Caros navegantes, deixo aqui 12 senhores vídeos sobre o perigo do criacionismo que se reveste com farrapos de "ciência". Nesse documentário, vocês verão o Caso Dover, e como os criacionistas são fanáticos e desonestos. E o melhor de tudo aula de biologia e direito de forma bem descontraída. Espero que gostem.
2 comentários:
Muito bom esse documentário. Não conhecia este caso, e quero parabenizá-lo por ter facilitado aqui o nosso acesso a ele. Assistindo-o, fica fácil enxergar as estratégias obscuras usadas pelos defensores do criacionismo, na tentativa de introduzir forçosamente nas escolas, uma “teoria” paralela ou, de preferência para eles, alternativa à Teoria da Evolução das Espécies, pois esta última, para eles, provavelmente levaria os jovens alunos daquela cidade norte-americana à perigosa descrença em alguns ensinamentos religiosos passados tradicionalmente pelos seus pais. A maioria desses defensores mais radicais, procura confundir desonestamente o conceito de teoria, como é o caso da elaborada por Darwin, com uma espécie de "achismo", e que, segundo eles, ainda estaria cheia de lacunas que colocariam em dúvida a sua veracidade. Os criadores do conceito de Design Inteligente, tentaram neste episódio, sustentar inutilmente suas teses, através de livros encomendados para defender o criacionismo de maneira disfarçada, mas cuja fraude é minuciosamente descoberta. Eles alegam que alguns órgãos do nosso corpo, como os olhos, por exemplo, devido à sua alta complexidade, não poderiam ter evoluído lentamente, mas teriam sido desenhados de forma inteligente e repentinamente por um projetista (leia-se Deus), que estaria sempre atento às necessidades momentâneas de cada espécie. Para mim, é óbvia a inconsistência deste pífio argumento, comparados ao de Darwin, mas enfim, não se tratou, na verdade, apenas de julgar este absurdo, mas do direito dos pais de alguns alunos, de que seus filhos não fossem obrigados a ouvi-los em uma aula de Ciências. E nem tampouco que professores defensores da melhor tradição científica, fossem obrigados a ensiná-los contra suas vontades. Felizmente, neste notável e histórico episódio, venceu a razão.
Também sou professor, e por várias vezes alguns colegas, ao procurarem ingenuamente (ou não) uma causa para a situação da falta de educação dos alunos, colocam a culpa na ausência ou desintegração de uma moral religiosa, o que discordo plenamente. A questão social é muito mais ampla para sermos reducionistas a este ponto.
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