Inadmissível que, no estado democrático de direito, um presidente ouse instrumentalizar o exército com o objetivo de impôr suas pautas e de intimidar os demais poderes. Equivalendo esta atitude a autêntico crime ou tentativa de golpe, o que por sinal se vai tornando banal neste país.
Como sempre dissemos habituamo-nos ao golpe desde a derrubada da presidente Dilma Russef a sete anos passados.
Abismo chama abismo e ainda não nos recuperamos desse ímpio ataque a nossas instituições.
Mas é o que dá brincar com a democracia. Acatando a iniciativa de um bandido canalha como Eduardo Cunha... Nosso Ed mãos de tesoura e é claro pastor.
Afinal quem mais canalha neste pais do que o pastor...
A exemplo do anti papa Malafaia... O qual com seus discursos golpistas não cessa de impulsionar o presidente psicopata. Assim se constrói uma ditadura - Com seu cortejo de crimes. - ou melhor uma Teocracia.
Por hora o Bolsoverme, instrumentaliza os pastores... Os pastores porém aspiram - E não poucas vezes conseguem. - instrumentaliza-lo, tendo em vista o objetivo final de impor a bíblia - Ou melhor o antigo testamento. - como Lei, e converter a República num califado crentelho.
Daí a simbiose existente entre essa malta de pastores parasitas ou mercadores da fé e o projeto de Hitler tupiniquim.
Bom lembrar que os pastores são escolados em praticar maldades, a começar pelo diabólico João Calvino, o qual criando inquisição pior que a do Papa, fez queimar o pobre Servet a lenha verde em Genebra - Torrando além disto velhinhas octogenárias e meninos de oito anos...
Pouco depois passaram a degolar a padralhada romana no Delfinado e a fazer colares com suas orelhas.
Em seguida acompanharam os invasores Norte Americanos ao Oeste, onde apresentando os naturais como cananeus perversos, abençoaram o extermínio deles...
Além de terem criado instituições tão 'beneméritas' como a 'kkk', o Apartheid, etc
Tal a sinistra companhia ou melhor a inspiração do presidemente, tão a gosto do 'americanismo'...
E pensar que o primeiro a denunciar essa conjuração foi Eduardo Prado, um papista e monarquista. Desses que hoje levianamente mancomunam-se com o trumpeste dos trópicos... Núncio de uma cultura protestante visceralmente anti romana, e anti apostólica, e anti Católica e anti Cristã.
Se Malafaia não esta a frente ou atrás certamente esta ao lado do segundo golpista tal e qual esteve ao lado do Cunha, o primeiro golpista, o golpista mor, responsável por solapar os fundamentos da nossa democracia; ainda que frágeis.
A política brasileira nos oferece uma lição: Aqui tudo sempre pode piorar, a ponto de sentirmos saudades do FHC - Até parece piada.
De fato após o malsinado golpe de 2014 estamos indo cada vez mais para baixo, como num declive sem fim...
Não era questão de Dilma, de PT, de esquerda, etc mas de democracia, de respeito pela democracia.
Mostramos ter muito pouco amor ou respeito por ela e Bolsonaro prevalece disso.
Tudo aquilo foi um deixar passar elefante para coar mosquito - Uma farsa ou apoteose da hipocrisia.
Pois foi a mulher, inocente - Repito inocente ou apenas por ser petista. - derrubada devido a questiúnculas fiscais, a que no passado século chamaríamos de 'bizantinas'...
Enquanto o urubu Temer deitou e rolou, a ponto de comprar por duas vezes sua própria absolvição no parlamento.
Nada no entanto se compara com o que assistido temos nestes últimos três anos de caos.
Pois nos últimos anos as exações foram por assim dizer deslavadas.
Por quase dois anos tolerou-se uma política desastrada face ao coronavírus, resultando disto a imolação do povo brasileiro. E o resultado desta manobra foram meio milhão de mortos ou meio milhão de vidas - Faces as quais tripudiou o vampiro ou ciclope do Planalto.
Pois muito menos foi Dilma mandada embora de Brasília ou despedida.
Nossos congressistas no entanto deram corda e tardaram ano e meio para abrir um inquérito ou processo... Assistindo de camarote quinhentas mil mortes.
Fato é que o Parlamento conivente e venal só resolveu tomar alguma atitude por instigação do STF - O qual como sempre lavou a honra dos mortos que tombaram sob esta praga.
Seja como for vem o tal processo andando a 'banho Maria' ou a lombo de caracol... Enquanto o déspota genocida permanece no poder.
Antes disso já haviam, ele, sua família e seus apoiantes - A maior parte sectários fundamentalistas! - fomentado e financiado diversos atos destinados a afrontar nossas instituições democráticas e se possível de deflagar mais um infame golpe, como o de 1964.
Servindo-se para tanto dos militares (Aos quais oferece cargos e portanto busca envolver na política partidária!), de Fake News ou de mentiras e calúnias contra seus adversários políticos e ideológicos (Algo bem a gosto do 'S Maquiavel'.), de passeatas de inspiração ditatorial, de ataques e até mesmo de ameaças ao STF... E agora - Pasme o amigo leitor! - de tanques do exército com o intuito de ameaçar os congressistas, chantageando-os sordidamente e buscando leva-los a apoiar sua pauta! O que constitui crime. Mais um crime numa lista de dezenas. Posto está que Dilma Russef não cometeu a milésia parte dos crimes cometidos contra este homem.
Tal a leviandade com que encaramos nossas instituições democráticas - A cujo sucessivo vilipêndio assistimos dia após dia, impassíveis.
Afinal jamais criamos um espírito democrático entre nós, a exemplo dos ingleses, ou lutamos pela instauração de uma ordem democrática, como os franceses. Daí nossa tolerância promíscua face a atos como estes...
Como a suposição infundada de que o voto eletrônico seja manipulável - Haja visto que o atual presidente foi eleito pelo voto eletrônico, sem que alguém nos viesse salvar de tal flagelo! - e toda essa pregação ou mística em torno do voto impresso. Daqui a pouco o bonitão, insatisfeito, vai assumir a pauta do voto verbal e aberto, tal e qual no tempo dos coronéis...
E por aí se vão os destinos desta pobre nação.
Daí a afirmação: Imagina se fosse a Dilma ou o Lula (Pelo qual sinto pouco simpatia e apenas face ao maníaco trumpista.)?
Agora deste homem tudo suportamos, como bando de bunda moles!
Alias o máximo que a esquerda pós modernista e degenerada ousa fazer é mostrar suas bundas flácidas e peitos caídos, estrias e pelancas em bundaços ou sei lá mais o que...
Claro que tais fealdades não assustam nem um pouco o monstrengo.
O resultado desta política de contemplação por parte do Congresso, da inércia da esquerda cirandeira, da indiferença por parte dos cidadãos é esta: Tanques posicionados diante do santuário da Democracia, ameaçando não o PT mas nossas instituições liberais (Em política - Não em economia, não sou liberal economicista e não assumo essa pauta americanista de origem protestante.)
Por que mais devemos nós cidadãos brasileiros, esperar???
Que saiam os crentes, incitados pelo verme Malafaia e com o aval do André Mendonça, queimando seus vizinhos em autos de fé sob a acusação de comunismo ou anarquismo??? - Quando a maior parte deles limitam-se a defender os direitos essenciais da pessoa humana (Legado do Dominicano Vitória!) ou as instituições políticas liberais.
Ou que aos tanques sucedam as torturas e massacres, e arbitrariedades, e caprichos, e arbitrariedades cometidos em 1964, com mulheres tendo ratos enfiados em suas vaginas, homens tendo fios elétricos enfiados no decúbito traseiro, filhos e demais parentes (Inocentes) usados como reféns, familiares enlutados, etc
Bem, como aluno de Sócrates e Platão, e do grande Sobral Pinto, posto-me agora e sempre me postarei em favor da justiça formal, das leis, garantias e direitos fundamentais que só nos são assegurados por um regime democrático.
Se mínimo respeito e não calamidade e barbarismo é o que queremos está mais do que na hora de nos posicionarmos sem medo face a tais crimes e dizer sonoro não.
Antes que principiem a falar em 'Razões de estado' dando seguimento ao maquiavelismo...
O que temos de falar é Ética, justiça e liberdade. Liberalismo e democracia. Exigindo que nossas instituições sejam respeitadas.
Que a aberrante instrumentalização do exército e o uso de tanques pelo Nero do Planalto seja averiguada por quem é de direito e rigorosamente punida segundo as leis.
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