terça-feira, 22 de setembro de 2015

Os mitos da islamofobia, da cristofobia (crentofobia) e a Catolicofobia I

Até nisto islã e pentecostalismo se parecem.

Criando palavras de efeito ou como se dizia outrora frases de vã retórica por detrás das quais possam escudar-se e fugir ao estrondo da opinião pública!

Sustentam obstinadamente uma séria de preconceitos abomináveis e monstruosos. Folgam em atacar e agredir todas as outras fés. Não admitem quaisquer críticas. Atacam e profanam igrejas lá e terreiros cá. Condenam inexoravelmente o regime democrático. Arrogam-se de serem superiores ou melhores do que todos os outros homens. Nutrem a vã pretensão de comandar a vida alheia e de impor seus pontos de vista. Opõem-se a uma visão científica do mundo. Aspiram por destruir tudo quanto possa saber a paganismo. Apresentam ao mundo um deus rancoroso e vingativo. Ostentam um moralismo hipócrita e vão. Apreciam promover tumultos de ordem religiosa.

E por ai vai.

Agora quando colhem os frutos que plantaram uns gritam islamofobia! Outros Cristofobia!!!

Para tudo!

Mas quem é principiou a vindicar a Torá ou o Corão aspirando por regular nossas vidas através de tais livros???

Diz a boa moral, que creio ser perpetuamente válida, que o homem justo deve amar o que é bom e odiar o que é mau! Ninguém pode constranger a natureza racional a amar o que é mau ou a odiar o que é bom!

Portanto se você vem a público com o intuito de apoiar a aprovação de leis machistas, adultistas, homofóbicas, confessionais, etc é natural que me proteja e revindique meus direitos, denunciando sua religião como má.

Alias se não denuncia-la serei omisso e conivente.

Após ouvir o sermão do xeque Omar Bakri sobre a superioridade dos muçulmanos, sobre a beleza da desigualdade, sobre a necessidade dos muçulmanos atacarem os membros de todas as religiões da face da terra, etc você ainda espera que eu fique calado e com o rabo entre as pernas esperando que semelhante discurso emporcalhe minha terra natal ou meu pais convertendo-o num campo de batalha???

É o silêncio, o comodismo e a covardia dos bons que fortalece a tirania dos maus.

Qualquer  religião que pretenda demolir o sistema democrático e substitui-lo pela teocracia merece ser publicamente repudiada e combatida por todos os cidadãos.

Afinal quem deseja que seu filho seja constrangido a abraçar uma fé em que não crê ou que viva como cidadão de segunda classe ou de categoria inferior???

Francamente meus senhores: temos pleno direito de dizer não ao controle da Torá ou da sharia e de apegar-nos a nossas instituições democráticas as quais, se não são perfeitas, ao menos são muito superiores a servidão ou a hipocrisia.

Classifique nossa posição como quiser.

Classifique-a como islamofobia.

Que quer dizer isto?

Que temos horror a ela, que nos opomos a ela, que a odiamos e isto é a mais pura verdade.

Afinal como amar uma fé que trás inculcado em seu bojo valores como o machismo, o adultismo, a homofobia, a discriminação religiosa... que santifica o estupro conjugal, a castração feminina, o estupro de infiéis, a escravidão, a inquisição (Murtad), a ocultação do corpo, a guerra, a dissimulação religiosa... e cujo fim último é a arabização do planeta. Alias que pode haver de mais fascista do que a divinização da cultura árabe promovida pelo islã???

Como respeitar um sistema que não nos respeita e que se vangloria de não respeitar-nos?

Classifique-a como Cristofobia e gritaremos!

Não, não temos horror a Cristo.

Vocês sectários é que não anunciam o Cristo!

Desde quando Cristo deu lições de machismo, adultismo, homofobia, criacionismo, etc como vocês???

O que vocês ensinam é Paulo, é Moisés... Torá, Talmud, doutrinas de fariseus e saduceus...

Mas não o Evangelho que nada sabe a respeito de todas essas imundices atrevidas e que nos convoca a amar nossos semelhantes e a abster-se de julga-los.

Vocês pretendem falar em nome de Cristo mas tudo quanto fazem é santificar os elementos da cultura judaica.

Classifiquem como crentofobia ou pentecostalicofobia e a assumiremos como assumiremos nossa islamofobia.

Nem poderíamos pensar em amar um sistema pseudo religioso cujo fundamento é o tráfico de indulgências ou melhor de milagres. Um sistema fetichista que converteu a mensagem de Cristo em pura e simples pajelança! Um sistema essencialmente charlatanesco que vive de explorar a boa fé alheia, além de fomentar os mesmos preconceitos que o islã.

Religiões como estas não merecem pingo de respeito pelo simples fato de ainda não terem aprendido a respeitar os seres humanos.

Como poderia respeitar  essas fés que aspiram decidir o quanto devo pensar, fazer e ser?

Tenho fobia sim! Fobia da tirania, do despotismo, da opressão, etc especialmente quando afirmadas em nome de deus ou do sagrado.

Tenho íntimo e profundo horror a essas religiões obscurantistas e primitivas cujos líderes afirmam em alto e bom som o direito de atacar e escravizar os infiéis ou melhor desses canalhas que usam o nome divino com o objetivo de sobrepor-se aos outros e domina-los!

Sou islamofóbico e crentofóbico assumido porque ao contrário da condição racial ou social que é dada, a opção religiosa, ao menos no contesto ocidental em que vivemos, é livre.

Portanto se alguém permanece preso e atado a um religião opressora e obstinasse em professa-la, faz esta opção livre e conscientemente, merecendo ser responsabilizado pelas consequências que disto decorre!

Se uma pessoa instruída adere a um sistema religioso grosseiro, primitivo e vulgar manifesta que seus instintos são depravados e que não passa de um psicopata. Se uma pessoa permanece ligada a uma crença indigna é porque esta pessoa é indigna!

A ninguém é dado alterar sua herança genética. Também a condição social, ao menos no contesto capitalista, é um legado que pouquíssimos cidadãos conseguem ultrapassar. A religiosidade no entanto é livre! Podendo o ser humano regula-la como desejar!

Portanto se o cidadão mantem-se ligado a uma crença destrutiva a responsabilidade é dele e não do grupo social. Não é o grupo em que pretende ser inserido que deve tolerar suas loucuras, antes ele é que deve adaptar-se ao grupo ou ser repudiado por ele.

Cidadão algum pode ser constrangido a conviver com homens arrogantes ou pretensamente superiores! Cidadão algum deve ser obrigado a viver ao lado de fanáticos que colocam sua vida, seus bens e sua liberdade em risco! Cidadão algum deve ser constrangido a tolerar pessoas intolerantes!

Ou haverá tolerância de ambos os lados ou haverá um guerra total!

Compreenderia os fundamentalistas e viveria em paz com eles caso optassem por viver apenas eles mesmos sob o jugo da Torá ou da Sharia. Caso se limitassem a viver suas leis não me oporia a eles. Caso estabelecessem pacto e se comprometessem a respeitar nosso modo de vida, não teria porque denuncia-los. O problema é que muçulmanos e fundamentalistas cristãos - e este é o nó da questão - aspiram por impor suas leis a todos os outros. Eles jamais se contentam em poder viver segundo suas leis, simplesmente sentem-se ofendidos porque os demais cidadãos obstinam-se a viver segundo outras leis.

Portanto a pretensão deles é totalitária. Impor a Torá ou a sharia mesmo aos que não creem e portanto dominar!

Apresentam-se como perseguidos e fazem-se de vítimas PORQUE SÃO IMPEDIDOS DE DOMINAR OS OUTROS.

E este sentido é que torna a religião indesejável!

O problema não é usarem o icab, a burka ou o shador aqui MAS PROIBIREM AS MULHERES DAQUI DE trajarem-se como desejam lá.

Os muçulmanos são arrogantes porque pretendem desfrutar nas sociedades ocidentais de uma liberdade que não concedem aos ocidentais instalados em suas terras.

São arrogantes porque nos lugares onde vive pretendem obrigar todos os homens a adotar seus costumes, recusando-se a conviver com as diferenças e aceitar a pluralidade, enquanto que aqui pretendem viver a moda do islã.

São arrogantes porque negam-nos lá o acessoa direitos que revindicam aqui.

Neste caso onde fica a IGUALDADE???

Para eles não há igualdade alguma porque ala jamais sancionou a heresia da igualdade!

Eis porque onde são obrigados a conviver com as diferenças costumam a encarar os demais cidadãos como depravados e a olha-los de cima para baixo! Passando logo aos insultos, ameaças e a agressão quando sentem-se firmes e poderosos!

Não pode haver harmonia ou paz onde uns homens acreditam ser superiores aos demais. Simplesmente não pode, exceto se a outra parte tiver sangue de barata nas veias!

Para que haja paz deve haver mútuo reconhecimento quanto aos direitos comuns?

Esta pronto os islã sunita ou ortodoxo para aceita-lo???

Um a um todos os líderes do islã declaram que não e que as pretensões igualitárias da sociedade democrática ou ocidental não inaceitáveis uma vez que ala proclamou-os, a eles, muçulmanos como superiores a todos os homens!

Se é assim por que raios desejam esses homens superiores passar a Europa ou a América cujo modo de vida os desgosta?

Se é assim por que não imigram para países já dominados pelo islã e subordinados a maravilhosa sharia?

Se é assim por que não instalam-se no Iemen, no Catar, em Omã, na Argélia, na Tunísia, na Árabia maldita, no Qwait, na Turquia, etc??? Porque tanto empenho para instalar-se na França, na Iglaterra, na Alemanha ou na Itália???

Simples!

Exercer proselitismo religioso, procriar aceleradamente e expandir o califado ou seja os domínios da Umma!

Converter os naturais, por bem ou por mal, ao islã!

Implantar a sharia no coração do mundo civilizado!

Exterminar as liberdades nas pátrias de Russeau e Gibbons!

Compreendemos perfeitamente que em alguns casos a situação de fanatismo foi alimentada e potencializada pelo imperialismo Ocidental, especialmente pelas malfadadas intervenções dos EUA!

Compreende-mo-lo muito bem.

Agora uma coisa é compreender uma dada situação e outra justifica-la ou mesmo aplaudi-la.

Só um energúmeno completo para aplaudir a transformação de Paris e Londres em califados regidos pela sharia!

É pelo ideal do socialismo que devemos trabalhar e sacrificar. No entanto este nobre ideal, mesmo sem ser marcadamente ateu e materialista, é certamente incompatível com qualquer tipo de fundamentalismo religioso, podendo dizer-se o mesmo da ordem democrática ou policrática.

Neste sentido o liberalismo, como afirmou Marx, sera sempre um avanço, especialmente face ao pentecostalismo e o islã. Não é igual nem pior em comparação com os sistemas teocráticos, mas insistimos um avanço. Avanço que deve ser mantido e ampliado.









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