sexta-feira, 16 de julho de 2010

Acerca do fanatismo

Outro dia, um amigo e leitor deste blog pediu que eu abordasse o problema do fanatismo. Pois bem, é o que farei.
Primeiro temos que definir o que seja fanatismo.

A palavra fanático vem do substantivo fanum que significa templo, por tanto, fanático queria dizer pertencente ao templo e teve um tempo em que chegou a significar protector do templo.

Segundo sua etimologia fanático é aquele que pertence ao templo. Uma definição mais do que feliz. Pois o fanático não é dono de si mesmo, é um alienado, pertence a um outro que o manipula através de uma ideologia. No entanto o fanático pensa que é livre, pois se soubesse que é um escravo, não se conformaria com o seu estado.

Ele é um objeto da religião, ele foi feito para a religião e não o contrário, isto é, a religião não foi feita para ele. 
Por ser alienado, o fanático não pensa, deixa que outros pensem por ele, e este apenas reproduz aquilo que vê e ouve.

Exemplos de fanatismo: Criacionismo - doutrina que ensina que o todas as criaturas foram feitas imediatamente por Deus em seis dias, literalmente. 
O criacionismo não admite a teoria da evolução, porque esta vai de encontro a interpretação literal do Gênesis. E  não adianta demonstrar para esses fanáticos que o Gênesis não é um livro de ciências ou que se pode interpretá-lo culturalmente. Também não adianta mostrar evidências de que houve uma evolução de todas as espécies.

A guarda do sábado: Os adventistas do sétimo dia, são capazes de faltar no emprego ou mesmo preferir ficar desempregados do que "profanar" o sábado.  A razão do sábado já não é o descanso, mas a idolatria de Saturno, Saturday (inglês - dia de Saturno).

Outro exemplo de fanatismo, ver uma pessoa morrer num culto e não tomar nenhuma providência como mostra o vídeo abaixo.


Outro tipo de fanatismo bem mais grave:


Acredito que apesar da brevidade do texto consegui definir o que seja o fanatismo. Sem mais, deixo o leitor entregue as suas reflexões.

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