No frigir dos ovos o que temos são diversas formas de Liberalismo ou liberalismoS segundo o problema da liberdade é localizado neste ou naquele setor da existência, e são vários.
Assim repudiar os liberalismoS (sob o termo de liberalismo) ou aceita-los 'in totum' ou em bloco denota muita falta de senso crítico.
Cada um deles pede atento exame e posicionamento diferenciado.
Passo a alistar as principais formas de liberalismo:
- Liberalismo moral ou pessoal - Significa a possibilidade de optar em termos de costumes: Traje, preferência musical, opção sexual, modelo familiar, amizades, carreira profissional, etc
- Liberalismo religioso - Significa poder escolher o credo religioso a ser seguido ou escolher credo algum, na perspectiva da irreligiosidade.
- Liberalismo político - Significa tomar parte nas decisões políticas i é na formulação das leis e na administração da cidade.
- Liberalismo econômico - Significa reconhecer a livre iniciativa, a autonomia e a auto regulação do mercado i é do setor econômico, condenando toda e qualquer forma de intervenção externa ou não econômica.
O modelo (liberal) inglês de modo geral vincula o liberalismo Político ao liberalismo econômico e v v sem, é claro, excluir os outros dois, salvo numa perspectiva puritana ou moralista, pois existem moralistas liberais (liberais exceto quando a moral).
De modo geral o 'liberalismo' inglês deve ser compreendido em termos de República (democracia?) representativa e capitalismo, segundo o clássico arranjo do teórico burguês John Locke.
Outro era o entendimento dos trabalhistas ingleses do século XIX. Para os quais o liberalismo político era encarado como um instrumento com que afrontar o liberalismo econômico. Temos assim um entendimento de oposição ou conflito a respeito dos liberalismos.
Este tipo de entendimento ou visão também esta de acordo com o entendimento dos Católicos 'liberais' franceses da 'Escola' de Lammenais, os quais eram liberais apenas em termos de política ou de democracia, MAS NÃO EM TERMOS DE ECONOMIA OU CAPITALISMO. Daí uma busca pelo socialismo em maior ou menor grau por parte de todos eles.
Da mesma maneira a tradição reacionária (face aquela época 1800 - 1840) - na Inglaterra monárquica, conservadora! - concentrava seus ataques (isto até De Bonald, De Maistre, Stahl, A De Mun, Maurras, Sardá y Salvay, etc) ou o fogo de suas baterias sobre o Liberalismo Político, ignorando, minimizando ou simplesmente não fazendo caso do liberalismo econômico. A abordagem reacionária continental foi marcadamente política e monárquica portanto limitada. Dir-se-ia que as baterias não atingiram o liberalismo 'inglês' ou o liberalismo como um todo em seu elemento econômico.
Talvez porque parte dos reacionários nutrissem ou acalentassem certos interesses econômicos, não o sei. Ou porque o liberalismo econômico não se instaurasse em suas sociedades por meio de golpes e sedições, e não tivessem consciência a respeito de sua presença. Ou porque ignorassem a realidade da Inglaterra em sua totalidade. Seja como for o aspecto da economia não foi considerado e disto resultaram terríveis males entendidos, ao menos para a parte Católica.
Digo isto porque aqui no Brasil. E tinha que ser no Brasil!!! rsrsrsrsrsrs Alguns católicos transloucados tiveram a infeliz inspiração e inverter o quadro francês do liberalismo e social Catolicismo, associando aspirações monárquicas e veleidades integristas ao liberalismo econômico. Traduzindo repudiaram dogmaticamente o Liberalismo Político - 'legalizado' por Leão XIII apud Carta aos Católicos franceses e Carta a Alberto De Mun - e aderiram a um liberalismo de inspiração e matriz marcadamente protestante (cf Max Weber 'Ética protestante e espírito do Capitalismo'/ Tawney 'A religião e o nascimento do Capitalismo'/ O brien 'Consequências econômicas da reforma protestante e Fanfani 'Catolicismo, protestantismo e Capitalismo) o liberalismo econômico. É como costumamos dizer: Forcejaram por manter a fé, sacrificando o sentido de vida ou a visão de mundo propriamente Católica em termos de primado do SER face ao Ter.
De modo geral o 'liberalismo' inglês deve ser compreendido em termos de República (democracia?) representativa e capitalismo, segundo o clássico arranjo do teórico burguês John Locke.
Outro era o entendimento dos trabalhistas ingleses do século XIX. Para os quais o liberalismo político era encarado como um instrumento com que afrontar o liberalismo econômico. Temos assim um entendimento de oposição ou conflito a respeito dos liberalismos.
Este tipo de entendimento ou visão também esta de acordo com o entendimento dos Católicos 'liberais' franceses da 'Escola' de Lammenais, os quais eram liberais apenas em termos de política ou de democracia, MAS NÃO EM TERMOS DE ECONOMIA OU CAPITALISMO. Daí uma busca pelo socialismo em maior ou menor grau por parte de todos eles.
Da mesma maneira a tradição reacionária (face aquela época 1800 - 1840) - na Inglaterra monárquica, conservadora! - concentrava seus ataques (isto até De Bonald, De Maistre, Stahl, A De Mun, Maurras, Sardá y Salvay, etc) ou o fogo de suas baterias sobre o Liberalismo Político, ignorando, minimizando ou simplesmente não fazendo caso do liberalismo econômico. A abordagem reacionária continental foi marcadamente política e monárquica portanto limitada. Dir-se-ia que as baterias não atingiram o liberalismo 'inglês' ou o liberalismo como um todo em seu elemento econômico.
Talvez porque parte dos reacionários nutrissem ou acalentassem certos interesses econômicos, não o sei. Ou porque o liberalismo econômico não se instaurasse em suas sociedades por meio de golpes e sedições, e não tivessem consciência a respeito de sua presença. Ou porque ignorassem a realidade da Inglaterra em sua totalidade. Seja como for o aspecto da economia não foi considerado e disto resultaram terríveis males entendidos, ao menos para a parte Católica.
Digo isto porque aqui no Brasil. E tinha que ser no Brasil!!! rsrsrsrsrsrs Alguns católicos transloucados tiveram a infeliz inspiração e inverter o quadro francês do liberalismo e social Catolicismo, associando aspirações monárquicas e veleidades integristas ao liberalismo econômico. Traduzindo repudiaram dogmaticamente o Liberalismo Político - 'legalizado' por Leão XIII apud Carta aos Católicos franceses e Carta a Alberto De Mun - e aderiram a um liberalismo de inspiração e matriz marcadamente protestante (cf Max Weber 'Ética protestante e espírito do Capitalismo'/ Tawney 'A religião e o nascimento do Capitalismo'/ O brien 'Consequências econômicas da reforma protestante e Fanfani 'Catolicismo, protestantismo e Capitalismo) o liberalismo econômico. É como costumamos dizer: Forcejaram por manter a fé, sacrificando o sentido de vida ou a visão de mundo propriamente Católica em termos de primado do SER face ao Ter.
Referi-mo-mos a mixórdia ou ao sincretismo monstruoso arquitetado pela assim chamada TFP e pelo despudorado Plínio Correa de Oliveira. Todavia a igreja romana, em inúmeros documentos sociais pré Vaticano II - desde Leão XIII - reconheceu que em diversas situações sociais a intervenção do político no econômico (enquanto agente regulador externo) não é apenas lícita ou necessária mas sumamente desejável tendo em vista a afirmação do bem comum. De modo que a doutrina de Aristóteles, do Aquino e dos escolásticos é incompatível com as pretensões da escola clássica e seu repúdio a qualquer interferência não econômica no plano da economia. Como o sr Plínio conseguiu realizar a façanha de conciliar os excludentes não o sabemos...
Podem pois os tradicionalecos de fancaria da TFP bater os pés e berrar a uma só voz asseverando que a Igreja não é socialista. Muito bem, admitindo a necessidade da intervenção, ela pode ser qualquer outra coisa que se queira menos liberal economicista ou capitalista. No plano da justiça social Católica o dogma da auto regulação do Mercado é coisa que não se sustenta. Porque na perspetiva ética da Igreja o Mercado é que existe para o homem e não o homem para o Mercado. A igreja condena inexoravelmente toda e qualquer forma de materialismo economicista a começar pelo primeiro de todos, o liberalismo econômico. Não condena apenas o rebento comunista, como querem os hipócritas, mas 'pai capitalismo' também.
Podem pois os tradicionalecos de fancaria da TFP bater os pés e berrar a uma só voz asseverando que a Igreja não é socialista. Muito bem, admitindo a necessidade da intervenção, ela pode ser qualquer outra coisa que se queira menos liberal economicista ou capitalista. No plano da justiça social Católica o dogma da auto regulação do Mercado é coisa que não se sustenta. Porque na perspetiva ética da Igreja o Mercado é que existe para o homem e não o homem para o Mercado. A igreja condena inexoravelmente toda e qualquer forma de materialismo economicista a começar pelo primeiro de todos, o liberalismo econômico. Não condena apenas o rebento comunista, como querem os hipócritas, mas 'pai capitalismo' também.
Tampouco existe conservadorismo ou mesmo progressismo.
Mas de conservadorismos e progressismos.
Pois numa sociedade sempre há coisas que se quer conservar, na perspectiva da permanência e coisas que se quer alterar ou substituir, nas perspectiva da ruptura.
Também aqui fica dificil ser totalmente conservador ou totalmente progressista. Seremos conservadores caso desejamos mais conservar do que mudar ou progressistas caso desejemos mais mudar do que conservar. De modo que o olhar do conservador é otimista face a Sociedade do tempo presente, enquanto que o olhar do progressista parece ser pessimista ou talvez realista... Seja como for o foco do conservadorismo é sempre o tempo presente ou o modelo atual e não o passado. O reacionário é por definição adversário do conservador, porque encarando a situação do tempo presente tal e qual o progressista, tem seu olhar posto nos valores e instituições do passado. Assim o progressista aspira criar algo totalmente novo e desconhecido, enquanto que o reacionário pretende recorrer a elementos presentes no passado, numa perspectiva histórica. Ambos no entanto posicionam-se negativamente face ao tempo presente quanto a diversos aspectos.
Exemplo: No campo da política o conservador brasileiro tem seu pensamento fixado e cristalizado em torno da estrutura democrática vigente i é da democracia representativa. Já o reacionário identificar-se-ia com a monarquia ou (numa perspectiva mais ampla e européia - que é a minha) com o modelo democrático direito ou não representativo da Grécia antiga enquanto o progressista absoluto imaginaria uma total ausência de governo, nos termos do anarquismo crasso.
Face as mudanças religiosas experimentadas pelo Brasil contemporâneo e sua passagem do papismo para o protestantismo pentecostal, minha postura é marcadamente conservadora pelo simples fato de preferir uma população papista a uma população pentecostal...
De um modo ou de outro o conservadorismo, a exemplo do liberalismo, situa-se em diversos nichos existenciais. O que nos obriga a falar em conservadorismos:
Mas de conservadorismos e progressismos.
Pois numa sociedade sempre há coisas que se quer conservar, na perspectiva da permanência e coisas que se quer alterar ou substituir, nas perspectiva da ruptura.
Também aqui fica dificil ser totalmente conservador ou totalmente progressista. Seremos conservadores caso desejamos mais conservar do que mudar ou progressistas caso desejemos mais mudar do que conservar. De modo que o olhar do conservador é otimista face a Sociedade do tempo presente, enquanto que o olhar do progressista parece ser pessimista ou talvez realista... Seja como for o foco do conservadorismo é sempre o tempo presente ou o modelo atual e não o passado. O reacionário é por definição adversário do conservador, porque encarando a situação do tempo presente tal e qual o progressista, tem seu olhar posto nos valores e instituições do passado. Assim o progressista aspira criar algo totalmente novo e desconhecido, enquanto que o reacionário pretende recorrer a elementos presentes no passado, numa perspectiva histórica. Ambos no entanto posicionam-se negativamente face ao tempo presente quanto a diversos aspectos.
Exemplo: No campo da política o conservador brasileiro tem seu pensamento fixado e cristalizado em torno da estrutura democrática vigente i é da democracia representativa. Já o reacionário identificar-se-ia com a monarquia ou (numa perspectiva mais ampla e européia - que é a minha) com o modelo democrático direito ou não representativo da Grécia antiga enquanto o progressista absoluto imaginaria uma total ausência de governo, nos termos do anarquismo crasso.
Face as mudanças religiosas experimentadas pelo Brasil contemporâneo e sua passagem do papismo para o protestantismo pentecostal, minha postura é marcadamente conservadora pelo simples fato de preferir uma população papista a uma população pentecostal...
De um modo ou de outro o conservadorismo, a exemplo do liberalismo, situa-se em diversos nichos existenciais. O que nos obriga a falar em conservadorismos:
- Conservadorismo político - Comprometido, de modo geral com a democracia formal ou representativa.
- Conservadorismo econômico - Nos países ocidentais, relacionado com o liberalismo econômico
- Conservadorismo religioso - Identifica-se com a situação vigente no momento avaliando as alterações religiosas como negativas
- Conservadorismo moral ou moralismo - Opõem-se as mudanças em termos de costumes, é um dos mais virulentos e perigosos pois pretende estandartizar os seres humanos.
Um observação curiosa é que no Brasil os paladinos do Cs Político e Econômico - nos termos da sociedade Norte Americana - são necessariamente progressistas em matéria de religião pelo simples fato de não serem papistas ou Católicos mas via de regra protestantes pentecostais, os quais constituem uma minoria em ascensão. E embora esta minoria tenha de ser necessariamente 'progressista' por descolar o papismo, substitui-lo e promover uma mudança em termos sociais, não é nem um pouco 'progressista' em sentido comum, mas radicalmente REACIONÁRIA em termos de moral ou conduta pessoal uma vez que seu ideal encontra-se nos escritos hebraicos do antigo testamento. Assim sendo esta minoria é progressista em matéria de religião, conservadora nos termos ingleses (economia e política) e reacionária em termos de moral na medida em que propõem a adoção de uma moral 'bíblica'. Vejam pois que o posicionamento não é uniforme.
Da mesma maneira poderíamos definir os Católicos vinculados a Teologia da Libertação ou comprometidos com a doutrina social da igreja como conservadores no plano da religião (pelo simples fato de aspirarem pela conservação de sua fé), liberais em moral e política e reacionários em termos de economia, pois o socialismo enquanto modelo vigente no passado da Sociedade européia, pode ser avaliado como uma solução reacionária (embora a maior parte dos estudiosos encarem-no como forma progressista).
Eis porque não posso encarar o liberalismo sexual como algo progressista mas como um retorno a nossa herança greco romana. Se não existia há bem pouco tempo é certo que existiu num passado remoto... Por isso encaro o liberalismo moral/sexual, o ideal do justicionismo (já presente em Sócrates) e o ideal socialista, dentre outras coisas, não como parte da pauta progressista, mas como parte de uma pauta reacionária, em termos de um resgate histórico ou de um retorno a nossas fontes sociais mais remotas.
Da mesma maneira poderíamos definir os Católicos vinculados a Teologia da Libertação ou comprometidos com a doutrina social da igreja como conservadores no plano da religião (pelo simples fato de aspirarem pela conservação de sua fé), liberais em moral e política e reacionários em termos de economia, pois o socialismo enquanto modelo vigente no passado da Sociedade européia, pode ser avaliado como uma solução reacionária (embora a maior parte dos estudiosos encarem-no como forma progressista).
Eis porque não posso encarar o liberalismo sexual como algo progressista mas como um retorno a nossa herança greco romana. Se não existia há bem pouco tempo é certo que existiu num passado remoto... Por isso encaro o liberalismo moral/sexual, o ideal do justicionismo (já presente em Sócrates) e o ideal socialista, dentre outras coisas, não como parte da pauta progressista, mas como parte de uma pauta reacionária, em termos de um resgate histórico ou de um retorno a nossas fontes sociais mais remotas.
É por isso que não consigo compreender o sentido dessa aliança entre conservadores e reacionários (monarquistas) em termos políticos, pois os ideais, de democracia formal ou representativa e de monarquia são excludentes. E expresso-me aqui como ex monarquista. Não há como detectar convergência ou unidade nas manifestações da consciência política brasileira, sempre confusa ou simplesmente oportunista. É justamente este latitudinarismo político ou esta composição entre inimigos históricos que nos faz pensar que o único propósito de todas estas mobilizações é suster aquele tipo de liberalismo que tudo sabe manipular em benefício próprio: O liberalismo econômico.
Ainda aqui julgo perceber, pela enésima vez, a oposição entre L Político e L econômico. Pois na medida em que o primeiro, afirmando-se e ampliando-se cada vez mais, vai se transformando (como aconteceu na Inglaterra no século XIX), assumindo as aspirações populares e trabalhistas tem se curso interrompido pelo segundo ordinariamente por meio de um golpe e não poucas vezes pela implementação de uma nova ordem 'ditatorial', isto pelo simples fato do mercado ter suas necessidades e pretensões democraticamente questionadas. No momento em que a Democracia enquanto expressão mais lapidada do L Político choca-se com o L econômico e seus interesses, este não hesita em recorrer a soluções políticas não democráticas ou totalitárias com que evitar - a todo custo - a catástrofe 'socialista'. Quando as coisas chegam a este ponto, o discurso é bruscamente mudado, cessando todo poder de emanar do povo para emanar de generais, pastores, banqueiros, tiranos, etc
Segundo os pressupostos do L econômico o povo até pode guiar-se por si mesmo, mas só até certos limites ou até certo ponto ou seja até quando ouse questionar a autonomia ou a auto regulação do mercado. Aqui um dogma sacratíssimo que jamais pode ser posto em dúvida. No momento em que os olhos do povo caem sobre a 'ordem' capitalista e os cidadãos passam a clamar por uma igualdade econômica a fé democrática passa a ser questionada por seus mais atilados defensores...
E as sórdidas traições convertem-se em regras.
Ainda aqui julgo perceber, pela enésima vez, a oposição entre L Político e L econômico. Pois na medida em que o primeiro, afirmando-se e ampliando-se cada vez mais, vai se transformando (como aconteceu na Inglaterra no século XIX), assumindo as aspirações populares e trabalhistas tem se curso interrompido pelo segundo ordinariamente por meio de um golpe e não poucas vezes pela implementação de uma nova ordem 'ditatorial', isto pelo simples fato do mercado ter suas necessidades e pretensões democraticamente questionadas. No momento em que a Democracia enquanto expressão mais lapidada do L Político choca-se com o L econômico e seus interesses, este não hesita em recorrer a soluções políticas não democráticas ou totalitárias com que evitar - a todo custo - a catástrofe 'socialista'. Quando as coisas chegam a este ponto, o discurso é bruscamente mudado, cessando todo poder de emanar do povo para emanar de generais, pastores, banqueiros, tiranos, etc
Segundo os pressupostos do L econômico o povo até pode guiar-se por si mesmo, mas só até certos limites ou até certo ponto ou seja até quando ouse questionar a autonomia ou a auto regulação do mercado. Aqui um dogma sacratíssimo que jamais pode ser posto em dúvida. No momento em que os olhos do povo caem sobre a 'ordem' capitalista e os cidadãos passam a clamar por uma igualdade econômica a fé democrática passa a ser questionada por seus mais atilados defensores...
E as sórdidas traições convertem-se em regras.
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