domingo, 20 de setembro de 2015

O islamismo enquanto estado de privação de direitos

Nossas leis estão longe de serem perfeitas.

Subsiste ainda o conflito entre legalidade/direito e justiça. Nem sempre nossas leis e códigos tem sido postos ao serviço da justiça e a justiça feita como deveria.

Nem podemos negar a existência da corrupção, da venalidade, do abuso, etc

Na prática ainda convivemos com a desigualdade, mesmo a nível das condições primárias.

Idealizar o que temos em nosso redor seria desonesto.

Todavia, ao menos teoricamente, nossas leis assumem as exigências da liberdades e buscam afirma os direitos humanos sob a forma de garantias. Imperfeitas e precárias que sejam reconhecem nossas leis os direitos essenciais da pessoa humana. Por defeituosos que sejam nossos códigos sacramentam a dignidade ímpar do homem e isto, neguem quem quiser e puder é um benefício.

Pois é um ponto de partida para lutarmos pela concretização de tais garantias e, consequentemente por uma Sociedade mais humana, justa, digna e fraterna. Mantendo nossas leis de pé, tomando a mesma direção, ampliando-as, aprofundando-as, forjaremos um novo mundo, um mundo melhor para todos; um mundo em que os seres humanos não sejam avaliados pelo que trajam, comem, bebem, ouvem, etc mas apenas e tão somente pelo que fazem ao próximo.

Nada mais importante, a princípio do que conceder um espaço legal ao outro. Nada mais importante do que conceder um amparo legal as minorias. Nada mais importante do que conceder a proteção da lei as diferenças!

Nada contra uma unificação intelectual ou ética obtida por meio do diálogo no plano da liberdade.

Todavia uma unificação comportamental e externa obtida por meio da força ou da coação repudiamos.

Toda e qualquer unidade deve ser buscada no plano da liberdade, por meio da demonstração e não da imposição arbitrária. A lei que buscamos é a lei da justiça e não a lei do mais forte!!!

Sonhamos com uma sociedade plenamente igualitária em que a mulher, o homossexual, a criança, o trabalhador, o deficiente, o estrangeiro, o dissidente religioso e até mesmo o animal sejam não só tratados mas encarados do mesmo modo que o homem, o heterossexual, o adulto, o patrão, o fisicamente perfeito, o nacional, o 'ortodoxo' e protegidos pela lei.

Sonhamos com uma sociedade completamente livre e igualitária, e consequentemente expurgada de preconceitos ou privilégios arbitrários cujo único fim é a negação do outro.

Sonhamos com uma Sociedade de todos os preconceitos como o machismo, o adultismo, a homofobia, o classismo, o racismo, o fascismo, o fanatismo religioso, etc Estamos fartos com desta sociedade arbitrária cujo tipo predominante é o patriarca, adulto, heterossexual, economicamente bem sucedido, saudável, valente e abençoado pela religião oficial. Até podemos tolerar este tipo padronizado e conviver com ele. O que não podemos permitir é que determine as vidas de todos os cidadãos em geral a ponto de exigir que sejam reproduzam seu comportamento.

O islã no entanto ou melhor a sharia, implica na fixação do tipo.

E trás em si ideal unitário e excludente de Sociedade, governada pela vontade deste homem adulto, heterossexual, próspero, saudável, valente, conformado com a ortodoxia... que é o tipo fixado pela cultura árabe do século VII desta Era. Daí a negação ao direito de existência de todas as outras culturas feministas, sexualmente diversificadas, pluralistas, democráticas, etc As quais são encaradas como essencialmente más ou corrompidas.

É verdade que o islã ampliou os direitos da mulher em comparação com a primitiva Sociedade árabe. Pois proibiu que as meninas fossem enterradas nas areias do desertou e permitiu a mulher acesso aos tribunais. No entanto ao mesmo tempo de implementou tal progresso o islã impossibilitou qualquer tipo de avanço ulterior pelo simples fato de proclamar as leis religiosas baixadas por Maomé como divinas, perfeitas, sagradas e imutáveis.

Aumentou os direitos da mulher mas ao mesmo tempo pretendeu e pretende ter fixado seu estado para todo sempre.

Concedeu-lhe direito a vida e acesso aos tribunais. Mas santificou sua inferioridade perante o homem e recusa-se obstinadamente a reconhecer a plena igualdade entre homens e mulheres. Para o islã a igualdade de gênero é uma doutrina essencialmente herética. E por que? Porque o Corão e a Sunah, afirmam explicitamente a inferioridade da mulher e a superioridade do homem, abençoando oficialmente o machismo.

Para o islã o machismo é sagrado, pois faz parte de sua religião na medida em que é proclamado pelo Corão e pela Sunah. O muçulmano radicado no Ocidente que disser a uma mulher que o islã reconhece seus direitos e sua igualdade jurídica não passa dum mentiroso ou dum fanfarrão sem consciência.

Basta dizer que segundo a Sunah, os sahis, Hadiths, fiks, etc O testemunho de uma mulher perante o cadi vale apenas a metade do que o testemunho de um homem. Portanto é necessário o testemunho de duas mulheres para impugnar o testemunho de um só homem, o testemunho de quatro mulheres para impugnar o de dois homens, e assim por diante. Diante disto onde fica a tão alardeada igualdade???

Além disto o islã, como qualquer cultura primitiva sanciona explicitamente o estupro de mulheres não muçulmanas com o intuito de engravida-las. Todas as batalhas promovidas pelos bons muçulmanos terminaram com um estupro coletivo de 'infiéis'. Pelo simples fato de que as primeiras delas foram abençoadas pelo próprio Maomé! O qual após cada batalha tomava para si algumas jovens, via de regra as mais belas, adicionando-as a seu harém.

Logo, muçulmano algum e sã consciência pode negar a instituição do estupro. Isto mesmo, a instituição do estupro, pois a religião muçulmana sanciona e abençoa o estupro de mulheres muçulmanas em caso de guerra ou de simples resistência a jihad por eles proclamada!

Já quando a mulher islamizada jamais poderá sair da tutela do pai, do esposo ou dos filhos mais velhos. Sendo sempre uma tutelada... Não pode escolher seu noivo. Podendo ser dada em casamento por seus pais - especialmente se pobres - a qualquer velhote assanhado, desde que rico, ao completar doze anos. Desde então deve integrar-se ao Harém se for o caso e executar os serviços domésticos que lhe são impostos pela esposa mais velha.

Deve além disto estar acessível a seu senhor, sempre que este o desejar. Segundo a lei muçulmana a mulher não tem o direito de negar sexo ao esposo, deve querer sempre, ceder sempre ou, apanhar até ceder, ser imobilizada e estuprada. É o estupro conjugal um direito do patriarca assegurado pela legislação religiosa do islã e portanto uma instituição sagrada. É bem verdade que teoricamente pode requisitar o divórcio. Devendo para tanto retornar a casa de seus pais completamente desmoralizada e ali permanecer até o fim de seus dias uma vez que o islã também dificulta ao máximo a possibilidade da mulher trabalhar e consequentemente de poder sobreviver independentemente ou seja longe do marido ou de seus pais.

Caso permaneça na casa do esposo sempre poderá ser surrada, por qualquer motivo: se falar alto com ele, se for tagarela demais, se sair de casa sem permissão, etc Em diversas circunstâncias permite a lei islâmica que a mulher seja agredida fisicamente. É o que os clérigos dessa religião chamam de disciplina. A disciplina faz parte do Islã.

O acesso das mulheres a rua, e consequentemente a vida pública também é desaconselhado pelas leis e tradições. Devendo permanecer ela reclusa no seio do lar, agora se desejar sair deverá pedir permissão ao marido e ir acompanhada por ele ou por algum parente homem mais velho, qual seja seu pai, irmão ou filho. No máximo podem as mulheres sair em grupos, mas, neste caso, sempre veladas e trajadas como freiras.

A bem da verdade os homens muçulmanos também escondem seus corpos, trajando ou a tradicional túnica ou calças cumpridas e camisas de meia manga ou manga cumprida. Incomum os próprios homens trajarem camiseta e bermuda nas sociedades muçulmanas. Apenas não cobrem suas cabeças com icabs, shadores e burcas.

De fato mais do que a sociedade calvinista ou puritana a Sociedade muçulmana jamais conseguiu aceitar de fato a existência do corpo, quanto mais dos órgãos sexuais. É uma Sociedade para a qual o corpo ou o sexo não existem. Uma sociedade que busca esconder ao máximo o corpo e ocultar tudo quanto esteja relacionado com a sexualidade humana. O prazer feminino em especial é radicalmente condenado pelas tradições, o que abre precedente para que centenas de milhares de meninas tenham seus clítoris mutilados i é sejam castradas!

A castração é justificada por inúmeros clérigos ortodoxos uma vez que seu objetivo e evitar que a mulher traia seu esposo tendo em vista a obtenção de um prazer sexual mais intenso.

Além disto os clérigos machistas esforçam-se por convencer suas servas de que as mulheres ocidentais que ousam mostrar seus braços e pernas, além de trabalhar e de contestar o marido não passam de prostitutas condenadas ao inferno e que semelhante tipo de conduta é essencialmente maléfica. Isto a ponto de declararem que é verdadeiramente livre a mulher que vive presa em sua casa, esconde-se debaixo da burka, jamais resiste a seu esposo e deixa-se agredir por ele sem reagir! Esta mulher escravizada é a mulher livre segundo a visão desses clérigos desalmados, autênticos psicopatas.

Um dos fenômenos mais abomináveis e monstruosos que tenho observado na Sociedade moderna é o das feministas ou anarco feministas que se calam ou omitem diante o islã, ou pior, daquelas que aplaudem e portanto sancionam a expansão desta fé essencialmente machista e opressora.

continua

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