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terça-feira, 18 de abril de 2017

Henry Thomas Buckle e a Civilização espanhola I

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Em termos de concepção ou doutrina Histórica há basicamente dois tipos de determinismos materialistas:


  •  O determinismo geográfico ou espacial formulado por Friedrich Ratzel, o qual incidindo sobre o caráter humano produz tipos psicológicos específicos.
  • O determinismo economicista formulado por K Marx, na dependência do citado Ratzel e que acentua a produção e circulação de bens e valores enquanto fator produtor de cultura e a cultura como fator determinante das ações humanas.
H Taine, L Metchnnicoff T H Buckle e Huntington, dentre outros, foram partidários da primeira forma, a qual acrescentaram suas contribuições específicas. H Taine, A Comte, E Durkheim insistiram especialmente sobre a determinação exercida sobre o meio social, através da cultura, sobre os indivíduos. Plasmando seus tipos e determinando suas ações.

Ratzel, Metchinnicoff, Buckle, Huntington insistiram mais sobre a dependência da estrutura social e da formação da cultura quanto aos elementos geográficos da hidrografia, vegetação, relevo e clima. Os quais inegavelmente podem servir como obstáculos intransponíveis não só quando a formação e evolução das Sociedades, mas inclusive a manutenção da própria vida. Enquanto fatores precipuamente negativos, os elementos geográficos não deixam de ser considerados pelo possibilismo ( Vidal de La Blache) o qual no entanto, aos fatores e condições positivas, adicionam o fenômeno ou fator humano como elemento a parte, produzindo um esquema de sinergia ou parceria.

A tese de Buckle faz é monocausal, fazendo o fenômeno ou fator humano depender do espacial ou geográfica.

Por considerar, no mínimo interessante, a análise deste teórico, sobre a gênese e a decadência do Império espanhola, resolvi expô-la criticamente, como que dialogando com o autor e dizendo porque não concordo com ele a respeito deste ou daquele aspecto.

A fonte de Buckle a respeito da formação da Sociedade espanhola - Numa dimensão nacional a partir do século XV - encontra-se na História da civilização na Inglaterra, que é sua obra prima, e um clássico da historiografia de par com as obras de Gibbon, Hallam, Thierry, Jubainville, Coulanges, Breasted, Glotz, Spengler, V G Childe, Huizinga, Toynbee, Pirenne, Bloch, Ganschoff, Jarreth, Hanotaux, Febvre, Le Goff, Braudel, Duby, Delumeau, Chaunu, Todorov, etc

Principia Buckle sua abordagem salientando a pobreza do solo espanhol, em parte semi árido. E relacionando a precariedade e as incertezas com cultivo com um padrão de pensamento mágico fetichista. Segundo este autor a instabilidade do meio é que determina a mentalidade mágico fetichista de um povo. Logo em seguida relaciona o estado de miserabilidade intelectual dos visigóticos refugiados nas Astúrias e na Cantábria com o estado montanhoso do pais.

A tese nada tem de nova.

Cerca de século e meio antes dele, Montesquieu emitiu a hipótese segundo a qual os povos agrícolas das regiões baixas e férteis seriam pacíficos enquanto que os povos pastoris das montanhas seriam belicosos e cruéis. O exemplo mais citado nos livros de História é o dos sumérios/babilônicos, da baixa Mesopotâmia; e os assírios, do Norte, região montanhosa.

A explicação parece remontar a Ibn Khaldum que na Mukadima relacionou os povos das planícies aluvionais, a própria vida urbana e a civilização com a moleza e as regiões desertas com a coragem, a valentia e belicosidade. O que nos faria compreender porque o árabe é o que é...

Semelhante ponto de vista me parece discutível pelo simples fato de que a relação nem sempre produz os mesmos resultados.

Assim:

# Os povos germânicos procedendo de uma região tão fértil quanto a 'Alemanha' e dados ao cultivo da terra nada tinham de dóceis ou mansos.

# Os belicosos romanos procedem do lácio, região relativamente plana, situada entre a Emília romana, a Toscana (ao Norte) e a Campânia (ao Sul) ou seja entre as regiões mais férteis da Itália e as quais nada fica a dever. E mesmo apesar do relevo plano e da fertilidade os romanos conquistaram não apenas toda planície mas toda Europa Ocidental por meio da espada.

# Os helvécios ou Suíços acantonados em seus alpes, converteram-se no decorrer da Idade Média, numa das Sociedades mais pacíficas e brandas da Europa.

# Sabinos, Marsos, Volscos, Samnitas e Equos apesar de constituírem populações montanhosas (habitavam nos Apeninos) foram submetidos pelos latinos da planície.

# Ilírios e Dácios, habitantes dos Cárpatos eram povos relativamente pacíficos, a ponto de terem sido incorporados pelo Império romano.

Por outro lado se nos parece evidente que povos insubmissos tendam a buscar refúgio nas montanhas. A relação neste caso seria inversa.

Não se trata aqui de negar a influência exercida pelo meio sobre determinado povo e mas de contestar que o único fator a ser considerado sela ele, atribuindo-lhe um caráter mágico. Em que pese a influência do meio, os povos tem algo seu como queria o já citado Vidal de La Blache. Assim faltando gênio ou iniciativa a determinado povo, o meio por si só nada produz. A civilização consiste numa interação entre o meio e seus ocupantes.

Por si só as montanhas ou o solo árido da Península ibérica nada explicam.

Alguém dúvida?

Considere então o mapa da Península Itálica, que é tão ou mais montanhosa do que a Espanha - Assim a Península balcânica - e a região da Europa que comporta o maior número de vulcões além de ser a mais susceptível de ser flagelada por terremotos.

Ponto pacífico.

Por outro lado fenômeno algum impressionou e impressiona mais a mentalidade do homem primitivo do que o vulcanismo (Erupções) seguindo pelos terremotos e consequentemente, maremotos. A ponto de tais populações recorrerem amiúde a sacrifícios humanos com o objetivo de aplacar ou conter as forças da natureza, sempre associadas aos deuses ou espíritos.

E no entanto esta Itália não só jamais viu florescer em suas sociedades algo semelhante a Inquisição espanhola, como durante os séculos XIV, XV, XVI e XVII esteve a frente do movimento Renascentista. E contando com cidadãos da envergadura de um Petrarca, de um Boccacio, de um Ficcino, de um Maquiavel, de um Da Vinci, de um Acquapendente, de um Galileu, de um Torricelli, de um Malpighi, etc, etc, etc

Querer explicar o misticismo, a religiosidade ou mesmo o fanatismo dos espanhóis por meio das montanhas ou da orologia, é deixa-lo sem qualquer explicação, uma vez que tais fenômenos deveriam ter prevalecido com muito mais razão na Itália, região em que as erupções e terremotos levavam as populações ao paroxismo...

Precisamos portanto buscar outros elementos para explicar o misticismo ou o fanatismo espanhol no plano da cultura.

Entrou aqui a engenho dos reis ou o oportunismo político?

É coisa que não se pode negar, pois já se disse várias vezes e insistentemente, que na Espanha, a Inquisição converteu-se muito rapidamente em repartição de estado com propósitos discricionários. Enfim como modo de tirar proveito político da religiosidade de um povo. Não se trata aqui de produzir fanatismo ou fundamentalismo mas de explora-lo.

Agora que teria produzido tais arroubos de misticismo?

As montanhas? De modo algum pois também estão presentes nas Penínsulas Itálica e Balcânica.

O engenho dos reis e governantes?

Não porque haviam reis e governantes por toda Europa; assim na França e na Inglaterra.

O Catolicismo?

Não, pois este também se achava presente em todos os recantos da Europa, assim na Itália e na França.

Catolicismo e monarquia eram elementos comuns a toda Europa e nem por isto a Europa como um todo percorreu o mesmo rumo sócio cultural que a Espanha.

A depender do Catolicismo e da monarquia a História da Europa seria igual.

A depender da orologia ou das montanhas, P Ibérica, P Itálica e P Balcânica teriam seguido os mesmos rumos.

Qual fator diferenciado deveríamos buscar na Espanha os arroubos de misticismo ou os acessos de fanatismo característicos daquele povo?

Se a simples leitura do antigo testamento ou o simples contato com a literatura dos antigos judeus foi capaz de transtornar as mentes dos 'civilizados' ingleses de Buckle, para não falarmos nos escoceses, nos franceses e nos suíços; os quais enquanto foram dominados ou inspirados pelo calvinismo, mostraram-se tão bárbaros e grosseiros quanto os espanhóis (Afinal não fizeram queimar Servet a lenha verde na Praça Champel pelo simples fato de ter insinuado que o sangue circulava nas veias?).

Em que os fanáticos calvinistas iconoclastas, depredadores de igreja e queimadores de bibliotecas foram mais dóceis ou civilizados do que os espanhóis não o sei?

Alias o número de igrejas e obras de arte demolidas na Escócia, da Holanda e em certas regiões da França, é coisa impressionante. Poucas delas restaram em tais paragens, apesar de sabermos quão religiosas haviam sido as gentes medievais. Tal o furor vesano desta reforma alimentada pela leitura da Torá ou da Tanak.

Que dizer então dos espanhóis em cujo território conviveram por séculos a fio não apenas Cristãos e Judeus, mas Cristãos e muçulmanos? E em cujo território os Cristãos - Mustaribes ou mozárabes - adotaram costumes árabes, arabizando-se...

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Não poucos analistas tem sugerido que a Inquisição espanhola, posteriormente cooptada pela monarquia com objetivos de natureza política, foi produto da dupla influência exercida por instituições judaicas - Como os tribunais das Sinagogas, responsáveis por disciplinar nos heréticos - e muçulmanas, neste caso evidentemente a Murtad; associada a uma compreensão equivocada das Cruzadas, a partir de determinado momento encarada como uma jihad Cristã.

De fato o Catolicismo espanhol (Teologicamente muito pouco profundo ou consistente após seu exílio forçado nas montanhas asturianas.) parece ter absorvido tanto elementos judaicos - Como a ideia de um tribunal religioso apto para punir os profitentes e impedir a apostasia - quanto elementos muçulmanos, como a ideia análoga de Murtad. Já a Cruzada multisecular exercida contra os muçulmanos fez com que assimilassem o espírito do jihadismo ou que concebessem um jihadismo 'cristão'.

Foi tudo fruto da ignorância e vulgaridade do elemento Cristão acantonado nas montanhas bem como da convivência com tradições religiosas aquele tempo (Como é o caso do judaísmo, hora progressista em sua maior parte) marcadamente fundamentalistas, controladoras e fanáticas. O que aconteceu na Espanha medieval foi assimilação cultural.

Por outro lado não podemos negar que este caráter inquisitorial tenha sido reforçado - e é justamente aqui que a mentalidade espanhola nos parece tanto mais digna de compreensão ou mesmo de simpatia - pela irrupção da 'maravilhosa' reforma protestante, com o decorrente estado de anomia religiosa e guerra aberta. Negar que a reforma protestante trouxe o caos as sociedade que a abraçaram é falsear a História. Aquilo, permitam-me dizer foi uma orgia de duendes ou delírio de fanatismo.

Que dizer a respeito das guerras religiosas que assolaram a França, Alemanha e Inglaterra por mais de século ou seja de meados de 1525 a 1648. Das revoltas dos nobres e dos camponeses na Alemanha luterana ao fim da Guerra dos Trinta anos e da Revolução Inglesa, o saldo de mortes foi pavoroso.

Somente a Guerra dos trinta anos deve ter feito 7.000.000 de mortos. Adicionemos outros tantos 3.000.000 por conta de todos os distúrbios anteriores a contar da Rebelião dos nobres adiante e chegamos a cifra, possível de 10.000.000 de almas removidas da face da terra após o advento da 'divina' reformação. Estou falando em um décimo em comparação com o total de mortos durante as duas grandes guerras mundiais.

Isto sem falarmos nos aleijados, nos órfãos, nas situações de miséria, na destruição de patrimônio e no caos social generalizado.

Diante de tudo quanto sucedia no centro e Norte da Europa o amigo leitor acha mesmo que as populações do Sul da Europa, especialmente as da P Ibérica, não se sentiam mais seguras sob a tutela da execranda inquisição. Diante dos que estava sucedendo no resto da Europa parte considerável dos cidadãos portugueses e espanhóis dos séculos XVI e XVII eram gratos a Inquisição.

Caso aceitemos o número - Comprovadamente absurdo - de mortos proposto por Llorente; 32.000 e adicionemos o total de bruxos sacrificados pela inquisição Alemã; 25.000 e o saldo das demais inquisições europeias como a Portuguesa e a Italiana 5.000 chegamos a cifra de 60.000 mortos. CIFRA DUZENTAS VEZES MENOR DO QUE O SALDO DE MORTES PROVOCADAS PELO ADVENTO DA REFORMA PROTESTANTE!
Sabemos no entanto, por fontes mais sérias e confiáveis - porque acatólicas e insuspeitas - que a inquisição espanhola, durante toda sua duração, não chegou a supliciar mais do que 5.000 pessoas, enquanto que as demais todas juntas sequer atingiram estas cifra; ficando o saldo de mortes da inquisição papista em cerca de 10.000 pessoas. Apenas se acrescentamos os processos por bruxaria - E para tanto devemos acrescentar e fazer notar que os protestantes alemães e ingleses foram campeões em queima de bruxos deixando os papistas no chinelo - que culminaram em pena capital, atingimos a cifra total de 30 mil mortos. UMA CIFRA QUASE QUATROCENTAS VEZES MENOR DO QUE O SALDO DE MORTES PROVOCADAS PELA 'MARAVILHOSA' REFORMA PROTESTANTE. Sem contarmos as bruxas e bruxos queimados por eles...
Os 'estúpidos' ibéricos estavam perfeitamente cônscios de que para eles a Inquisição representava um mal muito menor e não estavam nem um pouco interessados numa 'liberdade' responsável por tão imensa hecatombe.

Foi apenas após o fim das guerras religiosas i é a partir da segunda metade do século XVII e particularmente a partir do século XVIII e do iluminismo, que a opinião pública começou a oscilar e a clamar contra os abusos da Inquisição. Aqui o erro funesto da monarquia espanhola foi mante-lo - já noutro contesto, de liberdade - até meados do século XIX. Ocasião em que as condições do velho continente haviam mudado por completo e que as massas já não faziam a menos ideia do que tinha sido o Centro Norte da Europa século e meio antes. A memória dos efeitos da grande rebelião protestante havia desparecido, de modo que a Inquisição converteu-se em prato predileto da crítico, ou seja, em vilã. O que não reflete nem de longe a opinião dos insulares nos séculos XVI e XVII.

É importante que isto fique bem claro, assim o caráter revolucionário, violento e agressivo da reforma protestante, a qual nada teve de democrática ou de pacífica, sendo imposta a ferro e fogo pelos governantes - Fossem reis ou senados municipais - no mais das vezes a contra gosto do bom povo. Devo lembrar a guerra santa proclama por Zwinglio contra os cantões Católicos da Suíça, que se recusaram a abraçar sua reforma ou submeter-se a suas opiniões religiosas ou de como 'Novo Maomé' pereceu com a espada em punho atacando os Cristãos em Cappel???

Que dizer então sobre Genebra, Leyde ou Drogueda? Tais as calamidades produzidas pela nova religião bíblica.

Por isso os líderes protestantes fazendo galas do santo Evangelho folgavam dizer terem trazido não a paz mas a espada a infeliz Europa.

Em questão de saldo de mortos ou custo benefício a odiada inquisição espanhola foi mais vantajosa, a P Ibéria, do que a amada reformação ao resto da Europa.

Isto é tão certo que atualmente os pastores são obrigados a se sair com desculpas como estas:

"NÃO IMPORTA SE FORAM MUITOS OU POUCOS CASOS, importa que você não pode dizer, estou certo e você errado, por isso vou te queimar."

De plano acordo, não podemos fazer isto, é um crime, já dizia nosso S João Crisóstomo.

Por outro lado também não podemos admitir que um homem ou um grupo de homens ordenem a toda uma população que abandonem a fé ancestral em benefício duma outra ou que aceitem essa mudança passivamente permitindo que seus locais de culto sejam destruídos...
A diversos títulos e em diversas ocasiões os reformados tentaram fazer isto com o apoio de Lutero, Calvino, Knox, etc

Em que a mudança religiosa na Inglaterra, proclamada ou decretada por Eduardo VI foi liberal não o sei? Em que a população Católica de Genebra e das outras cidades da Suíça foi teve sua escolha respeitada também não sei...

Evidentemente que tudo isto tinha mesmo de degenerar em guerra ou conflito aberto, fazendo reverter o renascentismo, aniquilando o humanismo e fazendo a Europa ficar paralisada por séculos, se é que não a fez recuar.

Diante de tal situação - Calamitosa e angustiante para os próprios protestantes alemães do final do século XVI - é perfeitamente natural e compreensível que o número de mortos tenha sido objeto de consideração por nossos ancestrais ibéricos do século XVI, ora tidos em conta de molengas ou estúpidos.

É que levaram em consideração as condições porque passava a maior parte da Europa naquele momento e qual fora o fator causal que a precipitará naquele 'forno'; considerações que nós cidadãos do século XXI desconsideramos ou ignoramos.

Enfim, tal condição, só fez por confirmar o povo espanhol na velha direção assumida durante o auge das Cruzadas Ocidentais. Pelo simples fato de saberem que a introdução de qualquer religiosidade judaizante num contesto Cristão e Católico resultaria sempre em conflito. O que nos leva a constatar que o recrudescimento da intolerância religiosa no Brasil contemporâneo associada ao crescimento das formas pentecostais, bíblicas ou judaizantes - Em que pese nossa tradição de tolerância e o secularismo - é bem mais do que mera ou simples coincidência.

Como poderia ter sido diferente na Europa do século XVI?

E como os cidadãos europeus poderiam suportar paciente ou alegremente um tal estado de coisas?

Por isso digo que a irrupção da Reforma protestante e especialmente de suas consequências a nível social, fortaleceram ainda mais o espírito inquisitorial dos espanhóis.

Resta-nos delucidar porque o espírito científico não floresceu na Península.



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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Umma: Um projeto em construção e a vulnerabilidade das Sociedades Ocidentais

Se você considera isto comum ou normal recomendo que procure sem demora por um analista!


Sobre a democracia no mundo islâmico escrevemos já há algum tempo:

""A política externa dos EUA sempre foi problemática e turbulenta.

Eles acreditam ou afetam crer ser possível introduzir a forma democrática nos países islâmicos, em que pese o espírito anti democrático do islã.

Precisam contar com governos frágeis e subservientes, como o nosso por exemplo (PMDB/PSDB) para poder roubar petróleo e pilhar os recursos naturais.

Democracias puramente formais e recentes constituídas por políticos demagogos são um prato cheio para eles. Governos fortes e ditatoriais de vária inspiração impedem-nos de pilhar.

Penso que os EUA jamais levaram a sério o espírito democrático (como na Grécia antiga ou na França revolucionária 1789) ou od direitos humanos; eles apenas usam tudo isto como justificativa para depor governos fortes e enfraquecer as nações que aspiram explorar economicamente.

Para mim que creio piamente nas instituições democráticas ou policráticas é uma tragédia assistir a essa profanação...

Pior de tudo é que no Oriente as coisas não funcionam assim uma vez que são os governos ditatoriais militares e civis que contém as pretensões e o poder dos líderes religiosos radicais e das massas manipuladas por eles.

No Oriente médio a degeneração das democracias em teocracias é clássica pois as massas são dominadas pelos xeques e ulemás. 

Enquanto o islã manter domínio sobre as massas e suas pretensões teocráticas no sentido de impôr a sharia, as ditaduras e regimes totalitários serão um mal menor por lá. Isto porque regime algum ser mais despótico do que a teocracia, seja judaica, cristã ou islâmica.

A boa prudência deveria levar os EUA a absterem-se de interferir numa situação tão complexa, a cada intervenção externa o problema se agrava. Foi esse estado de coisas que criou um nicho político de que surgiu primeiro o TALIBAN e agora o ISIS, os quais precisam ser destruídos e aniquilados. 

Fortalecer os grupos terroristas (derrubando o ditador Assad por exemplo como quer a Hilaria Clinton) implica piorar ainda mais as coisas. os EUA conjuraram o monstro do califado, a Rússia esta tentando fazer alguma coisa. Penso que os EUA deveriam por a arrogância de lado e apoiar a Rússia contra o ISIS (e deixar o Assad em paz) ou abster-se de interferir.

Cada vez que os EUA atuam naquela região equivale a mexer em merda e as coisas acabam fedendo ainda mais; afinal como Ocidentais estúpidos eles só teem os olhos voltados para o econômico. No entanto o conteúdo dominante nas Sociedades orientais ainda é o elemento religioso e no caso o islã com a doutrina da jihad e da santificação da violência."


Qual o 'pôrque' disto?

No contesto de um formalismo democrático imaginamos que basta interferir militar ou belicosamente na dinâmica de uma Sociedade qualquer para por exemplo torna-la democrática.

É o pensamento ou a atitude dos EUA e faz lembrar o misticismo revolucionário dos anarquistas e comunistas com suas sedições miraculosas de que brotarão novos modelos sociais.

Mas não brotam. Nem as Revoluções de improviso nem as invasões intervencionistas produzem um espírito democrático ou socialista.

O espírito á alimentado pela dinâmica da cultura como salientaram Bouglé, Deat, Dawson, Mauss, Sombart, Merejé, Weber, e outros estudiosos. Mormente pela religião (Dawson e Toynbee) ou pelo sentido da ética.

A Grécia possui um genuíno espírito democrático ou policrático que podemos definir como 'amor a liberdade' e um amor que leva o cidadão a viver dela e a morrer por ela. A França de 89 talvez tenha feio ressurgir tal espírito por algum tempo... No entanto de modo geral nossas democracias meramente formais, i é fundamentadas em leis, decretos, poder externo de coerção, etc, via de regra não possuem tal espírito de modo que a liberdade e os direitos pouco ou nada significam para a maior parte dos cidadãos. Por isso que toleramos facilmente qualquer golpe de direta ou de esquerda e que nossas sociedades revertem a modelos totalitários como o fascismo, o nazismo ou o comunismo, padrões que no momento presente fazem já suas safras...

Nossa democracia materialista é meramente estrutural. Coisa de fachada ou de aparência como um choça de palha ou madeira... vem um tufão e arrebenta com tudo.

Ora uma das características do espírito democrático é justamente separar a política da religião ou o Estado da fé remetendo esta ao universo das coisas privadas ou pessoais e tudo quando seja público a esfera daquela. Implica que o poder do estado, grupo social ou sociedade não mais se estende a esfera das coisas privadas, e que a religião, seja ela qualquer, não possa mais valer-se do gládio ou poder secular com o objetivo de violar as consciências obrigando os cidadãos a crerem de determinada maneira. O estado torna-se laico e a crença torna-se livre. Desde então os diversos credos concorrentes devem recorrer exclusivamente a meios pacíficos ou a persuasão, jamais a ameaças de caráter físico.

Após o surgimento da reforma protestante, a fragmentação da Cristandade Ocidental num amontoado de seitas teve de encaminhar os diversos grupos sociais para esta solução. Foi o caso dos EUA em 1776, as diversas seitas protestantes que aspiravam pelo poder estavam já esgotadas de tanto lutar por ele ao cabo de século e meio, pelo que foi conveniente a todas e a cada uma delas abdicar do controle sobre o Estado e da coerção doutrinal afirmando uma Sociedade laica. O principal problema aqui é que isto não foi feito por amor ou de boa vontade, mas por mero cálculo político ou necessidade externa.

Os cidadãos do Belt Bible por exemplo jamais aceitaram o laicismo, tendo-o em conta de ateísmo. Outros aceitaram-no por falta de qualquer outra opção possível porém jamais interiorizaram o princípio do laicismo. Seja como for ao cabo de mais de dois século o laicismo ou o espírito laicista conseguiu criar um nicho cultural nos EUA.

E a própria passagem do Evangelho: "Daí a Deus o que é de Deus e de César o que é de César.", a qual reputo por genial e revolucionária, não deve ter concorrido pouco para isto.

Lamentavelmente não damos com qualquer tipo de expressão análoga na Tanak ou Torá, onde estado e religião misturam-se e formam uma Unidade, e menos ainda no Corão.

Para a consciência semítica e seu modelo social rudimentar e primitivo tal distinção, corrente nas entrelinhas do pensamento grego e formalmente presente no Evangelho Cristão, jamais se colocou ou foi levada a sério. Pelo que parte dos fundamentalistas protestantes - cujo olhar esta mais voltado para o antigo testamento do que para o Evangelho - e a totalidade dos muçulmanos piedosos continuam a encarar semelhante estado de coisas como anti natural, provisório e ateístico.

Tanto no Bel Bible como no Oriente médio multidões de cristãos bíblico judaizantes e de militantes islâmicos continuam sonhando com a implantação ou manutenção de um Estado que sirva de instrumento a propósitos de natureza religiosa ou credal, no sentido de manter a uniformidade religiosa por meio da força e oprimir as minorias dissidentes.

O problema esta relacionado com as fontes religiosas que alimentam a cultura e não percebo qualquer solução possível além da superação daquele modelo religioso ultrapassado e primitivo.

Problema é que enquanto isto não acontece e tais credos vão conquistando mais e mais adeptos entre nós seja na Europa, nos EUA ou no Brasil a situação da democracia e do laicismo, e da tolerância vai se tornando mais precária. Isto num cenário que como vimos já carece de autêntico espírito democrático e em que as instituições democráticas repousam todas sobre as bases frágeis de um formalismo legalista.

Diante disto lhes pergunto: Por que nossas democracias não sabem lidar habilmente com o problema dos fundamentalismos religiosos???

Primeiramente porque nossas democracias foram em grande parte implantadas por homens irreligiosos e por eles mantidas. Ora o grande defeito do homem irreligioso é ser levado a acreditar que a religião não produz cultura ou que não influência poderosamente as pessoas. Lamentavelmente a incredulidade tem levado muitos teóricos a minimizar o poder a força do elemento religioso, cujo caráter folgam ignorar supinamente.

No entanto da mesma maneira como ausência de útero não leva o ginecologista do sexo masculino a negar o papel deste órgão no que concerne a reprodução e gestação humanas, a ausência de fé não nos deve levar a crer que a religiosidade seja menos hábil do que a produção econômica para produzir, afirmar e transformar a cultura.

E o Oriente ainda não plenamente conquistado pelo capitalismo é prova disto.

O ódio e a descrença não nos devem cegar ou iludir quanto o papel das crenças religiosas no plano social.

Durante os dois séculos de materialismo e positivismo a maior parte dos sociólogos e cientistas políticos foi indiferente a este fator, acreditando que a humanidade evoluiria linearmente e jamais tornaria ao padrão ultrapassado da dominação religiosa ou da teocracia. Uma ascensão do islamismo ou uma intifada pentecostal jamais foi considerada ou levada a sério por aqueles eruditos de gabinete que folgavam a firmar: A Sociedade (ou a História) não volta atrás...

No entanto o que temos diante de nós do Oriente ao Ocidente é exatamente isto: uma ascensão teocrática!

Não estávamos preparados para ela.

O que nos leva ao segundo fator:

O quadro social em que afirmou-se a maior parte de nossas democracias (1800 - 1950) foi um quadro de deterioração e declínio da religiosidade dominante. No caso do Cristianismo, inclusive do Católico (padrão mais resistente) provocado, como já apontamos pela variedade dos discursos religiosos, o sectarismo e a confusão doutrinal. No decorrer do século XIX, a exceção de alguns cantões papistas, ninguém mais levava a sério o Cristianismo ou acreditava em sua recuperação. Era um Estado provisório a ser superado e substituído pelo espírito científico segundo a mística positivista prevalecente.

Mesmo o romanismo, após o pontificado conservador e obscurantista de Pio IX e a fatídica proclamação da Infalibilidade papal, tornou-se bastante débil. E Unamuno por escrever um Ensaio sobre a "Agonia del Cristianismo".

Importa considerar ainda a decepção das Sociedades 'católicas' após o Vaticano II tendo em vista a supressão do aparato litúrgico e das tradições multiseculares. Foi uma pá de cal nas sociedades romanistas que ainda resistiam e que após os anos 60 entraram em colapso, tanto na Europa quanto nas Americas, este colapso produziu uma gigantesca crise de consciência e cultura porque ainda hoje passamos e da qual tiram amplo proveito os modelos fundamentalistas sejam protestantes ou islâmicos.

Diante deste quadro negativo para a religião tradicional é fácil compreender porque os reformadores e legisladores democráticos nada temeram em absoluto por parte da religião.

Catolicismos e protestantismos aceitaram tacitamente a nova ordem das coisas e não houve qualquer tentativa séria de sedição ou mesmo de retomada séria do modelo anterior no sentido de constranger as consciências ou de uniformizar a sociedade em termos religiosos. O Cristianismo teve de conceder espaço ou fórum de cidade aos incrédulos e estes embriagados pelo triunfo nada mais temeram da parte da religião.

Marx por exemplo, segundo seu modelo evolucionista, linear e etapista, opinou que os comunistas não deviam ocupar-se da questão religiosa ou laicista e que cabia ao modelo burguês apenas ocupar-se disto e impor esta nova ordem de coisas. E ele acreditava que a burguesia ou que o sistema capitalista, bem como a educação científica bastariam para debilitar e quiçá para aniquilar por completo os sentidos religiosos, quanto mais as aspirações teocráticas. Para Marx e seus seguidores o quadro da luta entre capitalismo e comunismo estava muito claro e bem definido e se alguém lhe disse-se que a teocracia, qual Fênix do mal, ressurgiria das cinzas ou que o islã e o pentecostalismo viriam apresentar séria ameaça a Sociedade século e meio depois, o teórico alemão certamente daria uma boa gargalhada.

Não foi para menos que os teóricos economicistas ou marxistas - inclusive M Dobs - riram pra valer primeiro do velho Fustel de Coulanges, depois de Weber e enfim de Ch Dawson classificando-os evidentemente como idealistas românticos. No entanto eram realistas e o processo de conquista espiritual da Europa e de construção da Umma pelo islã evidencia-o cabalmente.

Iludidos estavam aqueles que acreditavam num futuro linear e sem crises.

Bem qual na Antigo Roma, hoje temos os Gôdos ou Vândalos as portas, prestes a escalar o Capitólio.

Por isso penso que a exemplo de Angola, da Suíça (que proibiu a construção de minaretes), da França ( que produziu o uso do Icab), etc seja já tempo de fazermos algo. Afinal não basta fechar a porta após a casa estar tomada ou invadida.

Neste sentido parte da direita - em que pesem seus vícios, defeitos e crimes - antecipou-se a esquerda 'romântica' (ao menos a propósito do islamismo e dos pentecostais), mostrou-se sensível e buscou ou busca trazer alguma resposta as populações angustiadas do Ocidente.

Neste sentido o vilão do Trump deu uma boa rasteira na mulher Clinton totalmente inábil no sentido de solucionar a questão Síria e disposta a fortalecer ainda mais a hidra do Califado!

Hilary como democrata formal e péssima conhecedora da realidade religiosa mostrou-se de todo inepta e inapta para lidar com o problema do fundamentalismo islâmico, e esta pode ser a chave para compreendermos sua derrota. O mundo EUA, Rússia, Europa, Brasil, etc está diante de um inimigo comum e formidável que é o fanatismo produzido entre os muçulmanos piedosas pelo ideal da Umma. É necessário por todas as diferenças de lado e inclusive esquecer ou ignorar as mazelas do sistema pelo simples fato de estarmos diante de algo muito pior: A jihad, ou seja, a justificação do assassinato ou do extermínio em nome de Deus!

Os Yazids que o digam...

Nossa democracia encarando igualitariamente todas as religiões não esta preparada para lidar com a especificidade do problema islâmico e para tomar as necessária medidas tendo em vista sua contenção. Pois sofre achaques de escrúpulos formalistas em termos de democracia e seus teóricos imbecis pensam que as religiões pacíficas e conciliadas com o espírito democrático e as religiões teocráticas e agressivas devam ser sempre tratadas da mesma maneira, sem que seja possível fazer qualquer exceção.

Assim se o budismo, o Cristianismo, o judaismo, o zoroastrismo, o hinduismo, etc possuem direitos ou prerrogativas irrestritas e inalienáveis nossos formalistas toscos que nada compreendem sobre sociologia ou religião, consideram que o islã faça jus as mesmas prerrogativas e ponto. Acontece querido leitor que Judaismo, Cristianismo, Budismo, Hinduismo, Espiritismo, Wicanismo, etc não possuem instituições como a jihad, a djzia, a murtad... cujo objetivo é abençoar a violência e consolidar a opressão.

Religião alguma, de modo geral, expressa pretensões de controlar o corpo social por meio do poder político. O islã não esconde este ideal anti laicista e portanto anti democrático de associar religião e política e de fazer do Estado um braço secular da Umma ou uma repartição da mesquita.

Serei terminante: Não é possível haver democracia sem igualdade. Não é possível haver democracia num sociedade em que hajam cidadãos ou pessoas de segunda classe. Ora no islã, os dissidentes são cidadãos ou melhor pessoas de segunda classe e tem seus direitos políticos restringidos. Dizem seus líderes que os Dimi são protegidos pelo islã. Mas protegidos do que? Protegidos da fúria dos muçulmanos fanáticos na medida em que admitem e aceitam seu status de inferioridade...

Cidadãos não querem ser protegidos mas participar da administração da cidade em pé de igualdade. Querem viver numa cidade comum que não seja determinada ou regulada por preconceitos religiosos.

Para arrematar cumpre tornar ao inicio deste artigo (vide artigo I) e determinar com maior precisão qual seja o ideal da Umma.

Afinal as mesmas pessoas que apreciam gritar contra o Fascismo (os comunistas) ou contra o comunismo (os capitalistas) - Pelo fato de que tais sistemas, sendo totalitários, buscam uniformizar os elementos da Sociedade - adoram afagar o islã ou até mesmo elogia-lo!

E no entanto que pretende este islã senão criar um sistema de vida total, totalitário e totalizante nos mínimos detalhes até fazer a Genebra de Calvino ou um campo de concentração nazista parecer uma casa de bonecas.

Afinal o ideal da Umma outro não é do que unificar a Sociedade ou melhor o Universo por meio da vontade de alá expressa pela sharia.

Uma sharia que determinará os costumes sexuais, os hábitos alimentares, o padrão de vestuário, etc de todos os seres humanos!!! Sem que haja que ouse amar pessoas do mesmo sexo, comer toicinho, beber vinho, usar camiseta de magas curtas, etc, etc ,etc TUDO SEGUNDO O PADRÃO CULTURAL ÁRABE DO SÉCULO VII canonizado pelo profeta Maomé. Este é o ideal ou propósito islâmico para a humanidade com seu ideal de Umma e para concretiza-lo lá esta a jihad.

Resta perguntar, face ao ideal muçulmano, que será feito da diversidade ou o que alá pensa sobre a diversidade cultural ou os costumes dos não árabes???

Qual a diferença entre este ideal de estandartização humana e os ideais doentios do fascismo ou do bolchevismo com seus padrões de comportamento uniformes? Em que os islã e sua proposta ficam devendo algo a estes sistemas desumanos e anti humanos???


Importa saber uma coisa: Sem Cristianismo ou com Cristianismo, sem capitalismo ou com capitalismo, sem democracia formal ou com democracia formal temos de discutir o problema premente da expansão islâmica no Ocidente e criar mecanismo eficazes com o intuito de proteger nossa democracia estrutural e insipiente. E posto que não podemos produzir um espírito ou uma consciência democrática de improviso i é as carreiras, deveremos cogitar em soluções práticas.

O que não podemos é continuar compactuando com esta visão deturpada de um islã pacífico professado majoritariamente por cordeiros inofensivos. Pois esses cordeirinhos pacificos bem podem converter-se repentinamente em lobos ou leões e devorar-nos vivos com a civilização que criamos.

Arremato este ensaio com uma perguntinha dirigida a nossos comunistas e anarquistas: Será que nosso ideal de igualdade e justiça ou nosso ideal de liberdade poderão se implantados numa realidade social governada pela sharia???

Fica esta pergunta que sempre costumo fazer e que até o momento presente ainda não foi respondida. 




A democracia falhou, tornemos a sharia
Você ataca o islamismo quando ataca a sharia

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Umma: Um projeto em construção e a vulnerabilidade das Sociedades Ocidentais





Umma em árabe vem de Umm ou mãe e significa algo parecido com sociedade, congregação ou como dizemos igreja.

Podemos definir a Umma como a Sociedade de todos os muçulmanos piedosos que observam a sharia i é a lei islâmica que representa a vontade do próprio alá.

Parafraseando o Evangelho a Umma começou como uma semente: Cadja, Ali, Oma... Os cerca de oitenta que fugiram para a Etiópia, a cidade de Iatreb que hoje chamam Madinat al Nabi, Macca, a Península arábica, o Norte da África, a Síria, a Pérsia, a Península Ibérica, Sogdiana, Aracosia, Bactriana...

Cerca de 730 a 740 a Umma encontrou seus termos definitivos: A África negra (então impenetrável) ao Sul, Toullon ao Norte, o Atlântico a Oeste e os grande impérios da Índia e da China a Leste. Tal o mundo e tais os impérios que limitavam a Umma: Europa, Bizâncio/Rússia, Índia e China, para não falarmos nos reinos negros.

Eram quatro espaços impenetráveis para o islã.

Mas não era ainda o mundo.

Pois faltavam a quarta e a quinta parte ou seja América e Oceania.

E suas expressões políticas: EUA, Brasil e Austrália.

Tais centros políticos constituíram barreiras fechadas para o islã ao menos até 1776 quando os EUA adotaram o modelo laicista de separação entre a religião e o estado. Teoricamente abriu-se um primeiro nicho para a expansão islâmica e a retomada daquele ideal de construção da Umma. No entanto entre EUA e Oriente médio havia uma distância imensa, um mar Oceano, leis de imigração, antinomias culturais, etc Ficando esta penetração do islã nos EUA impraticável.

Assim a penetração do islã no Brasil. Pais que adotou a separação entre igreja e estado em 1891. Assim para os países Católicos do Sul da Europa como Portugal, Espanha, Itália, Grécia, etc cuja assimilação do modelo laicista é bastante recente...

A URSS até 1989 era comunista...

A China pragmática e tradicionalista como é a um tempo controla a expansão do islamismo em sei território e a outro, pura e simplesmente, mostra-se irredutível a ele por uma questão de cultura. Assim a Índia, cuja rivalidade face a República islâmica do Paquistão é bastante conhecida. Japão e Coréia também constituem outras províncias culturais ou outros mundos.

Diante disto a partir da exploração e colonização da África negra pelas potências europeias do século XIX e a consequente fragilização e dissolução dos reinos negros, encontrou o islã um novo nicho ou espaço porque espraiar-se: Foi tirando vantagem das exações cometidas pelo Europeu 'civilizado', destilando ódio e inserindo-se cada vez mais na África negra dando origem a um processo de expansão a que ainda hoje assistimos.

Acontece que o Cristianismo, em especial o Catolicismo inserindo-se a partir da costa do Atlântico alastrou-se em direção do Leste enquanto que a resistência dos cultos ancestrais também foi estimulada. Cerca dos anos 80 e 90 o Cristianismo vindo do Oeste e os cultos gentílicos radicados no centro do continente negro atalharam a a expansão islâmica, sobrevindo os choques cada vez mais comuns que hora testemunhamos. E como já não pode o islã avançar por bem ou pacificamente em meio a populações católicas ou pagãs e tampouco tolerar a presença resistência delas passamos a assistir um número cada vez maior de conflitos em sua maior parte provocados pelos muçulmanos fanáticos. Os quais folgam de atacar (jihad) em especial as populações pagãs e pacíficas em nome de sua sharia.

Por outro lado a resistência tem sido cada vez mais consciente e organizada. Nem são os povos primitivos e as culturas ancestrais tão covardes como o homem 'civilizado' do Ocidente. Disto resulta que a tarefa do islã não tem sido nada fácil e que não esta prestes a unificar espiritualmente a África como seus líderes acreditavam estar perto de acontecer há cerca de meio século.

Além disto o islã - que é uma fé por assim dizer 'Católica' (como o Cristianismo e o Budismo) ou universal, no sentido de que pretende persuadir e converter a todos os povos, nações e culturas da face da terra - tem encontrado dificuldade no sentido de despejar o conteúdo sempre excedente (devido a instituição da poligamia) das populações árabes no território da África equatorial ou tropical, inóspito para tais populações. Restando a necessidade de converter as populações negras que encontra na direção do Oeste, o que como já dissemos, constituem um desafio.

Atualmente, face aos ideais expansionistas da Umma, temos os seguintes blocos:

  • EUA e Norte América
  • Brasil e América do Sul

    Estes dois blocos estão socialmente desguarnecidos, contam no entanto com a barreira natural do Mar Oceano.
  • África Ocidental (onde empenha uma de suas frentes de combate e recorre amiude a Jihad)
  • Europa 
  • Rússia e´
  • Índia
         Todos estes blocos estão em conexão territorial com as Sociedades islâmicas do que resulta uma vul-
         nerabilidade territorial.

  • China. A China esta até certo ponto protegida pela barreira natural das montanhas e dos desertos.
  • Austrália. A qual também é uma Ilha ou continente isolado.


    Dos Blocos em conexão territorial com o Islã Rússia e Índia constituem culturas dificilmente permeáveis e em estado de tensão face as pretensões islâmicas ou a construção da Umma.


    De tudo quanto registramos acima salta a vista que nas atuais circunstâncias apenas um dos blocos elencados acha-se totalmente desguarnecido e plenamente vulnerável a expansão islâmica: A Europa.

    O islã tem plena consciência disto e seus olhos postos sobre o continente de Homero, Sócrates, Platão, Aristóteles, Cícero, Virgilio, Ambrósio, Hilário, Aquino, Dante, Da Vinci, Galileu, Shakespeare, Camões, La Fontaine, Moliere, Bethoveen, Marx, Darwin, Freud, Jung, Weber... e tantos outros espíritos fontes que plasmaram a civilização e a cultura ocidentais.

    Como há meio milênio o califado tinha seus olhos postos em Constantinopla, cuidado jogar com a cultura e fragilizar a consciência ocidental, hoje os olhos do islã pairam ávidos sobre Atenas, Roma, Paris, Sevilha, Lisboa, Londres... metrópoles porque cuidam seus xeques a fé coorânica avançará em cortejo triunfal.

    Totalmente corrompidos e entorpecidos pelo veneno relativista economicista ou pelo veneno subjetivista comunistas e anarquistas folgam depreciar a cultura ancestral, a qual para eles não tem o mínimo valor... produzida por gregos e romanos é primitiva e tosca; pelos medievos é Católica e sumamente odiosa, pelos renascentistas e iluministas é burguesa e cruel. Enfim nada se salva...

    A perspectiva do islã é mais realista. Odeiam um cultura que sabem ser forte em escala mundial e caso venham a suplanta-la em seu próprio terreno, arabizando a Europa - e convertendo teatros, catedrais, museus, galerias de arte e centros de pesquisa em mesquitas - não deixarão de explorar a vitória obtida e de alegar que nossos pensadores, cientistas, artistas, sábios e santos foram derrotados em 'casa'... evidência de que o espírito do islã é mais forte e o mais forte do universo.

    Não é por questão de espaço ou mesmo de número que a Europa precisa ser conservada e mantida em termos de democracia, laicismo, tolerância, direitos humanos, justiça social, etc

    Não é mesmo pelos Museus, bibliotecas e galerias de arte.

    E menos ainda por considerações de ordem financeira.

    A Europa deve ser considerada irreligiosa, Católica, pagã, seja o que for mais livre do islã e imune a seu espírito obtuso por uma questão de sentido.

    Não podemos perder este nicho cultural porque é estratégico. O lugar de Homero e Einstein é de suma importância para a cultura, pois é matriz de uma cultura universal de que procedem valores como: A policracia, a liberdade ou a democracia, a pessoa, a justiça social, o bem comum, a racionalidade, o empirismo, a evolução das espécies, a arqueologia, o estudo e compreensão da cultura, a evolução das espécies, o estado de bem estar, a aceitação do corpo, a ruptura com os preconceitos, etc, etc, etc Enfim é tanta mais tanta coisa em jogo...

    O próprio comunismo e anarquismo não surgiram nem poderiam ter surgido noutros contextos como no califado abássida... ou na corte de Maomé IV.

    Diante disto precisamos saber porque nossas democracias, dos EUA, Brasil, Austrália, Europa, estão desguarnecidas (face a intifada islâmica e construção da Umma enquanto ideal salafita por excelência) e nossa civilização - certamente problemática mas em todo cado a menos ruim - esta em grave perigo...

    E saber antes e acima de tudo que precisamos fechar a porta do Ocidente ao islã tratando-o não como que ser tratado, arrogantemente, como especial ou superior, mas exatamente como encara e trata a nossas sociedades Ocidentais e nos mesmos termos da mais absoluta igualdade!

    Segue! 

Qual será o segredo de Donald Trump???





No exato momento em que escrevemos estas linhas não poucas das pessoas que vivem ao redor deste pequeno globo devem estar se perguntando como e por que o candidato republicano a presidência dos EUA, Donald Trump ganhou uma eleição em que parte significativa do eleitorado progressista empenhou-se a favor de 'Hilaria' Clinton e para cuja vitória ela era a mais cotada...

Todos esperavam que a esposa do ex presidente Clinton fosse eleita, não sem certa dificuldade, mas eleita; o que de modo algum aconteceu gerando revolta e frustração por todo planeta especialmente entre os mais comprometidos com o humanismo, a justiça social, a ecologia, a paz, etc

Sabemos no entanto que a sra Clinton, chame-mo-la assim, esforçou-se bastante para perder ou como costumamos dizer em 'Terra brasilis' deu tiro no pé.

Via de regra mostrou-se tão inábil para compreender os temores e anseios das massas quanto nossos socialistas tupiniquins ou os comunóides e anarcóides europeus.

Ao menos na Europa e nos EUA uma multidão imensa de pessoas aguarda por respostas concretas no que diz respeito do problema do islã. Sim, pois milhões de pessoas não são capazes de encarar como algo absolutamente comum a possibilidade de serem explodidas ou fuziladas na esquina de casa porque fizeram algum comentário mais livre a respeito de Maomé ou do Alcorão ou ainda porque usam roupas demasiado 'curtas', comem carne de porco, bebem álcool...

Crianças temem ser surradas impiedosamente por seus pais...

Homossexuais receiam ser sumariamente enforcados...

Mulheres temem ser castradas ou estupradas...

Dissidentes religiosos tremem de pavor ante a perspectiva de serem decapitados...

E toda Civilização Ocidental mais ou menos livre receia ser suplantada não pela fé mas pela lei de Alá ou sharia, que é uma lei de preconceito, machista, adultista, homofóbica, escravista, belicosa, intolerante...

E no entanto os 'respeitáveis' clérigos muçulmanos passam aos milhares ao Ocidente no afã de intensificar o proselitismo religioso, arabizar todos os continentes e implantar a universalidade da Umma. Compreenda-se universalidade da Umma como a conquista do mundo não pela fé mas pela vontade e lei de alá, i é, a inquestionável e toda poderosa sharia...

Aspecto curioso do islã é que ele exige a aceitação de seu padrão, de seus emblemas e de seus costumes pelo Ocidente - chegando mesmo a ponto de censurar arrogantemente nossas instituições e costumes - enquanto impede - por meio de ameaças - a introdução dos elementos da cultura ocidental em seu meio. Assim as mulheres muçulmanas lutam para que possam desfilar veladas por nossas ruas e praças enquanto as turistas ocidentais não podem ostentar suas pernas, braços, pescoços ou mesmo cabelos nos países 'islâmicos'. Da mesma forma proíbem qualquer tipo de proselitismo religioso em suas terras - punindo as conversões a outras religiões por meio da Murtad que é a pena de morte por 'apostasia' - enquanto revindicam para si e seus lideres o direito de fazer proselitismo entre nós...

Basta dizer que a simples reunião de judeus, budistas, cristãos ou hindus na Arábia, mesmo que num edifício 'civil' ou sem ornamentos e objetos de culto é rigorosamente proibida - quanto mais a construção de igrejas, sinagogas ou templos - na Península arábica, enquanto entre nós eles porfiam em edificar mesquitas ou salas de oração.

O islã é uma religião que dogmatiza em torno de seus privilégios enquanto que a civilização democrática sendo igualitária não pode suportar o privilégio!

Todavia nossa Civilização democrática franqueia todas estas liberdades aos fanáticos, aceita este estatuto de inferioridade ou desigualdade, curva-se face as exigências dos 'califas' e finge nada perceber. E por que?

Simples, porque se o islã é desacatado em suas pretensões arrogantes seu piedosos profitentes passam a agressão, a violência, a matança, etc com todas as bençãos do Corão e dos hadiths...

Tal o estatuto proposto pelo livro e não pode ser questionado. Se você questiona é irreverente e já sabemos o que aconteceu com aquele grupo de jornalistas franceses irreverentes há alguns anos...

Ao que parece tal condição tem sido recorrente na Europa e exasperado parte da população...

Afinal quem esta disposto a admitir a simples possibilidade de que seus filhos ou pais, ou cônjuges sejam explodidos no metrô por um grupo de psicopatas, neuróticos, dementes ou fanáticos religiosos com seu livro - seja a Torá ou o Corão - debaixo do braço???

Quem se sente seguro ou confortável sabendo que em sua vizinhança há pessoas que acreditam ser perfeitamente justificável agredir, torturar ou massacrar alguém porque diverge de si em termos religiosos???

Você aspira viver ao lado de pessoas cuja religião sanciona a agressão ou abençoa o assassinato por motivos credais?

De minha parte preferiria viver ao lado duma selva habitada por animais selvagens e ferozes, como leões, tigres, hienas, etc Seria certamente bem mais seguro do que viver ao lado de pessoas que estão dispostas a matar em nome de deus ou de um livro qualquer; enfim em nome da fé.

Já estou ouvindo meu objetor - tipo eleitor da Hilaria - dizendo que nem todos os muçulmanos matam e que são bilhões. Certamente que muçulmanos e fundamentalistas bíblicos instados no Ocidente não podem cumprir o que é recomendado pela Torá ou pelo Corão e queimar ou enforcar os dissidentes religiosos pelo simples fato de serem contidos pelo exército, pela polícia e acima de tudo por nossas leis que classificam tais atos como criminosos e puníveis.

Por outro lado, quando algum de seus companheiros mais instruídos nos domínios da fé e mais coerentes, ousam matar apenas muito raramente deparamos com um número significativo de muçulmanos protestando ou lamentando a respeito de um ato que muitos de seus líderes classificam como divino. Sim porque a 'Jihad' ou guerra contra os infiéis, tendo em vista a afirmação da sharia e a eliminação dos oponentes, é tida em conta de sagrada!

Também costumam dizer que há certo número (não a maioria ou a totalidade) de muçulmanos leais da democracia ou progressistas AQUI NO OCIDENTE (???!!!???).

Mas o ocidente, como dizem, constituem o Império do rabudo...

Vejamos agora o que se passa nas Repúblicas muçulmanas, onde eles constituem a maioria e detém o poder! Quantos lá ousam sair as ruas para protestantes contra os atentados terroristas cometidos contra os fanáticos nos EUA, Inglaterra ou França??? Quantos heim??? Cadê as multidões gigantescas de piedosos muçulmanos lamentando contra os atentados empreendidos contra o Chalie lá na Indonésia ou no Paquistão, no Egito ou na Síria, no Iraque ou na Argélia????

Cadê as multidões de muçulmanos democratas, laicistas e nimbados pelo espírito científico no Afeganistão ou no Iemen???

Pelo contrário, a cada atentado, a cada agressão, a cada morticínio, cometido no velho mundo assistimos verdadeiras multidões de fanáticos liderados pelos xeques saindo as ruas de seus países para manifestar contentamento e apoio, i é, solidarizando-se com aqueles que assassinaram e mataram com o objetivo de vingar seu profeta ou de implantar sua sharia.

Cansei de falar sobre o islã, esse islã muito mal conhecido e ignorado pelos humanistas religiofóbicos ou catolicófobos da Europa e EUA...

Os fatos estão ai para quem quiser ver e as Sociedades querem respostas!!!

Que fazer a respeito do Islã?

Dum islã que dia após dia envia contingentes de refugiados a Europa...

Dum islã que exporta clérigos fundamentalistas como o Brasil dos 900 exportava café...

Dum islã que não só contesta como desafia nossa cultura e aspira por controlar ditatorialmente a Sociedade...

Abrir a santa boa para falar em capitalismo não resolve nada, absolutamente nada.

Conhecemos absolutamente o capitalismo e suas mazelas.

No entanto, historicamente falando, o islã com sua jihad, murtad, sharia, etc é em mil anos anterior ao advento e afirmação do sistema de mercado.

E se querem saber se até então sua índole era dócil perguntem ao Patrício Gregório de Cartago ou a rainha Kahina!
Blaise Pascal costumava dizer que os muçulmanos não conquistaram o mundo morrendo ou sendo martirizados, mas na ponta das lanças e espadas, matando aos gritos de: Converte ou morre!

As opressões decorrentes do sistema capitalista, assim a miserabilidade e a ignorância, bem podem ter agravado a situação. Não a provocaram no entanto porquanto uma causa não pode ser posterior ao efeito e a afirmação do capitalismo não pertence ao contexto do massacre perpetrado em Keibar ou das batalhas de Ohod e Mutah.

Na Europa certos setores da direita tem sido sensíveis ao problema e acenado com a possibilidade de restringir a entrada de muçulmanos. E não devemos nos admirar de que parte considerável da população identifique-se com eles...

A esquerda com sua miopia religiosa e seus discursos embolorados em torno da inquisição papista (não chegaram nem as inquisições protestantes as quais em todos caso também inexistem no contesto atual) do século XVI (!!!???!!!) tem se mostrado totalmente inábil sequer para considerar o problema do islã. O único problema para ela é o capitalismo...

Anarquistas e liberais fanáticos i é democratas formais vão pelo mesmo caminho apresentando os muçulmanos como ovelhas inofensivas...

Diante disto como censurar o povo por aproximar-se da direita se as esquerdas e alguns setores democráticos recusam-se a considerar ou mesmo a examinar suas aspirações e a dialogar com ele???

O medo, o temor, o desespero, a angústia, o receio, a insegurança fazem e farão com que as multidões lancem-se mais uma vez nos braços de uma direita bastante esperta. Enquanto as esquerdas e os libertários tapam seus ouvidos e gritam: Islamofobia???

Mas desde quando o islã é povo ou etnia i é algo geneticamente dado???

Islã é crença, fé, religião; fenômeno que pertence aos domínios da liberdade e com o qual bem se pode romper ao menos no ocidente, num contexto democrático.

Desde quando opiniões, teorias, crenças, doutrinas e ideologias que temos em conta de errôneas não podem ser detestadas??? Assim o nazismo, o fascismo, o comunismo, os totalitarismos todos, o individualismo, o relativismo, o subjetivismo, o machismo, o adultismo, etc, etc etc

Assim o islã enquanto fé que ou discurso religioso que sanciona não apenas a agressão mas toda uma casta de preconceitos por nós já apontados!

Diante disto como não te-lo em conta de errôneo ou melhor de mau??? E como, sendo mau, não odia-lo??? Bendita alma de Sócrates que ensinou o homem a amar o bem e odiar o mal, a estimar a virtude e detestar o vício, a aspirar pela excelência e sentir repulsa pela vulgaridade!

Claro que não nos referimos a pessoa do muçulmano. Pois bem pode haver entre eles quem ame a paz e esteja de boa fé. Nossa questão é com uma fé ou crença que sempre poderá ser abandonada pelo simples fato de não fazer parte constituitiva da pessoa!

Evidentemente que podemos sentir asco, repulsa ou como se diz fobia por uma religião qualquer que faça do criacionismo um de seus fundamentos mais sólidos e que apresente a divindade como jogando baldes de água sobre a terra durante os dias de chuva!

De modo geral no entanto o homem ocidental é 'islamofobo' por questões de natureza mais simples ou prática como o risco de serem massacradas pelos homens bombas de alá... Diante disto só mesmo a esquerda alienada para censurar este homem...

Le Pen, Trump e outros tem acenado com algumas propostas concretas, explorado este filão e conquistado o apoio de muitos.

Trump sugeriu impedir a fixação de muçulmanos nos EUA e não seremos nós, conhecedores do islã e seus objetivos, que iremos vaia-lo, mas antes aplaudi-lo, pois propôs alguma coisa a pessoas que desejavam ouvir algo.

Ao menos a ideia de restringir ou acesso de clérigos ou de homens muçulmanos a nossas sociedades democráticas deve ser considerado e discutido com a Sociedade. Com uma Sociedade que esta assustada e exige respostas.

Ao menos a questão do proselitismo muçulmano nos países ocidentais há que ser analisada fria e racionalmente.

Ao menos a sugestão de um juramento democrático por parte das mulheres e crianças a serem acolhidos em nossas repúblicas europeias, americanas e africanos tem de ser criticamente examinada.

O que não se pode mais tolerar é esse êxodo interminável de muçulmanos adultos do sexo masculino destinados a converter os ocidentais não apenas a sua fé mas antes de tudo a seu 'modus vivendi'.

De um modo ou de outro a questão da intolerância religiosa, do fundamentalismo, do proselitismo, da sharia, etc terá de ser, mais cedo ou mais tarde, problematizado. Ao invés de continuar sendo eternamente ignorado.

Até que cada pais da Europa ou da própria América de converta em califado ou sultanato...

A direita saiu na frente pois acenou com medidas concretas...

E por isso ganhou eleitores dentre aqueles que temem o islã.

Alias por ser policrata, socialista, trabalhista, humanista... Não deixo de temer o islã.

Um islã que como um fundamentalismo bíblico corta pela raiz e impossibilita por completo a construção de uma Sociedade mais livre, mais fraterna e mais feliz.

Enquanto isto que faz a candidata democrata sra Hilária???

Compromete-se, na esteira do desmiolado George Bush, a depor o 'ditador' sírio Bachar al Assad, que como Saddan no Iraque dos anos 80, é um fator de estabilidade e adversário poderoso do ISIS. Enquanto a Rússia porfia em destruir o Estado Islâmico, que é um dos mais perigosos inimigos da civilização democrática e livre, a sra Clinton, fragilizando ou depondo o Assad, propõem-se a fortalecer o Estado islâmico com a desculpa esfarrapada de que o islã é uma religião de paz e que tudo ficará bem!!!

Diante de tanta estupidez como admirar-se da vitória do candidato republicano, sob diversos aspectos bisonho mas, ao menos quanto o problema islâmico (que é uma demanda social e política nos EUA e na Europa) atento e sensível???

Doravante, após os sucessivos e repetidos ataques de radicais na Europa e o 11 de Setembro nos EUA, o problema do terrorismo e consequentemente do fanatismo islâmico e da emigração são saíra de pauta tão cedo. Levou a Inglaterra a estremecer as relações com o Continente, levou os cidadãos norte americanos a elegerem Trump e talvez venha a ser responsável pelo triunfo de Le Pen na França, em que pese o choro dos esquerdopatas islamófilos...

Como o fundamentalismo pentecostal no Brasil, a presença do islã na Europa e nos EUA será pedra de toque em termos sociais e políticos e sempre encontrará uma clientela interessada. O ideal no entanto seria que os países do Mediterrâneo, i é os mais próximos da intifada islâmica, fossem os primeiros a examinar o tema e a impôs restrições ao fluxo de populações muçulmanas.

Angola, um pequenino pais da África, é neste sentido um exemplo para o mundo.

Angola nos indica o caminho a ser seguido se aspiramos por manter, aprofundar e alargar as instituições democráticas e igualitárias.

Te é bem possível discordar
Mas difícil te será refutar!!!