Eluana Englaro morreu no dia 09/02 em uma clínica na cidade de Udine. Eluana estava há 17 anos em coma e era alimentada por sonda. A família ganhou o direito de deixá-la morrer, os médicos desligaram os aparelhos que a alimentavam e a hidratavam.
O premiê Silvio Berlusconi é contra a eutanásia (afinal de contas não era ele que estava no lugar da Eluana), lamentou. Eluana morreu quando o senado italiano discutia a aprovação de uma lei que iria barrar a morte assistida.
Como não podia deixar de ser o Vaticano se intrometeu no assunto, porque o Vaticano é pela vida, contra a cultura de morte. O cardeal Javier Lozano Barragán, presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde da Santa Sé, disse à imprensa italiana: "Que o Senhor a acolha e perdoe aos que a levaram até aqui."
É engraçado como essa igreja defende a vida de uma pessoa vegetativa, ela que torturou e matou milhares de pessoas saudáveis durante toda a Idade Média. Essa Igreja que fez as Cruzadas que mataram outras milhares de pessoas no Oriente, para proteger os "lugares sagrados".
O problema dos papistas é que eles crêem que Deus dá e tira a vida, e se o homem tira a vida de alguém por meio da eutanásia, ele toma o lugar de deus, porque para morrer, já não é preciso dele. Assim como não é preciso que uma mulher faça promessas para ter um filho, basta que faça um tratamento de fertilidade.
Que vida era essa que a Eluana vivia? Vale a pena deixar uma pessoa viver num estado vegetativo? Uma vida sem qualidade pelos caprichos de uma religião ridícula? Será que a religião tem direito de aprisionar uma pessoa numa cama por vários lustros e décadas em nome da "vida" e contra "a cultura de morte?". Leitor(a) amigo(a) você gostaria de ser a próxima vítima do Vaticano e/ou dos conservadores? Pense bem nisso.
Um comentário:
Vixe. Quanto a ela, não me atrevo a dzier um "a", mas, se fosse comiga, NÃO DESLIGUEM COISA NENHUMA! haha
Ei, Félix, viq vc aprendu como pôr links no texto, ficou bem legal! :D
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