Quem acompanha este blog, talvez tenha notado alguma mudança no escritor. Não foi o escritor que mudou, mas outro escritor está a postar suas ideias aqui, é o professor Domingos.
Não concordo com algumas de suas ideias, mas respeito suas posições ideológicas, porque é um homem inteligente.
Mas vamos ao que de fato interessa. Durante os últimos dias tenho lido e estudado sobre a reforma agrária e cheguei a conclusão que é difícil abordar tal tema.
Li o livro de Paulo Martinez A Reforma Agrária e li também o livro O Que É Questão Agrária de José Graziano da Silva. O primeiro autor diz que todos são a favor da reforma agrária, isto é, a direita e a esquerda. Só diferem no modo como querem essa reforma.
Paulo Martinez disse que os planos de reforma agrária não dão certo, porque foram mal planejados com o intuito de enganar os camponeses. Com a modernização do campo, os camponeses perderam seus trabalhos e tiveram que migrar para as cidades. Como não há emprego para todos, muitos entraram para subempregos ou para a marginalidade e não poucas mulheres se tornaram prostitutas, obrigadas que foram para sobreviver.
Segundo as classes dominantes a reforma agrária serviria apenas para desafogar as grandes cidades e diminuir os índices de criminalidade. Por isso, as classes dominantes não tem interesse numa reforma agrária que atinja todos os camponeses pobres. As cidades precisam dessa mão-de-obra barata que saí dos campos. Ora, se houvesse uma reforma agrária ampla e justa, as cidades esvaziariam e a mao-de-obra encareceria. Segundo Paulo Martinez a reforma agrária não é uma questão de terras mas de gente. As indústrias precisam da mão-de-obra liberada pelo campo.
O segundo autor mostra como o capitalismo transforma a natureza, e demonstra que os anarquistas estão errados ao querer destruir o modo do sistema de produção, porque isso seria um retrocesso. Jose Graziano da Silva demonstra igualmente que uma coisa é a questão agrária e outra é a questão agrícola. A questão agrária trata dos que trabalham no campo ao passo que a questão agrícola diz respeito ao modo como se produz e quanto se produz.
Este autor mostra que os verdadeiros prejudicados nos campos são os pequenos produtores que ficam à mercê dos vendedores de insumos, de máquinas, etc... José Graziano mostra como o pequeno produtor, proprietário de minifúndio é obrigado a trabalhar temporariamente nas grandes terras em busca de sua subsistência, uma vez que sua propriedade não consegue abastecer sua família o ano inteiro. E por incrível que pareça há uma contradição no modo de vida do proprietário-empregado porque na época de colheita, sua família não consegue dar conta da colheita, então o dono do minifúndio contrata outros trabalhadores.
Ambos os escritores são bons, apontam para coisas que o senso comum não quer enxergar, seja por ser mais cômodo ou por malícia. A reforma agrária só não aconteceu, não é porque faltam terras, mas porque pode faltar pessoas nas indústrias. O pequeno produtor por sua vez, tem que aceitar os preços das indústrias de insumos e maquinarias e quando sua propriedade se torna insuficiente, ele se torna um assalariado.
De tudo isso concluo só uma coisa: A reforma agrária é necessária!
terça-feira, 28 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Samba enredo da TFP
SAMBA ENREDO DA TFP
(Carlos Melo / Laert Sarrumor)
TFP pede passagem, pra mostrar sua bateria
E seu passado de coragem, defendendo a Monarquia
Salve Plínio Correia de Oliveira, precursor da linha-dura
Grande baluarte da ditadura
Legislador da Inquisição, implacável justiceiro
Homem de grande erudição, lia Mein Kampf no banheiro
No tribunal de Nuremberg, defendeu o Mussolini
Sob os auspícios do Lindenberg
E hoje ele se preocupa com a infiltração comunista
No clero progressista
(E o Lefèbvre?)
Lefèbvre, fiel companheiro, incomparável amigo,
Irrepreensível mentor
Exerce completo fascínio
e vai incutindo no Plínio
o gênio conservador
Digno de um poema do Ezra Pound
quer que o Brasil se transforme
num imenso playground
No Carnaval, a escola comemora
nascimento de Nossa Senhora
E a defesa da tradição
cantando esse refrão:
Anauê, Anauê, Anauá, TFP acabou de chegar!
E hoje sou fascista na avenida
minha escola é a mais querida
Dos reaça nacional
Plim, plim, plim, plim, plim, plim, plim, plim, plim,
Era assim que a vovó seu Plínio chamava…
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Dawkins critica o papa por ocasião de sua visita na Inglaterra
Um vídeo interessante e com bons argumentos! Não sou ateu, mas concordo com o que o Dawkins falou.
sábado, 18 de setembro de 2010
Chapéuzinho Vermelho - uma outra versão
Era uma vez uma menininha que foi levar doces e guloseimas para sua vovózinha. Sua mãe mandou tomar cuidado com o candidato à presidência José Serra, porque é comedor.
Chapéuzinho Vermelho o encontrou e soube que não só comeu sua avózinha, o Lobo Mau, o caçador e outras pessoas. Veja o vídeo abaixo:
Chapéuzinho Vermelho o encontrou e soube que não só comeu sua avózinha, o Lobo Mau, o caçador e outras pessoas. Veja o vídeo abaixo:
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
A Terra sem humanos
Vale a pena assitir. As projeções científicas mostram que não somos necessários à natureza e que da mesma forma que surgimos podemos desaparecer. Somos uma espécie como outra qualquer. Talvez por termos conhecimento disso, sejamos os únicos infelizes. A Terra não precisa de nós, e se desaparecermos a natureza agradece. O site da Scientific American Brasil oferece um infográfico animado ao navegante, que pode ser acessado clicando aqui.
domingo, 12 de setembro de 2010
A Revolução dos Bichos
Li há alguns anos o livro a Revolução dos Bichos de George Orwell, uma dura crítica ao stalinismo. Na época eu não era comunista, e confesso que esse livro mexeu comigo, porque sempre tive uma veia socialista e há muito já detestava "a exploração do homem pelo homem" seja pela burguesia, seja pelos pseudos-comunistas.
Mas por que escrevo este texto? Na verdade, eu queria já tê-lo escrito há tempos, mas tinha medo de não ser compreendido por algum comunista e ser tachado de trotskista. Voltando ao porquê do texto. eu resolvi escrever porque li um artigo genial do amigo J.L Tejo, também militante comunista em que tece crítica ao stalinismo. Para quem quiser ler o texto pode clicar ao lado: Trotsky Futebol Clube. Esse texto é muito esclarecedor.
Agora que o amigo leitor sabe porque escrevo este texto, vamos a análise do opúsculo: "A Revolução dos Bichos".
O major que é um porco idoso que incita os animais a fazerem a revolução é Lênin. O Major morre três dias depois. Os animais fazem a revolução e expulsam o Sr. Jones da fazenda. Os porcos assumem a liderança. Os mandamentos do Major são escritos na parede:
Os sete mandamentos declarados por Major são escritos na parede:
“Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo.
O que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo.
Nenhum animal usará roupa.
Nenhum animal dormirá em cama.
Nenhum animal beberá álcool.
Nenhum animal matará outro animal.
Todos os animais são iguais.”
Napoleão e Bola de Neve se destacam na liderança. Bola de Neve é um porco inteligente e verdadeiramente socialista, ele é Trotsky. Sua inteligência e o fato de ser querido dos animais causa inveja a Stálin que é o porco Napoleão, que dá um jeito de expulsar Bola de Neve (Trotsky) da fazenda. E conta várias mentiras contra ele, convencendo os animais de que ele era um traidor. com outros porcos corruptos no poder, ele começa a mudar as leis de modo que só alguns animais mais perspicazes conseguem perceber as sutis mudanças. Os animais que se rebelam são mortos.
No regime stalinista havia os inocentes úteis como o cavalo Sansão que sempre dizia: "O camarada Napoleão sempre tem razão" por mais absurdos que fizesse. Ainda hoje, outros cavalos, outros Sansões que defendem com unhas e dentes o Sr. Stálin, repetindo a jaculatória: "O camarada Stálin sempre tem razão".
A lei mais importante que era: "Todos os animais são iguais" foi transformada em "todos os animais são iguais mais alguns animais são mais iguais que os outros".
Essa sátira é um alerta contra esses comunistas cegos que veneram a figura nefasta do "pai e guia genial dos povos".
Sempre falo que os comunistas devem oferecer ao povo algo melhor do que o capitalismo, porque se é para oferecer uma nova União Soviética stalinista é melhor ficarmos no ponto que estamos. Porque exploração por exploração, ficarei com a velha exploração que já conheço.
Os stalinistas dizem: "mas Stálin foi homem ele não era santo, cometeu erros". Tudo bem, mas se ele criticou o capitalismo como pôde oferecer ao povo soviético algo similar ou pior que o capitalismo?
Concluindo: Comunista sim, marxista também, leninista de igual maneira, stalinista jamais!
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Evolucionismo e religião são incompatíveis?
Dedico essa postagem ao meu grande amigo Ravick Bitencourt, agnóstico, engenheiro botânico, cartunista e filósofo nas horas vagas, um homem equilibrado.
Criacionistas e ateus evolucionistas estão de acordo num ponto: A religião é incompatível com a Teoria da Evolução. Sobre isso não há o que discutir, é ponto pacífico entre ambos os grupos.
Os criacionistas dizem que a religião é incompatível com o evolucionismo porque este desmente a Bíblia, a Criação de Deus feita em 6 dias de 24 horas; Os evolucionistas ateus por seu turno dizem que Darwin destruiu a fé, e que ninguém pode ser simultaneamente religioso e evolucionista. Tanto um lado como outro estão redondamente enganados.
Por mais que eu preze Darwin e sua obra, bem sei que ele não foi o primeiro evolucionista, apenas sistematizou e divulgou, antes dele tivemos Lamarck, o verdadeiro "pai do evolucionismo" (que aliás era cristão devoto) e Darwin se referiu diversas vezes a ele em sua obra. Já o avô de Darwin também era evolucionista e podemos regredir mais tempo ainda, e encontraremos o evolucionismo em Buffon. Então, o evolucionismo não é uma coisa nova, mas muito antiga, antiquíssima para ser mais exato. A primeira notícia que se tem do evolucionismo data de mais de 2.500 anos. Foi o filósofo pré-socrático Anaximandro quem postulou a primeira vez a evolução como hipótese científica, hipótese, hipótese sim, porque ele não dispunha dos meios para testar sua hipótese. A hipótese só deixa de ser hipótese e passa a ser teoria quando ela é testada e verificada. Por aí se vê que a ideia de evolução é muito antiga, e que o evolucionismo não nasceu do ateísmo e nem evolucionismo é sinônimo de ateísmo como querem alguns desinformados.
O cristianismo não é avesso ao evolucionismo, posto que antes de Darwin muitos cristãos tinham concepções avançadas acerca da criação, dentre eles cito: Orígenes de Alexandria, Gregório de Nissa e Agostinho de Hipona.
Falemos agora de Richard Dawkins que é um cientista brilhante, mas faz da ciência a sua religião e sua metafísica, coisa aliás criticada por Nietzsche com maestria em Gaia Ciência.
"Quando João Paulo escreveu uma carta endossando o darwinismo, a resposta de Richard Dawkins foi simplesmente dizer que o papa era hipócrita, que ele não podia falar genuinamente sobre a ciência e que o próprio Dawkins preferiria um fundamentalista honesto".¹
Então segundo Dawkins para ser evolucionista é preciso ser ateu, mas isso não é uma forma de dogmatismo? Um dogmatismo às avessas?
Mas Stephen Jay Gould que era agnóstico afirmou: "Ou metade de meus colegas é absurdamente estúpida, ou então a ciência darwinista é totalmente compatível com as crenças religiosas convencionais, e assim, compatíveis com o ateísmo".²
Vejamos como o cristianismo encarou a evolução antes de Darwin: "Já no século IX, um cristão devoto chamado de Job de Edessa afirmava que a verdadeira criação deve ser entendida dentro da ideia de que Deus criou os elementos básicos para que fosse levada adiante a criação e seus inumeráveis gêneros e espécies".³
"No fim da Idade Média era comum ouvir notícias sobre a captura de seres intermediários entre homens e macacos, chamados de elo perdido. durante a Idade Média e na Antiguidade o homem era concebido como um animal. O que o distinguia de outros animais era o fato de poder manter contato com Deus, mas para isso deveria purificar-se, isto é, deixar para trás um pouco de sua condição animalesca.
A imutabilidade das espécies não era, igualmente um preceito da sociedade antiga ou medieval e não fazia parte, de forma alguma do clima intelectual da época e nem mesmo da Igreja".¹*
Segundo Bizzo (1989) "Apenas mais tarde, quando começaram a aparecer dissidências no seio da Igreja, e com o advento da Reforma, começa-se a observar uma postura mais inflexível, sendo exigido o retorno à estrita leitura das escrituras".²*
Somente os extremistas ateus e criacionistas podem afirmar que religião e evolucionismo são incompatíveis, ambos os grupos ignoram a história, não se deram ao trabalho de pesquisar ou agem de má fé, o que é pior. Os sábios já diziam que: Extrema si tagunt, isto é, os extremos se tocam. Esses extremos são o ateísmo militante e o fundamentalismo cristão, que de cristão só tem mesmo o nome. Concluindo, religião e evolucionismo são compatíveis e podem andar de mãos dadas, basta ter equilíbrio, ou melhor, é uma questão a ser resolvida pela dialética.
Notas:
¹ McGRATH Alister & McGRATH Joanna. O Delírio de Dawkins. Editora Mundo Cristão, São Paulo, 2007.
² Idem
³ BIZZO, Nelio Marco Vicenzo. O Que é Darwinismo. Coleção Primeiros Passos nº 192. Editora Brasiliense, São Paulo, 2ª ed.1989.
¹* Idem
²* Idem
Criacionistas e ateus evolucionistas estão de acordo num ponto: A religião é incompatível com a Teoria da Evolução. Sobre isso não há o que discutir, é ponto pacífico entre ambos os grupos.
Os criacionistas dizem que a religião é incompatível com o evolucionismo porque este desmente a Bíblia, a Criação de Deus feita em 6 dias de 24 horas; Os evolucionistas ateus por seu turno dizem que Darwin destruiu a fé, e que ninguém pode ser simultaneamente religioso e evolucionista. Tanto um lado como outro estão redondamente enganados.
Por mais que eu preze Darwin e sua obra, bem sei que ele não foi o primeiro evolucionista, apenas sistematizou e divulgou, antes dele tivemos Lamarck, o verdadeiro "pai do evolucionismo" (que aliás era cristão devoto) e Darwin se referiu diversas vezes a ele em sua obra. Já o avô de Darwin também era evolucionista e podemos regredir mais tempo ainda, e encontraremos o evolucionismo em Buffon. Então, o evolucionismo não é uma coisa nova, mas muito antiga, antiquíssima para ser mais exato. A primeira notícia que se tem do evolucionismo data de mais de 2.500 anos. Foi o filósofo pré-socrático Anaximandro quem postulou a primeira vez a evolução como hipótese científica, hipótese, hipótese sim, porque ele não dispunha dos meios para testar sua hipótese. A hipótese só deixa de ser hipótese e passa a ser teoria quando ela é testada e verificada. Por aí se vê que a ideia de evolução é muito antiga, e que o evolucionismo não nasceu do ateísmo e nem evolucionismo é sinônimo de ateísmo como querem alguns desinformados.
O cristianismo não é avesso ao evolucionismo, posto que antes de Darwin muitos cristãos tinham concepções avançadas acerca da criação, dentre eles cito: Orígenes de Alexandria, Gregório de Nissa e Agostinho de Hipona.
Falemos agora de Richard Dawkins que é um cientista brilhante, mas faz da ciência a sua religião e sua metafísica, coisa aliás criticada por Nietzsche com maestria em Gaia Ciência.
"Quando João Paulo escreveu uma carta endossando o darwinismo, a resposta de Richard Dawkins foi simplesmente dizer que o papa era hipócrita, que ele não podia falar genuinamente sobre a ciência e que o próprio Dawkins preferiria um fundamentalista honesto".¹
Então segundo Dawkins para ser evolucionista é preciso ser ateu, mas isso não é uma forma de dogmatismo? Um dogmatismo às avessas?
Mas Stephen Jay Gould que era agnóstico afirmou: "Ou metade de meus colegas é absurdamente estúpida, ou então a ciência darwinista é totalmente compatível com as crenças religiosas convencionais, e assim, compatíveis com o ateísmo".²
Vejamos como o cristianismo encarou a evolução antes de Darwin: "Já no século IX, um cristão devoto chamado de Job de Edessa afirmava que a verdadeira criação deve ser entendida dentro da ideia de que Deus criou os elementos básicos para que fosse levada adiante a criação e seus inumeráveis gêneros e espécies".³
"No fim da Idade Média era comum ouvir notícias sobre a captura de seres intermediários entre homens e macacos, chamados de elo perdido. durante a Idade Média e na Antiguidade o homem era concebido como um animal. O que o distinguia de outros animais era o fato de poder manter contato com Deus, mas para isso deveria purificar-se, isto é, deixar para trás um pouco de sua condição animalesca.
A imutabilidade das espécies não era, igualmente um preceito da sociedade antiga ou medieval e não fazia parte, de forma alguma do clima intelectual da época e nem mesmo da Igreja".¹*
Segundo Bizzo (1989) "Apenas mais tarde, quando começaram a aparecer dissidências no seio da Igreja, e com o advento da Reforma, começa-se a observar uma postura mais inflexível, sendo exigido o retorno à estrita leitura das escrituras".²*
Somente os extremistas ateus e criacionistas podem afirmar que religião e evolucionismo são incompatíveis, ambos os grupos ignoram a história, não se deram ao trabalho de pesquisar ou agem de má fé, o que é pior. Os sábios já diziam que: Extrema si tagunt, isto é, os extremos se tocam. Esses extremos são o ateísmo militante e o fundamentalismo cristão, que de cristão só tem mesmo o nome. Concluindo, religião e evolucionismo são compatíveis e podem andar de mãos dadas, basta ter equilíbrio, ou melhor, é uma questão a ser resolvida pela dialética.
Notas:
¹ McGRATH Alister & McGRATH Joanna. O Delírio de Dawkins. Editora Mundo Cristão, São Paulo, 2007.
² Idem
³ BIZZO, Nelio Marco Vicenzo. O Que é Darwinismo. Coleção Primeiros Passos nº 192. Editora Brasiliense, São Paulo, 2ª ed.1989.
¹* Idem
²* Idem
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Rap - a arte denúncia
O rap não é a arte pela arte, mas a arte denúncia, a arte que mostra as desigualdades e injustiças sociais. O rap é diferente do funk que faz apologia ao crime, que desvaloriza as mulheres, o funk é uma luta de rebeldes sem causa. O funk já chegou a burguesia, as novelas mostram bailes funks, a TV patrocina os funkeiros, mas os rapers tem um alto conteúdo filosófico e social, além da poesia e do som que eu adoro.
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Do não cumprimento do mandato integral
Se tem uma coisa que me deixa puto revoltado é o não cumprimento integral do mandato dos políticos. Isso, é fazer pouco do eleitor. É disso que vou falar hoje.
O não cumprimento do mandato integral existe praticamente em todas as escalas do poder. Exemplo: O candidato a vereador é eleito, dois anos depois se candidata a deputado federal. Como pode acontecer isso? O candidato não trai aqueles que nele votaram? O candidato não se elege para um mandato de dois anos ou para um mandato que o tempo fique a seu talante. Eu, quando voto, voto para que o candidato que escolhi cumpra rigorosamente os quatro anos de mandato.
Se o candidato ganha as eleições para deputado caso seja vereador, deixa dois anos de mandato sem cumprir, mas se perde a eleição, ele volta para seu mandato como se nada tivesse acontecido. Eu não confio em gente que se candidata para um cargo de quatro anos e cumpre dois, para poder disputar cargos nas esferas mais alta do poder. A quem representa um indivíduo desses?
Quero ver algum candidato decente fazer um projeto de lei que proíba vereadores, prefeitos, deputados e governadores entre outros de largarem seus mandatos pela metade. Deveria ser obrigatório o cumprimento integral do mandato ou então que renuncie ao cargo para o qual foi eleito.
O que leva um vereador largar o mandato para disputar um cargo mais alto? O amor pelo povo, o patriotismo? Duvido. Não duvido que tenha amor... pelo dinheiro, é claro. Caro leitor, se você gostou da ideia, espalhe, divulgue, pois o que há de mais nobre do quem socializar boas ideias?
O não cumprimento do mandato integral existe praticamente em todas as escalas do poder. Exemplo: O candidato a vereador é eleito, dois anos depois se candidata a deputado federal. Como pode acontecer isso? O candidato não trai aqueles que nele votaram? O candidato não se elege para um mandato de dois anos ou para um mandato que o tempo fique a seu talante. Eu, quando voto, voto para que o candidato que escolhi cumpra rigorosamente os quatro anos de mandato.
Se o candidato ganha as eleições para deputado caso seja vereador, deixa dois anos de mandato sem cumprir, mas se perde a eleição, ele volta para seu mandato como se nada tivesse acontecido. Eu não confio em gente que se candidata para um cargo de quatro anos e cumpre dois, para poder disputar cargos nas esferas mais alta do poder. A quem representa um indivíduo desses?
Quero ver algum candidato decente fazer um projeto de lei que proíba vereadores, prefeitos, deputados e governadores entre outros de largarem seus mandatos pela metade. Deveria ser obrigatório o cumprimento integral do mandato ou então que renuncie ao cargo para o qual foi eleito.
O que leva um vereador largar o mandato para disputar um cargo mais alto? O amor pelo povo, o patriotismo? Duvido. Não duvido que tenha amor... pelo dinheiro, é claro. Caro leitor, se você gostou da ideia, espalhe, divulgue, pois o que há de mais nobre do quem socializar boas ideias?
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