sobretudo o ecumenismo, definido como negação da unidade eclesiástica e expressão de relativismo doutrinal.

Os próprios apostólicos romanos mais dedicados e leais questionaram a filiação de seus hierarcas - Daqueles que dirigiram o Vaticano II - a maçonaria e o envolvimento dos embaixadores Norte americanos. Naturalmente que todos, uns e outros, se empenharam pelo estado de Israel ou pelo sionismo. Claro que empenharam-se também pelo capitalismo (Aliás algumas dessas conexões já se faziam presentes nos escritos de Th Herzl) e até o ponto de, passados alguns anos, criarem essa coisa chamada RCC, com o objetivo de enfraquecer a Teologia da libertação. 

Devo ressaltar por sinal, que a RCC representa um avanço ainda mais grave na direção do protestantismo na medida em que nela introduz o que havia de mais primitivo e radical no seio do protestantismo: O pentecostalismo, com seu ethos mágico fetichista. Ocioso dizer que foi a RCC produzida nos EUA. Coincidência...

A partir daí a infecção judaizante avançou, conquistando (Por meio do Vaticano II e da RCC - Ecumenismo) a Igreja romana. E de fato uma igreja romana protestantizada foi afastando-se de uma sóbria e prudente neutralidade e alinhando-se cada vez mais com o americanismo, com o capitalismo e por tabela com o sionismo. A princípio foi luta, tanto política, contra a TL e contra a URSS, na conjuntura da guerra fria, sendo elaborado todo um discurso em torno de uma causa comum que aliciou grande número de romanistas e certo número de ortodoxos inclusive.

Tanto os Europeus romanistas que lograram escapar ao Nazismo quanto os emigrados russos saídos da URSS colaboraram amplamente para estabelecer essas relações ecumênicas com o mundo protestante devido ao modo como passaram a encarar os yankees, isto é, como libertadores ou protetores. E aqui a atmosfera política influenciou poderosamente o universo religioso. 

Importa saber que a partir do Vaticano II podemos conjecturar, com certo grau de plausibilidade, o sionismo e o americanismo influenciando o papado ou a igreja romana, por meio do protestantismo e da maçonaria. Podemos imaginar a igreja romana ou o papado como um objeto, a maçonaria e o protestantismo como braços e o sionismo ou o americanismo como o cérebro ou primeiro motor na atual conjuntura política. O objeto aqui só pode ser o interesse dos EUA ou de seu protegido Israel.

Teoricamente a ONU estaria no controle, e fica sendo tudo muito bonito.

Pois como no passado tentou a ONU intimidar a URSS, Cuba, etc tenta ainda hoje intimidar China, Índia, Países árabes, Rússia, Venezuela, etc 

Mas a Israel não intimida de modo algum. 

Colocando-se esse país acima de todas as leis divinas e humanas, procedendo caprichosamente, e fazendo tudo quanto lhe apraz. Nada mais arbitrário neste nosso mundo do que a política de Israel, pois tudo quanto é denunciado como 'Crimes de guerra' ou violação de direito noutros lugares é ali permitido... E sanção alguma é promulgada contra aquela república, o que opõem-se descaradamente ao conceito natural de isonomia. 

Portanto, na atual conjuntura ou no seio da Cristandade presente, a única parcela não alinhada com o protestantismo e politicamente alheia ao sionismo é o Catolicismo Ortodoxo, politicamente representado pela Rússia. O que nos ajuda a compreender os esforços de uma Europa instrumentalizada pelos EUA para cooptar a Ucrânia (Cujo presidente 'por acaso' é judeu.) opor-se a Rússia e sabotar a cultura eslava. O ideal aqui é usar o uniatismo ou a igreja romana para chegar Ortodoxia e aproxima-la do protestantismo e corrompe-la. Por meio do ecumenismo abre-se caminho para a afirmação de princípios e valores protestantes no plano da cultura e enfim para uma identificação com Israel até a manipulação. Aproximar-se do neo romanismo e do protestantismo implica aderir a esse processo de judaização acionado há meio milênio e servir aos interesses políticos do Estado de Israel, os quais nada teem de Cristãos ou mesmo de justos. Portanto aqui, tanto a Ortodoxia quanto a Rússia devem ser encaradas como modelos de resistência cultural dentro do Cristianismo. 

Podemos aliás conjecturar que o próximo alvo dessa politicagem global ou ocidental, americanista, sionista, capitalista, etc é a Ortodoxia, alheia por completo ao sionismo ou a judaização devido a sua fidelidade ao padrão niceno\atanasiano, decorrente do princípio da Tradição - Aliás típico de construções sociais tanto mais antigas ou menos urbanizadas. Tenham por absolutamente certo que os EUA tudo fará, por meio da maçonaria ou das seitas protestantes, para transformar a igreja russa (A exemplo da romana.) em província cultural sua, com o objetivo de destruir a cultura eslava e colonizar a Rússia. E a chave para isso será o ecumenismo ou o capitalismo... 

Os outros modelos de resistência tanto ao imperialismo norte americano quanto aos interesses políticos sionistas, situados fora do contexto Cristão são Índia, China e países árabes, embora estes sejam muçulmanos, o que planteia outros tantos problemas não menos sérios. Naturalmente que os EUA estão muito pouco satisfeitos face a um mundo cindido em diversos blocos ou centros de poder. 


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Sionismo, americanismo\capitalismo, protestantismo, maçonaria, ecumenismo, ONU, etc Análise cultural ou culturalista sobre a conjuntura atual ou sobre a possibilidade de uma terceira guerra mundial.





Tentarei fazer algo que é bastante difícil para o homem comum, apresentar uma análise cultural ou culturalista de uma possível terceira guerra mundial e porque caminhos ou veredas chegamos a ela.

Quero antes de tudo fazer algumas breves observações: Não tenho mínima intenção de estabelecer a veracidade da fé Católica\Ortodoxa, das igrejas apostólicas, da igreja romana ou do Cristianismo histórico\tradicional (E oposição ao agregado de seitas protestantes 'made in EUA'.). Embora para alguns possa parece-lo, de fato não é escopo deste artigo entrar em minudências religiosas. O quanto queremos salientar aqui é a relevância cultural dessas crenças ou ou da cultura específica produzida por elas em oposição a outros modelos de cultural como a sionista, a protestante ou americanista, a islâmica, etc 

A consciência em torno de um Deus Encarnado produz um tipo de consciência e de relações entre os seres humanos totalmente distintos da fé em torno de um Absoluto Transcendente apartado do mundo. A crença em que foi Deus supliciado e morto na carne estabelece outros tipos de reflexões em torno da vida, da morte, da agressão, da tortura, do assassinato, etc A crença ética na necessidade de obras (Ainda como frutos da graça.) ou da ação no plano da fé introduz outro tipo de enfoque. A ideia de uma redenção solidária da espécie estabelece outra direção, etc, etc, etc

Dá mesma forma a adoção de mitos judaicos de talhe mágico fetichista, a insistência no expiacionismo e em penas eternas, a afirmação de um agostinianismo radical (Calvinismo) - Um torno de pecado original, corrupção total, predestinação particular, etc - a negação total e absoluta das obras, a ideia de uma salvação individual, etc produz um outro tipo de cultura. 

Isto são dados e Max Weber começou a levantar a pontinha desse véu...

Portanto, uma coisa é negar o conteúdo da fé ou descrer e outra, totalmente distinta é questionar a relação entre os modelos de crença e determinados modelos de cultura e ignorar as 'Afinidades eletivas'. Fosse eu Deísta ou teísta naturalista, irreligioso, etc não mudaria em nada o conteúdo deste artigo. Parto da premissa segundo a qual as fés produzem culturas e que fés diferenciadas ou opostas produzirão modelos diferentes de cultura ou de convívio humano. Daí a importância de se estudar com máxima atenção e de se conhecer muito bem as crenças religiosos uma vez que plasmam tanto nossa vida mental (Ou as personalidades) quanto nossa vida social. 

Decorre disto algumas relações extremamente complexas e inacessíveis ao homem comum.

Quero devassa-las muito bem ou até quando possível.

Já colocaram a religião, a economia ou a política na base de todos os fenômenos socias. Marx - Herdeiro do empirismo ou do positivismo. - como todos estão cansados de saber, optou pela economia (E não se equivocou por completo, se é que equivocou-se quanto a sociedade ocidental contemporânea.), Coulanges (Na 'Cidade antiga') optou pela religião e os positivistas mais avançados pela política ou pela 'ciência'. 

Apenas os irmãos Weber, num primeiro momento, deram com essa outra coisa chamada cultural, que é um complexo de relações que envolve todos os fatores acima a elencados. Podemos no entanto dizer, me recordo de Toynbee, Parsons, Sorokin, Timacheff, etc admitir padrões de cultural básicos: Ideativo ou espiritual - Derivado das crenças religiosas e materialista, derivado da economia, e é claro que há o padrão realista, que busca equilibrar os dois primeiros ou realizar uma síntese harmoniosa. 

Podemos, de modo geral, quanto ao ocidente - A partir da Era Cristã. - aduzir dois modelos: Uma mais ideativo ou religioso - Prevalecente quiçá até o século XVII ou ao menos até o século XVI. - e outro materialista\economicista, prevalecente desde os séculos XVIII e XIX, assim a partir do liberalismo econômico ou do capitalismo e não do comunismo, do anarquismo, do fascismo, etc Quando comunismo, anarquismo, fascismo, nazismo e outras ideologias contemporâneas fizeram sua primeira aparição o materialismo era já uma tradição legada pelo capitalismo e identificada, pelo positivismo (Em oposição a fé e a Filosofia), com a ciência.

Precisamos dessas ferramentas para entender o ponto de partida da crise atual.

Porém, antes de entrarmos no assunto propriamente dito, precisamos tornar a História para entender com suficiência o que se passa na Palestina ou em Israel - Porque tal é o ponto de partida da crise ou o olho do furação.

Tudo começou há alguns milhares de anos, quando alguns nômades de origem semita que vagavam pelos desertos, acreditaram receber comunicações de um certo javé, o qual tomaram por deus sem negar os demais. A partir daí chegaram a crer que essa entidade os escolherá e lhes reservará uma terra, na já povoada Canaã, na qual de fato lograram instalar-se durante o colapso da Era de Bronze. 

Não tardaram a crer que esse javé os ajudava e portanto, para recompensa-lo, passaram a 'alimenta-lo'' com sacrifícios de sangue.

Como equivale-se, toda aquela região, a um Estado tampão, ficava, sua política, sendo bastante instável. De modo que esse povo, a princípio israelita e depois judeu, conheceu períodos de autonomia e de sujeição a potências estrangeiras. E como fossem henoteístas ou monoteistas, e os povos vizinhos politeistas, fizeram uma leitura mística ou mágico fetichista dos eventos políticos relacionando-a com a fidelidade ou a infidelidade deles mesmos. Quando eram leais ao javé ele os exaltava politicamente...

Por fim, sob a construção do Império romano (Na verdade um pouco antes.) foram esses judeus incorporados como súditos do Império romano. 

Importante salientar que durante aquele período, enquanto tinham intacto seu templo com sacrifícios, os judeus achavam humilhante ser dominados por povos de religião politeísta, pois aduziam que se o javé não lhes concedia o poder político é porque eles, judeus, não estavam fazendo as coisas direito. Portanto a sujeição reforçava um suposta culpabilidade e suscitava problemas de consciência.

Por outro lado, desde o tempo em que haviam sido dominados por Assírios, Babilônicos e Persas, haviam esses crédulos hebreus, elabog+-gyyyyyrando um tipo peculiar de cosmovisão ou melhor aprofundando esse tipo de cosmovisão, a qual só se completou ou chegou a maturidade durante as fases helenística e romana. Ora, nós conhecemos perfeitamente esse tipo de cosmovisão doentia e racista por meio da literatura apocalíptica. A peça mais remota foi o pseudo epígrafe de Daniel (Esse mesmo que consta no AT) e a mais completa o assim chamado Livro de Enoc... Em seguida apareceram dentre outros o de Baruc e Ezra.

A tese é prenhe de significados até nossos dias, pois em traços gerais assim se concebe: Quando o povo judeu emendar-se de seus erros e tornar a ser leal a javé este os restabelecerá na Palestina ou lhes concederá a autonomia política, de modo que os pagãos serão expulsos do solo sagrado, uma vez que representam uma mancha ou impureza que não se pode admitir. Mais - Como a Torá determina que os pagãos sejam exterminados, no grande dia, o próprio javé ou o povo por ele empoderado, obterá vitória sobre Edon, Gog, Magogue, etc e dominará a totalidade do mundo, exterminando ou escravizando os pagãos, os quais são descritos como lodo, lama, escarro, etc 

Examine o leitor atento essa literatura e tire por si só as conclusões a respeito de seu conteúdo doentio marcadamente racista - Nem poderia ser diferente esse conteúdo por partir de uma etnia ou povo que alega ter sido eleita pelo Deus do universo, em detrimento de todos os outros povos ou da humanidade como um tudo, encarada necessariamente como algo de natureza inferior ou desditosa. Por isso afirmamos que Jesus, com seu conceito universalista, católico ou anti etnico, não pode ser javé ou que javé não é a Mente suprema que concebeu este universo, mas o nume étnico dos hebreus e nada mais. enfim, que toda essa cosmovisão excludente e sectária deriva do que chamam de eleição, a qual deve ser entendida como um privilégio e como uma afirmação sutil de superioridade.

Movido por essa cosmovisão aberrante, os hebreus do século I desta Era, representaram, naquela conjuntura, o mesmo que os radicais islâmicos de hoje, já por exercerem um proselitismo intenso - Com conotações culturais anti romano. - já por proclamarem a rebelião violenta contra o Império romano. Importante salientar que esse ideal de rebelião não era meramente político, como o dos celtas por exemplo, mas marcadamente cultural, religioso e étnico, pois o pagão não era encarado como opressor apenas por dominar politicamente mas sobretudo, por não ser judeu e por não crer como eles.

Seja como for, após as revoltas dos anos 70 e 134 javé não apenas permaneceu inerte, permitindo que seus prediletos fossem esmagados pelos pagãos e convertidos em escravos dos politeístas, como foi despojado de seu majestoso templo e privado de seus deliciosos sacrifícios de sangue. Naquele instante perderam os judeus, por completo, não apenas sua independência política como sua capital religiosa. 

Diante disso foram os pagãos, sob a forma tradicional do Colonato, introduzidos na Judeia, pelo Império romano. E quando o Império passou do paganismo para o Cristianismo Ortodoxo, passou a Judeia cristianizada a ser comandada pelo Império Bizantino ou Romano do Oriente. 

Permaneceram as coisas nesse pé até o século VII d C quando foi esse espaço conquistado pelos árabe, comandados pelos maometanos, durante a sua primeira jihad ou expansão. Mais uma vez, com o passar do tempo, foi-se alterando o quadro religioso com o declínio da população Cristã e o aumento da população islâmica. Importa saber que ambas as populações: Cristã e Islâmica já se achavam instaladas na tal 'terra prometida' há mil e trezentos ou a dois mil anos quando os ingleses e yankees, por meio da ONU decidiram inserir novamente os judeus onde eles exigiam, o que ocorreu após a segunda grande guerra.

Quanto aos judeus étnicos, migraram para diversas partes do mundo, quais sejam Europa ocidental, Rússia, Norte da África, Oriente, e - Após sua descoberta - América. 

Necessário dizer que em algumas parte promoveram revoltas e sedições políticas, como no Yêmen. O que de modo algum justifica - E queremos pontuar bem isto. - a forma grosseira com que foram tratados pelos Cristãos apostólicos (A partir de Justiniano) seja no Império Bizantino (Como cidadãos de segunda categoria.), na Europa ou na Rússia, onde sofreram pogrons ou linchamentos (Inclusive durante as Cruzadas). Queremos reiterar que não podem os Cristãos proceder odiosamente ou a maneira dos próprios judeus e muçulmanos e que a assimilação do comportamento deles é de todo injustificável uma vez que o fundador do Cristianismo determinou, na sua lei, que devem ser os inimigos amados, tratados com benevolência e respeitados. 

Agravou-se ainda mais essa situação, particularmente na Alemanha, após o surgimento do protestantismo ou da organização luterana. Fato foi, que a princípio, tanto Maomé na Arábia quanto Lutero na Alemanha, nutriam o sonho ou expectativa de converter os judeus, o que sem dúvida traria, a cada um deles, um prestígio colossal. E fato foi que falharam ambos miseravelmente, não sendo acolhidos pelos hebreus. A partir daí tanto Maomé quanto Lutero tomaram ódio a esse povo - Do que resultam as suratas de oposição no Corão e o panfleto contra os judeus de Lutero.

Portanto, o luteranismo, cujo fundador chegou a ser encarado como profeta! - recebeu toda um tradição ferozmente anti judaíca, a qual, como declarou Julius Streicher, (Dentre outros) no Tribunal de Nuremberg, ao secularizar-se, a partir do século XIX, converteu-se em Nazismo. Importante salientar o papel de Lutero e do luteranismo nesse processo, com o intuito de apontar os extremos a que chegou o protestantismo conduzido pelo método do livre exame.

Quanto a secularização do anti judaísmo na Alemanha, significou um passagem do imaginário Cristão > No sentido de que a totalidade do 'sangue' judeu era responsável por um ato de deicídio ou pelo assassinato de Jesus Cristo, para a compreensão materialista de que eram os judeus detentores da riqueza ou do poder econômico e portanto responsável pela miséria dos Cristãos - Explicação que os líderes políticos e particularmente os patrões ou empresários adoravam. De fato tempo houve em que os judeus também foram usados e manipulados pelos piedosos burgueses 'cristãos'...

Chegamos assim a segunda grande guerra, cujas atrocidades todos conhecemos muito bem.

Importante esclarecer que não apenas judeus foram exterminados na Alemanha de Hitler, mas comunistas, gays, opositores de consciência, etc Os judeus no entanto foram perseguidos e executados em maior número. 

Importante marcar que, sob pretexto algum, podemos negar a realidade dos fatos históricos - E portanto negar ou suavizar os hediondos crimes cometidos pelo regime nazista. 

Podemos no entanto, ou melhor devemos, questionar qualquer tentativa de monopolização dos fatos e sobretudo qualquer tentativa de manipulação feita 'a posteriori' com objetivos políticos.

Assim o uso ou melhor o abuso feito deles, isto é, dos fatos, pelos sionistas por exemplo.

Alias ser anti sionista ou anti americanista hoje equivale a ser, em certa medida anti nazista e é grave dever ser anti nazista e esconjurar o nazismo independentemente de quem sejam seus praticantes.

Dito isto, quero continuar sendo muito enfático, bastante enfático.

Por discordar de Balfour, dos ingleses, dos yankees e da ONU quanto a terem colocado, desastrosamente, os judeus, onde exigiam ser colocados - Isto é, na Palestina, ao lado de muçulmanos fanáticos, não negamos que uma porção de terra devesse ser dada ao povo judeu.

Não questionamos que os judeus merecessem um espaço, lar ou território. 

O que questionamos pontuadamente é que tivessem ou tenham o direito de exigir a posse do espaço - Já tradicional e bastante ocupado. - sancionado por sua mitologia. 

O que deploramos é que Israel tenha sido constituído numa terra a que, eles, os hebreus declaram lhes pertencer por direito divino ou sido dada pelo próprio deus.

Pois o significado dessa posse é fecundo... E desastroso.

De fato a poderosa Inglaterra, dona do império ''brutânico" bem poderia ter atribuído aos judeus qualquer parte remota e pouco povoada de seu império, e alias bem distante dos muçulmanos...

Melhor poderia ter feito e muito melhor, os EUA - Que tanta terra surrupiou aos naturais do Oeste e do México. - atribuindo aos queridos hebreus, uma pequena parcela de seu imenso território. 

Fácil é atribuir aos outros o que não nos pertence, porém de modo algum lícito.

Nem se alegue ou diga que tudo isso foi feito com sansão da ONU.

Que os romanos considerem, a luz da fé, o Vaticano infalível lá vai... Agora que a humanidade encare o tribunal da ONU da mesma forma i é como inquestionável ou infalível é perfeita miséria ou autêntico idiotismo.

Sabido é que Tribunal humano algum possa ser infalível. O que vale tanto para nossas comarcas quanto para o governo de qualquer país e para a própria ONU.

Mormente quanto a sede da ONU, não é, como por ser democrática ou isonômica, itinerante, mas fixada em um espaço gentilmente cedido pelos EUA.

Questionemos: Se não foram os EUA gentis para com o querido Israel, por que o foi para com a ONU senão para poder influencia-la senão comanda-la, politicamente, como um braço seu...

O que é amplamente demonstrado pelo uso que aquela república do Norte sempre fez, desse organismo 'internacional' contra a URSS e seu bloco, contra Cuba e ora contra a China e a Rússia e isto sem mínimo pudor...

Nada mais discutível que as decisões da ONU, discutidas antes e acima de tudo por Israel, a qual certamente as encara criticamente ou como muito falíveis - Mesmo quando aparentemente justas!

Portanto aqui não vem ao caso qualquer sansão da ONU, a guisa de poeira nos olhos...

A luz da consciência ou da lei natural, um decreto positivo qualquer (Emanado da autoridade.) só é válido quando justo e o oposto disso (Creonte) é tomar por padrão o poder. O que não cessamos de fazer por sermos dirigidos por líderes irracionalistas e, anti éticos.

Socratismo ainda assusta e sempre assustará esse tipo de gente.

Então devemos questionar por que deve a humanidade inteira ou todas as culturas pagar - No sentido de correrem o risco de serem riscadas da existência! - por uma exigência dos judeus ou melhor por uma canalhice seja de Balfour, da Inglaterra, dos EUA ou da ONU...

Pois tal nossa condição atual: Gregos, latinos, europeus, indianos, chineses, russos, etc todos corremos iminente e risco real de sermos varridos da face da terra porque os judeus foram colocados no lugar errado - Quando haviam tantos lugares disponíveis!!!

Repito: Problema não é Estado de Israel (Uma construção política necessária.) porém sua localização na Palestina, dádivas de seus protetores ou servidores "brutânicos''.

Penso e julgo ser absolutamente desnecessário descrever em pormenores a limpeza étnica executada pelos grupos terroristas judeus: Irgun, Stern, Haganah, etc - Cuja sanha feroz lançou-se não apenas contra muçulmanos fanáticos, mas inclusive, contra populações Cristãs nativas e pacíficas já molestadas, pelos radicais islâmicos... O que se sucede neste exato momento em Gasa!

A que se seguiram inúmeros conflitos, com o dos seis dias, o de Yon Kipur, etc, etc, etc

Naturalmente que, a partir daí houveram excessos de ambos os lados - Já porque ambas as fé estimulam a agressão e santificam a violência. - com civis judeus estourados com bombas ou metralhados pelos palestinos ou com populações palestinas inteiras sendo exterminadas pelos hebreus, o que corresponde ao que chamamos de limpeza étnica, algo peculiarmente hitlerista.

Quero todavia salientar uma coisa: Que não se trata da mesma coisa - Em certo sentido o judeu é um invasor. Pois lá já estavam os Palestinos, há séculos, com suas casas, propriedades, territórios, organizações, etc e tal não pode ser desconsiderados. Estranho que os defensores fanáticos da propriedade ignorem algo tão claro e simples: Os palestinos, sejam romanos, árabes ou o que se queira, lá já estavam, na posse da terra e do local - Passando desde então a ser desalojados a força, como se fossem eles os invasores, o que constitui uma aberração.

E pouco se dá que sejam eles muçulmanos ou fanáticos. Como pouco se daria caso fossem indianos, ganenses, japoneses ou argentinos, uma vez que não cessam de ser humanos e objeto de uma lei natural e de direitos naturais indeléveis por assim dizer. 

Portanto, apesar da ONU, dos discursos mitológicos e de todo poder político, tudo quanto Israel vem realizando nas últimas décadas se choca frontalmente com o rochedo divino da lei natural ou com o jusnaturalismo aduzido pela Razão.

Os palestinos, mesmo quando servindo-se de métodos condenáveis, estão lutando por um direito que é seu: Pela posse de sua propriedade, fruto do trabalho - Pela posse de seus bens, de seus lares, de sua dignidade e identidade. Portanto não é a mesma coisa: Aqui há defensores e agressores e tal dinâmica não pode ser ignorada.

Até aqui a exposição meramente histórica - 

Ainda hoje ou amanhã analisaremos o caráter atual do conflito e aprofundaremos mais e mais a questão da cultura e as conexões globais. 


sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

O excesso de trabalho segundo Nietzsche leva ao indiferentismo religioso e "educa" para o ateísmo


 


Eu estou lendo Nietzsche, para ser exato, estou lendo Além do Bem e do Mal, quando ele escreveu esse livro já não gozava de plena sanidade mental pois o livro é de 1885, 15 anos de sua morte. Em seu livro ele repete os ataques à Platão e ao cristianismo e a outros sistemas filosóficos, começa a esboçar sua doutrina de vontade de poder que nada mais é do que nos deixar guiarmos por nossos instintos e o cristianismo é inimigos dos instintos, principalmente os ascetas que são inimigos da natureza. Até aqui nada de novo, marquês de Sade foi muito mais genial e inteligente. 


O que me chamou a atenção foi um texto de Nietzsche sobre o trabalho excessivo que brutaliza os seres humanos e essa é a diferença entre as sociedades protestantes que glorificam o trabalho enquanto as sociedades antigas católicas prezam o ócio. Nietzsche escreve  que uma sociedade em que as pessoas trabalham muito elas tendem a abandonar a religião ou ficar indiferentes à elas porque é preciso tempo para rezar, é preciso ócio, passo ao texto de Nietzsche, deixem depois os seus comentários, considerações e reflexões.


Parágrafo 58. "Já se observou o quanto uma autêntica vida religiosa (tanto seu trabalho favorito de auto-análise microscópica quanto essa suave compostura que se chama "oração" , que é uma contínua disposição para a "vinda de Deus" -) requer o ócio ou meio-ócio exterior,  quero dizer, o ócio com boa consciência, de longa data, de sangue,  ao qual não é totalmente estranho ao sentimento aristocrático de que o trabalho desonra - torna a alma e o corpo vulgares? E que,  por consequência, a laboriosidade moderna, barulhenta, consumidora de tempo, orgulhosa de si, estupidamente orgulhosa, mais que qualquer coisa educa  e prepara justamente para a "descrença"? 


NIETZSCHE, Friedrich. Além do bem e do mal, parágrafo 58 página 55, Companhia das letras, 2009

domingo, 7 de janeiro de 2024

Pedagogia - Os cinco passos formais de Herbart

 




1. PREPARAÇÃO - O professor prepara o espírito do aluno para a recepção do assunto ou tema da lição. A apresentação é feita reavivando e evocando com clareza na mente do aluno as ideias já adquiridas que têm alguma relação com as ideias novas, de modo que por sua semelhança as expliquem ou ajudem a entendê-las. 


2. APRESENTAÇÃO - Dá a conhecer o assunto da lição. Pode ser feita oralmente ou por escrito, em forma interrogativa, mediante demonstração, etc. 


3. ASSOCIAÇÃO - Reune ideias novas e as compara entre si e com as anteriormente adquiridas – comparar e combinar o novo e o velho. 


4. RECAPITULAÇÃO - Conduz o aluno a descobrir o que há de geral e abstrato nas coisas individuais e concretas. Por meio de perguntas habilmente dirigidas, o mestre fará ressaltar o princípio, conceito, lei ou regra geral, livre de suas aplicações particulares, e reduzirá o conhecimento a uma forma verbal definida. 


5. APLICAÇÃO - Cria situações para que o aluno ponha a serviço da vida o que se adquiriu nos passos anteriores. Consiste numa série de exercícios ou prática do material aprendido. Pode, também versar sobre uma lição ou série de lições intuitivas.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

A 'lógica' da não reprovação...

Mantendo a mesma linha de raciocínio e coerência lógica expressa nos artigos anteriores, queremos expor a nosso pequenino, mas relevante, grupo de leitores, o sentido desse discurso que busca demonizar e descartar a Reprovação dos alunos que não obtiveram o mínimo para serem aprovados em termos de conteúdo.

Repetirei, como Catão; o censor, a exaustão, que os poderes econômico, religioso e político conjugaram suas forças, com o objetivo de fabricar massas. 

Objetivo que os cidadãos, em especial os educadores devem buscar frustrar. Pois a partir da produção de massas jamais teremos uma democracia e menos ainda uma policracia, porém uma odiosa oclocracia.

Já nos referimos aos investimentos feitos pelas diversas esferas do poder com o objetivo de universalizar a educação ou de criar uma escola para todos. O que implicava a oferta de diversos insumos: Material, merenda, uniforme, transporte, etc

Desde então os investimentos nos domínios da Educação tornaram-se muito mais onerosos, caso tomemos por modelo os anos anteriores a década de noventa (90) - Quando o acesso a educação era restrito, pelo simples fato de que pais e responsáveis arcavam com todos os gastos, ficando os mais pobres fora da Escola.

Eram tempos precários. 

E o modelo iniquo, por ser excludente.

Dirá você que agora dispomos de um modelo justo e humano.

E que certamente um número muito maior de pessoas tem aprendido...

Tenho sérias dúvidas quanto a isso.

De qualquer forma era necessário aumentar a quantidade ou universalizar a oferta do ensino, sem perder a qualidade.

O que implica recuperar, reprovar, etc

Jamais promover fraudulentamente ou por decreto quem não atingiu o mínimo necessário em termos de conteúdos, dada a relevância dos conteúdos para a vida, para o convívio, para a cidadania, etc

No entanto justamente a partir da época em que os gastos por parte do poder público tornaram-se mais onerosos, surgiu esse discurso falacioso, satanizando a reprovação dos que não atingiram o mínimo e defendendo, nas entrelinhas, a promoção de pessoas não habilitadas. 

E todavia diplomas e certificados conferem possibilidades, sendo instrumentos de poder. 

Destarte se produzir massas é sério problema, e dar-lhes voto outro problema, dar-lhes poder ou acesso é mais um problema.

Agora o que quero salientar é outro viés do discurso.

Caso o processo de ensino aprendizagem seja levado a sério e a reprovação admitida como recurso necessário ou indispensável, devemos ter em mente que a cada cinco alunos reprovados numa turma, teremos a necessidade de abrir mais uma turma a cada quatro ou cinco anos e mais uma escola ao cabo de uns vinte anos - Dobrando o número de escolas, professores e funcionários a cada quarto de século... Sem contar com os insumos por nós mencionados.

Isso numa triste conjuntura em que se fala em responsabilidade fiscal, cortes, limites, economia, Estado mínimo e outras perversões neo liberais tomadas ao modelo empresarial.

A reprovação de alunos não habilitados é meramente questão de economia ou de contensão de gastos - Fabricamos massas e corrompemos os fundamentos da democracia, do pensamento científico e do laicismo por 'razões' de natureza financeira - O Estado não quer investir na formação integral dessas pessoas...

Temos aqui, o mesmo agente, o Mercado, atuando contra a Educação, tal e qual atuado desastrosamente, contra a qualidade política, o patrimônio ecológico, o patrimônio histórico, o acesso a informação, a produção artística, o convívio tradicional, etc

Mais um flagelo do economicismo - Que nos empurra rumo a barbarie.

Não querem arcar com os custos de uma educação séria e de qualidade - A qual implica paulatino aumento da estrutura material, em termos de edifícios, professores, material, aparelhos... E é exatamente por isso que esse governo irresponsável e seus lacaios editam esse discurso anti reprovação...

Disto tiram proveito os demagogos, peritos em manipular as massas ineptas em proveito de si mesmos ou de seus patrocinadores... E encontram-se o político, o econômico e o sectário... 




quarta-feira, 6 de dezembro de 2023

A Escola e o Terror da Reprovação...

Não sei porque pegou na Escola o gosto pela aprovação automática ou por meio de decretos políticos que fixam o número dos alunos que podem ser reprovados por sala, turno ou unidade... Alias assim fica fácil para o mesmo governo alegar que a educação esta dando excelentes resultados, uma vez que, por decreto, determina a aprovação dos que não estão aptos a serem promovidos.

Agora quanto os motivos, creio serem de natureza diversa. Há é claro o bônus pago pelo Estado ou pelas prefeituras com base nos resultados educacionais ou no número dos alunos aprovados. E quem desejará reter se é pago para promover... 

Mas há também outros fatores.

Pois há quem acredite e afirme que reprovação seja sinônimo de Evasão e portanto que é necessário aprovar o dito cujo ou a dita cuja para que não deixe a escola e fique nas ruas... Melhor o aluno na escola, bagunçando, fingindo que aprende, enrolando ou sendo promovido sem saber, do que nas ruas, a mercê das drogas ou da violência.

Por essa altura a escola cesso de ser escola ou instituição suja precípua função é instruir e educar. E virou já abrigo, ou hospedaria, ou qualquer outra coisa.

Reconheço o problema mas não posso admitir que passar o aluno sem nada saber seja a solução.

E quando esse aluno chegar aos anos finais e deixar a escola sem conteúdo algum... Que será dele em tais circunstâncias...

E caso não saiba ler bem e obtiver um serviço em que a leitura seja indispensável para o bom desempenho de suas tarefas...

Há quem opine que o aluno X não possa ser retido porque tem determinadas limitações (Não laudadas.) e jamais obteve assistência especializada na escola. 

Me permitam então fazer um aparte sobre o aluno devidamente laudado que nem sem obtém a devida assistência.

Seja porque seus pais ou responsáveis cobraram o poder público... 

Os pais eram omissos...

Neste caso que fez o serviço pedagógico da Unidade escolar... 

Não há orientador naquela rede. - De fato o caso é grave.

Afinal para que serve o Conselho tutelar... 

Se é apenas para amolar professores e gestores, recambiando as escolas e salas os alunos problema, ouso te-lo em conta de inútil. Útil seria caso observa-se as redes de ensino, fiscaliza-se as unidades, denuncia-se as prefeituras e fizessem que a inclusão fosse de fato inclusão e não enrolação ou abandono criminoso. Reparem para que de fato cada aluno especial, em qualquer sentido, tenha um auxiliar, de preferencia com formação pedagógica - Pois assim tal clientela adquiriria ao menos os conteúdos que é capaz de adquirir!

Abandonar a criança ou as crianças numa sala superlotada sob a regência de um professor sobrecarregado e não qualificado é ato criminoso, pois implica descumprimento efetivo da lei. A criança deve sim, estar no meio natural, porém, sendo assistida por um monitor habilitado. 

Neste caso todos: Pais, professores, gestores e conselheiros deveriam acorrer ao poder público e a seus órgãos com o objetivo de prover a criança da assistência a que faz jus. É o caso de reivindicar ou cobrar antes de aprovar.

Este aluno no entanto, justamente por ter suas possibilidades limitadas, será promovido - Havendo amparo legal para isso. 

Já quanto ao aluno não laudado, deve a Orientação pedagógica, a equipe gestora ou o Conselho tutelar, solicitar aos pais ou responsáveis a ida ao médico, a realização de exames, etc sob pena de responsabilidade ou abandono. 

Agora enquanto não obtiver laudo ou a conclusão do médico for negativa, inexistindo qualquer problema físico ou mental, seja tratado como responsável, punido e se necessário reprovado.

Similar o caso do aluno materialmente necessitado ou cuja família seja problemática.

Insumos, como uniforme, merenda, material, etc ele efetivamente deve receber e recebe.

Neste caso esforce-se o mestre ou a mestra por ser receptivo, carinhoso, atento, cuidadoso, tolerante - Até onde se possa, etc 

Que se lhe ofereçam atividades de reforço ou complementares.

Satisfeitos, quanto possível for, tais demandas, seja esse aluno cobrado> Em termos de educação (Atitudinal) ou responsabilidade (Produção) tal e qual os demais.

Quando os pais e responsáveis se esquivam, o que todo esse povo > Professor, orientação, coordenação, gestão, conselho, etc deve fazer é trabalhar e colocar esses alunos em condições para serem devidamente cobrados e não ficar de braços cruzados para chegando fim do ano letivo alegar que tais alunos, por omissão da parte do poder público, fazem jus a aprovação - Quando por vezes absolutamente nada fizeram. E há meios porque possa ser o poder público cobrado e responsabilizado. 

Há quem alegue enfim, que a reprovação é sempre um ato subjetivo de rancor ou vingança por parte do professor, e devo dizer que é um argumento reducionista e miserável.

Claro que há professores que fazem mau uso da reprovação. Como o assassino faz mau uso de uma faca... E... nem por isso deixamos de usar a faca

Como diziam os antigos romanos: O Mau uso ou abuso não tolhe o uso.

Destarte se é execrável o uso da reprovação a guisa de vingança, outro o caso quando corretamente empregada, tendo em vista certos norteamentos pedagógicos, como um grau ou nível elementar de aproveitamento.

Injusto seria aprovar um aluno que não apenas nada aprendeu como não buscou aprender ou nada fez para aprender, e promove-lo nas mesmas condições que um aluno aplicado e responsável. 

Promover aquele que se esforçou ao máximo para adquirir o conteúdo mínimo exigido e reprovar aquele que pouco o nada fez para adquirir esse conteúdo é algo perfeitamente justo, desde que garantidos a todos os alunos as condições mínimas em termos de insumos e assistência.

Promover em massa ou como rebanho os que se aplicaram e os que não mostraram qualquer interesse é desestimular os primeiros ou sugerir-lhes que tanto dá estudar como não estudar.

Por isso tenho dito que não há ensino sem reprovação, como não existe educação sem punições ou castigos (Claro que não estou me referindo a castigos físicos ou a agressão!!!). Educar é sempre restringir. Ensinar é sempre considerar a retenção de determinados conteúdos, até que sejam eles atingidos. Aquele que em condições de igualdade com os demais e que tendo recebido a assistência a que faz jus, não atingiu o nível estipulado para cada conteúdo - Mesmo após diversas tentativas de recuperação! - permaneça no mesmo ano até atingir o nível estipulado. 

Mas professor, nesse caso o aluninho se sentiria humilhado...

Melhor a sala inteira se sentir injustiçada não é mesmo...

E assim caminha a humanidade por seus tortuosos caminhos.