Ao templo que Th Herzl codificou os ideais do sionismo muitos judeus, inseridos no mundo ocidental, a semelhança dos Cristãos - Em especial dos protestantes históricos - já haviam perdido a fé e consequentemente a esperança na vinda de um Messias 'sobrenatural'.
Eram tempos de positivismo e em certo sentido de secularizações. Da mesma maneira como, para alguns romanistas apostatas, a Divindade de Cristo passou a significar a divindade do homem ou o reconhecimento de que nossa espécie é divina, para alguns judeus, considerados por si mesmos como 'emancipados' da fé, passou o Messias prometido a ser identificado com a futura construção política do Estado de Israel, o Estado onipotente e indestrutível.
É justamente por isso que os judeus ultra ortodoxos, homens profundamente religiosos, que mantém viva a fé de seus ancestrais, opõem-se decididamente a essa construção política. Por acreditarem que o advento sobrenatural do Messias é que proverá sua nação de um Estado político.
No entanto - Repito - para parte significativa dos judeus secularizados que habitam o Estado de Israel, é esse Estado o Messias e o único Messias. Sem embargo da distinção (Alias bastante significativa, ao menos do ponto de vista Ético.) ambos os ideários são imperialistas: Sobrenatural ou natural, transcendente ou imanente, divino ou meramente político o Messias - Declaram as tradições já presentes nos registros apocalípticos. - haverá de destruir ou submeter Edon, Gog ou Magog, termos compreendidos como os Estados pagãos.
Por isso Herzl, dirigindo-se tanto a velha Europa a beira do abismo (Da primeira grande guerra.) quanto ao Império protestante em ascensão, acenou com a criação num estado judeu que servisse como ponta de lança da 'sifilização' ocidental (Leia-se anglo saxã ou americanista, jamais greco romana, ibérica ou francesa.) na Palestina ou nos domínios muçulmanos pertencentes ao Sultão da Turquia, outra construção decadente e prestes a desfazer-se.
Instigada e apoiada pelos sionistas a Dna Inglaterra não tarda a tomar posse da Palestina ou do que hoje é Israel, ocasião sem que os judeus passam em grande número aquele território, formam suas guerrilhas - Haganah, Stern, etc e atacam as populações palestinas (Em parte Cristãs.) empurrando-as, expulsando-as, exterminando-as e cometendo um rosário de atrocidades... E quem quiser ler tais crônicas de sangue que as leia.
Fundamentados em seus embolorados livros (Em pleno século XX) e argumentando terem sido eleitos pelo deus, exigiram ao mundo, a Inglaterra, EUA, França, etc exigindo a devolução e a posse daquelas terras, ocupadas por outros povos e construções políticas há cerca de dois mil anos, e para a grande vergonha da humanidade foram ouvidos. Não é que não merecessem uma data de terra, certamente, enquanto grupo étnico faziam jus a ela, mas não com base em aspirações religiosas ou credais. Ademais, ao menos os EUA, possuíam terra em quantidade (Tomada criminosamente aos indígenas exterminados.) para dar ao querido Israel e criar um Estado judeu, em seus domínios - Do que resultaria segurança para toda ordem mundial.
E no entanto, apesar da grande carniçaria feita pelos sionistas (Com armas fornecidas por Inglaterra e EUA) na Palestina, e a famosa declaração de Balfour (Extorquida a uma Inglaterra moribunda em 1917.) as coisas não avançaram e o Estado planeado por Herzl não foi criado ou reconhecido durante as quatro primeiras décadas do século passado - Ocasião em que uma alma da estatura de Van Paassen escreveu o "Aliado esquecido" (1943) endossando as revindicações sionistas quanto a Palestina.
Que sucedia então...
Velha a questão que opõem o romanismo e por consequência o Catolicismo Ortodoxo ao sionismo e a suas aspirações imperialistas.
Tanto a igreja romana quanto as nossas igrejas apostólicas Ortodoxas são instituições velhas ou multi seculares - Quero dizer que possuem larga experiência em termos de História. Destarte enquanto protestantes, capitalistas, anarcos e comunas estúpidos discutem sobre o islã na Europa, seu crescimento, suas relações com a democracia, refugiados jihadistas, primaveras, etc o Cristianismo apostólico detém na memória a primeira jihad - Que varreu do mapa os impérios Sassânida e Bizantino - assim a presença dos agarenos ou ismaelitas na Grécia ou na Península ibérica... Assim Sharia, e... Djzia, murtad, etc - A respeito das quais essas ideologias ou correntes contemporâneas nada sabe.
Conclusão: As igrejas apostólicas conhecem por experiência o islã real, enquanto que os modernos idealizam ou romantizam o islã - Enquanto ele se vai estendendo com suas esperanças imperialistas e teocráticas.
Tal a questão do sionismo e suas aspirações.
Conhece-as a igreja antiga muito bem, pois no passado, sempre que o judaísmo teve algum acesso ao poder, fez sua mão pesar sobre os Cristãos. (Cf caput anterior.)
Eis a razão porque quando Herzl foi ter com o papa romano Pio X em 1904 (Portanto antes da primeira grande guerra - E quando a Igreja romana ainda desfrutava de um grande poder.) com o objetivo de pedir seu apoio, e consequentemente das nações papistas de então, para a criação do Estado de Israel, recusou-se aquele líder religioso a atende-lo.
Perceba o leitor que desde então a Igreja romana precisava perder seu poder e\ou ser cooptada (Por meio do Ecumenismo sessenta anos depois.).
A partir daí, lendo "Os dias destes anos" do mesmo Van Paassen, já não podemos ter certeza sobre coisa alguma quanto as causas das duas grandes guerras. Por que de fato o império britânico não agiu enquanto pode... Era o fortalecimento da França ou o fantasma de Bonaparte que ela de fato receava... Por que os EUA jamais interferem senão quando a Europa se acha arrasada...
Para tornar o tema ainda mais complexo aparecem os comunistas na Rússia com sua ascensão ao poder em 1917. Os fascismos e o nazismo por inabilidade de um liberalismo político subserviente a poderes econômicos... E a Inglaterra joga com tudo isto como se estivesse no século XIX.
Seja como for saiu a igreja romana enfraquecida da primeira grande guerra e os EUA fortalecidos. Já quanto da segunda grande guerra sai a igreja romana pulverizada ou a beira de um colapso - Cedendo lugar ao comunismo, que em parte é secularização da sua Ética ou da Ética social Cristã (Mesmo quando associada a ideias e a meios equivocados.).
Desde então as nações romanas e ortodoxas são cartas fora do baralho. Chegou a vez do poder Norte americano ou do poder protestante e capitalista - E logo no primeiro momento em que se esboça uma tal conjuntura, surge Israel na 'carona'... Coincidência...
Há quem cuide que não e que foi tudo calculado nos bastidores do sistema - Tal a leitura assente nos ''Protocolos dos sábios de sião". Quem pensar sobre tudo isso...
De minha parte - Mesmo considerando a ação da diplomacia oculta (Yankee ou britânica) e da maçonaria - acho improvável porém não de todo impossível que os sionistas tenham urdido tais acontecimentos com o objetivo de debilitar as velhas igrejas (Romana e Ortodoxa), engrandecer os EUA e tirar os decorrentes proveitos de natureza política. Acho improvável, repito, porém não impossível - Apenas por observar a conjuntura política atual, na qual certamente atua uma poderosa mão oculta.
Agora que o sionismo tenha sabido tirar proveito de tais eventos é indubitável. Sendo o principal deles a cagada hitlerista do extermínio. E como tudo deve ser analisado e discutido - Sempre que se trate de fatos concretos ou acontecimentos. - estou a par de que muito se tem discutido sobre os judeus massacrados: Se eram majoritariamente pobres ou sefaradis, etc Naturalmente que as elites (Os asquenases...) tiveram mais facilidade para fugir. Alias há pouco material sobre tais questões mesmo na net o que naturalmente lança dúvidas em meu espírito - Não quanto ao massacre e sim quanto ao caráter das vítimas e possíveis conotações políticas.
Em que pese o tabu ou a cortina de fumaça é absolutamente necessário problematizar tudo isto.
Tenho lido alias que eram os judeus do Leste da Europa, mais religiosos (Parece que os judeus alemães e franceses eram os mais secularizados do continente.) e resistentes ao sionismo e que o extermínio deles conferiu uma uniformidade quase que absoluta a ideologia em questão. Outra opinião com que deparamos em livros, publicações e ambiente virtual - E esta muito mais consistente. - é que o massacre dos judeus continentais ou do Leste, como se queira, concedeu primazia aos judeus anglo saxões, em especial aos judeus dos EUA, estes intensamente sionistas.
Ecumenismo para quem... A guinada do Vaticano II
Quanto a continuidade do Estado sionista nas décadas seguintes é que sob Pio XII permaneceu a Igreja romana completamente alheia a judaização e ao sionismo. Outro, como sabemos, a situação criada após o Vaticano II - O 'concílio' manobrado pelos norte americanos, protestantes e maçons; com o objetivo de destruir a identidade da igreja romana e sabotar a cultura dos povos romanos. O fim último no entanto parece ter sido enfraquecer os socialismos Cristãos (Dentre eles a D S I e a assim chamada Teologia da Libertação - Enquanto possíveis vias de acesso ao comunismo. sic) e aproximar os povos romanos do americanismo e, consequentemente do sionismo.
Uma atitude peculiar desse 'concílio' foi inserir na nova missa protestantizada uma leitura do antigo testamento, isto com o premeditado intuito de aproximar a ICAR do calvinismo, das seitas judaizantes, do judaísmo e enfim do sionismo como de fato tem acontecido. E já vemos romanistas migrarem em massa a seitas pentecostais e calvinistas e delas ao judaísmo e até ao islã, algo que jamais se viu nos séculos precedentes. Ora tudo isto é decorrente da perda da identidade, do obscurecimento da cultura e do desprezo pela Tradição acionados pelo citado 'concílio' - Nada disto, repito, é alheio a esfera política e econômica da modernidade.
Resultou desse 'aggiornamento', com efeito, a RCC, movimento yankee de inspiração protestante\pentecostal e através dela não apenas a bibliolatria, mas a concentração das massas apostólicas romanas alfabetizadas na leitura indiscriminada do AT, a prática do livre exame e, pasme, a substituição do Latim por expressões habraicas, tal e qual nas seitas protestantes mais vulgares.
Grosso modo o último papa romano a confrontar Israel foi o ultra progressista e modernizado Paulo VI, o qual ousou reivindicar que Jerusalém fosse internacionalizada - E eu, inclusive, lá colocaria a ONU, bem distante dos EUA, do qual é quintal no quintal...
Nos últimos cinquenta anos o mesmo Vaticano, que ousa falar grosso contra a Rússia Ortodoxa (A última protetora da Cristandade.) tem apenas resmungado muito baixinho contra as atrocidades sucessivamente cometidas pelo governo sionista, quase fazendo coro com os yankees e a desorientada Alemanha em torno de um apoio incondicional, sempre tocado pela ladainha do Holocausto... Pois para os sionistas hipócritas criticar as ações terroristas de Israel e suas violações de direito, é sempre sinônimo de anti semitismo rsrsrsrs
No tempo presente o único pais Cristão que ousa opor-se as manobras do Estado sionista e a suas crueldades tem sido a Espanha, sujo ministro por sinal acaba de ser classificados pelo sionistas como anti semita rsrsrsrsrs
Quanto as incestuosas relações entre o sionismo e o estado yankee, é impossível dizer quem pretende manipular quem ou quem ali dá as ordem. Os nazistas sempre pretenderam que seriam os sionistas, eu no entanto estou longe de sabe-lo e assim de concordar com eles. Pois não vejo que sejam os calvinistas e capitalistas uns inocentes ou ingênuos a ponto de serem manipulados pelos espertos hebreus. E considero esse esquema linear como simplista.
Outro o caso das massas pós dispensacionalistas, com relação as quais bem pode o sionismo auferir grande proveito, na medida em que componham parte significativa da opinião pública Yankee - E eu não sei se isto já foi devidamente analisado e mensurado.
Digo isto porque o quanto o dispensacionalismo propõe (Sejamos justos) é que, apoiando e fortalecendo o Estado sionista, favoreçam a reconstrução do quarto templo e assim a manifestação do Anti Cristo e consequentemente a segunda vinda de Cristo e a consumação dos tempos... - O que de modo algum implica assumir a identidade ou a cultura judaica.
Todavia, gostando ou não dos judeus, desejando manipular (Como os antigos Maias e Astecas) eventos cósmicos, aspirando adiantar o tal apocalipse, etc fato é que, o dispensacionalismo levou a parte mais ignorante ou despreparada de sua clientela as fronteiras do judaísmo. Isto a ponto de imaginarem a si mesmos como judeus ou os judeus como Cristãos e passarem a usar emblemas judaicos como a menorah e a estrela de Refã. Sem atinarem por um instante que os judeus continuam a encarar nosso Deus Emanuel, como filho natural de uma prostituta com o soldado judeu Ben Pantera e a apresenta-lo como idólatra, feiticeiro e blasfemador que se encontra no mais profundo dos infernos, ardendo em excrementos.
Por fim quanto as aspirações do Estado sionista, as quais giram - No mínimo - em torno da reconstrução 'grande Israel' davídico (O qual não passa de um mito.) dadas agora num contexto islâmico cada vez mais amplo, naturalmente que representam um perigo para a humanidade como um todo ou para nossa espécie. Uma vez que foi dado ao Estado sionista possuir armas de destruição maciça e que juram em Massada jamais capitular, pode o leitor inferir as consequências.
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