sábado, 11 de março de 2023

Reflexões sobre o protestantismo, o antigo testamento, o odinismo e o Evangelho.





Acabo de ler mais uma obra de Georges Goyau intitulada 'Os Católicos alemães e o Império Evangélico' (Apud 'Revue des deux mondes' Vol XXXIV, 1916 ps 721 sgs). 

Curioso o meio porque cheguei a esta curiosa obra, atualmente que por completo esquecida.

Numa das minhas últimas idas a capital, tendo passado no Sebo do Messias, pus-me a garimpar diversas estantes, assim as de História, Sociologia, Filosofia, etc E já havia reservado diversas preciosidades quando numa pilha afastada e composta por obras sem capa, despedaçadas, sujas, etc deparei com um oitavo, cuja encadernação, por ser antiga e bela, chamou-me a atenção. Tratava-se de uma alentada publicação francesa, coisa dumas novecentas páginas, cujo título 'Pendant la guerre' vinha numa lombada pessimamente conservada. Bastante incrédulo folheei e percebi que se tratava duma coletânea - De cinco volumes. - de Sermões, pronunciados no Oratório de Saint-Honoré, pelos principais membros do clero protestante francês> Wilfred Monod, Charles Wagner, Henri Monnier e Jean Viénot dentre outros, e todos tratando da mesma temática: A primeira grande guerra mundial, então no auge.

A edição é de Fischbacher, Paris e as brochuras datadas todas elas de 1915.

Interessado folheei e li, com bastante atenção um dos Sermões pronunciados por Monnier 'Devant L'avenir'. Surpreendido com o conteúdo levantei a bibliografia desse pastor, falecido em 1941, e dentre as diversas obras citadas deparei com o seguinte título 'O deus alemão e a reforma protestante.'. Durante a infrutífera tentativa de localizar e examinar tão curiosa obra, dei com a de Goyau, pelo simples fato deste aludir a Monnier.

Já conhecia esse filão. 

Porém como meus estudos concentram-se nas áreas de Civilizações orientais, Civilizações clássicas, Literatura clássica, Filosofia clássica, Patrística, etc jamais havia reservado mínimo tempo para examinar tais obras mais de perto. Tendo a coleção da Fishbacher - Porque paguei míseros trinta reais (Está cotada em mais de mil reais!) - em mãos aproveitei e li, em um dia, a de Goyau.

Não é ocioso registrar que li, há algum tempo, as Atas dos julgamentos de Nuremberg editadas pela Ediouro.

Todas essas leituras transportaram-me a mente ao tempo em que não passava de um jovem adolescente, frustrado, desapontado, confuso e aspirando conhecer mais a História do protestantismo, fé ancestral em que fora criado... A bem da verdade eu jamais simpatizará com essa fé. No entanto, apesar de meu criticismo 'diabólico' resolverá dar ao menos uma chance a velha crença...

Para tanto, como é sabido, aprendi espanhol, italiano, francês e inglês - E devorei imensa quantidade de publicações de diversa lavra: Papistas, protestantes, espíritas, liberais, comunistas, fascistas, anarquistas, ateístas, etc

Nem preciso dizer que após ter passado por tão denso cipoal, dele saí completamente incrédulo e sem pingo de fé.

Após minha conversão a igreja romana, adquiri os nove volumes das Obras seletas de Lutero em espanhol...

Eis porque, ao chegar a Faculdade de História, na qual obtive Bacharelado e Licenciatura, tinha a opinião consolidada: Ao contrário do que me haviam dito os professores do ensino médio e essas porqueiras chamadas livros didáticos, o protestantismo me parecia, sob diversos aspectos, mais insidioso do que a Igreja romana ou a Igreja antiga (Católica Ortodoxa.). 

Costumo dizer e repetir ainda hoje que caso o Lachatrê - O qual escreveu uma alentada Enciclopédia sobre os crimes cometidos pelos papas romanos - quisesse poderia ter escrito uma Enciclopédia muito maior sobre os crimes cometidos pelos 'deformadores' protestantes e seus colaboradores, inclusive sem demasiado esforço, tal a fartura do material disponível.

Os comunistas, anarquistas e nazistas centraram suas baterias na igreja das sete colinas apenas porque nada temem das seitazinhas protestantes... O que por sinal pode ser um erro terrível... Mesmo velha e caduca (Após o Vaticano II) a igreja papalina ainda é bastante forte, e assusta. 

Uma coisa no entanto é absolutamente certa - E apenas ela explica o desencanto experimentado por tantos e tantos protestantes instruídos > Se Roma é de fato ruim, o protestantismo é muitíssimo pior. 

Leitura após leitura tenho constatado isso, e já a cabo de quase trinta anos.

Por isso sua derradeira e rematada expressão de politicagem barata - O Bolsonarismo, não me surpreende. 

Mesmo quando sabemos que parte do lixo carismático, a exemplo de parte dos papistas alemães durante a primeira e a segunda grande guerra, apoiou o tirano assassino, é fato estabelecido e indiscutível que o grosso de seus apoiantes - Inclusive dos golpistas que depredaram nosso patrimônio bem como dos militares e policiais omissos! - eram fundamentalistas bíblicos... Com a velha mentalidade teocrática, outra face de qualquer imperialismo político.

Ora isso não é coincidência ou fruto do acaso, mas uma espécie de Karma histórico ou de samsara acionada por João Calvino e que até hoje não tem cessado de girar e de esmagar, e de espatifar e de aniquilar milhões de seres humanos! 

Mesmo quando admitamos que ao menos parte daqueles que abraçaram e apoiaram a reforma protestante aspiravam por um retorno a puridade do Evangelho de Cristo, não há como negar que o próprio Lutero teve de pagar tributo político aos poderosos e que para escapar ao Papa romano caiu nas mãos dos príncipes alemães... Temo que a emenda tenha saído pior do que o soneto...

Quanto aos príncipes, caso num primeiro momento tenham crido, apressaram-se logo em despojar a igreja velha de suas riquezas multi seculares, para em seguida gasta-lo com torneios, orgias e guerras, principalmente guerras... Quanto ao bom povo, como frisam os socialistas, sequer viu umas migalhinhas. Tornando-se sua condição, inclusive, mais servil - O que servirá. inclusive, para formar a mentalidade bisonha e servil do alemão médio que partiu para Sadowa, Sedan e os campos das duas grandes guerras.

Lutero era de Paulo e Paulinista, portanto estatólatra de marca maior e partidário da opressão - Bastando ler seu livro Contra as hordas bárbaras de camponeses para ter ânsias de vómito. E esse Lutero pançudo, que tanto nos impressionava na juventude, é de fato uma florzinha, e sequer chegamos ao sisudo Calvino, o mentor intelectual de tudo e mestre dos matadores!

Em breve passarão nossos auto intitulados 'evangélicos' de Jesus ou de Paulo ao antigo testamento sob o brado de 'Toda bíblia' ou 'A bíblia toda', o qual, desgraçadamente ainda ecoa por aí - Pois o Bolsonarismo é eco seu!

Quando chegaram esses neo Cristãos ao antigo testamento, colocando-o em pé de igualdade com o nosso Evangelho ou mesmo acima dele consumou-se a desgraça. 

A grande prova disso é que mesmo os meigos luteranos, herdeiros desse Lutero por vezes tão tradicional e vanguardista, ao passo das gerações transformaram-se em autênticas bestas feras. 

Explico - Antes de concluírem por essa aberração sinistra que é a superioridade racial ou ariana, haviam eles (Guiados por uma leitura calvinista ou fundamentalista do Antigo testamento!! - Marquem isso!!!) chegado a crer que haviam sido predestinados para reformar o Cristianismo ou predestinados para receber o dom divino do luteranismo. Passado algum tempo concluíram os pastores luteranos que os alemães haviam recebido a dádiva da Reforma porque dentre todos os homens eram certamente os melhores, porque eram superiores... Linguagem que tornou-se recorrente nos púlpitos luterânicos, e que repercutia mais e mais no coração do homem médio ou comum...

Ainda me recordo de como outro George - Santayana traçou essa evolução, a que certa fé ou religião, pretensamente superior não é nem um pouco indiferente.

Pois quando essa religião puramente subjetiva principiou a declinar, cedendo passo ao positivismo cientificista ou ao comunismo ateu, parte significativa dos homens comuns, de espiritualmente superiores, passaram a crer que eram racialmente superiores. Por uma passe de mágica o espiritual cedeu espaço ao biológico... Quanto ao luteranismo, de modo geral servil e submisso ao Estado, apresentou-se ele mesmo como a outra face do pan germanismo e consequentemente do odinismo crasso, porquanto o próprio conceito de Deus fora esvaziado e preenchido uma dúzia de vezes - Ainda aqui com o beneplácito dos pastores luteranos! 

Vejamos agora com que palavras o luterano F X Foerster descreve tal quadro: 'Esse novo Império nasceu do espírito pagão, de um individualismo totalmente nacional e egoísta, a primeira posse da humanidade após a Renascença, o qual encontrou em Bismarck seu construtor mais genial e consequente, o qual deveria chegar fatalmente a uma catástrofe. E por que... Como sói tudo quanto o mundo aspira e constrói contra o espírito da verdade Cristã!" Goyau opus cit pp 756

Excelentes as iniciativas do papista Goyau e do protestante Monnier, os quais deram voz - Na França e no mundo! - a tais pastores, núncios do pan germanismo e do odinismo!

E no entanto a voz de um Streicher clamou até 1946 - Apontando para Lutero como o responsável por cada um desses transtornos. Serei generoso: Absolvo Lutero, não os luteranos degenerados ou o protestantismo. Lutero limitou-se a impulsionar ou a acionar um movimento cujo mais extremo fim não lhe era dado divisar... O protestantismo no entanto por suas consequências políticas, mostrou ser uma calamidade - Enquanto vetor ideológico de tantas e tantas guerras, batalhas e conflitos, a ponto de despejar um oceano ou dilúvio de sangue sobre a terra.

Natural que hajam guerras. Bizarro que a religião as deflagre. Monstruoso que a fé tire qualquer benefício ou proveito dela. 

Não tenho dificuldade alguma para no âmbito da política secular ou da profanidade, concordar com Sorel e admitir que a violência possa servir como meio a uma causa justa, o que alias foi antecipado por Agostinho, aqui acertadamente. Não é o caso de condenar a violência de modo absoluto - Não somos maniqueus! Outro o caso, totalmente distinto, da religião apelar a violência ou estimular a agressão com objetivos religiosos ou espirituais. Aqui temos a lição suficientemente clara do Evangelho, percebida dentre outros por um Bossuet (Nas Lições de política ao príncipe!): Quanto a questão das guerras nos devemos guiar pela luz do Evangelho e não pela lei dos judeus...

Outro o caso do protestantismo, cuja degradação foi dupla; uma vez que adulterou tanto a condição natural < Igualitária >
 dos seres humanos - Postulando (Com Calvino, aluno de Agostinho.) uma eleição espiritual restrita e particular, a exemplo da que reivindicavam os antigos hebreus! - quanto o caráter paternal, amoroso e benevolente da divindade.

Por um lado o protestantismo, com Calvino e o calvinismo (Cuja influência estendeu-se por todas as seitas, mesmo pela luterana!) estabeleceu um grupo de fiéis 'superior', os eleitos ou predestinados e um grupo de pessoas inferiores, os réprobos. Nos termos que tanto apreciam, os calvínicolas introduziram no jardim do Evangelho a distinção entre 'israelitas espirituais' e cananeus, ferezeus, amorreus, filisteus, etc 'espirituais': Os romanistas, os franceses, os índios norte americanos, o negros da África do Sul, os comunistas, etc pois o calvinismo sempre precisa de alguém ou melhor de algum grupo para demonizar e oprimir...

Como já foi dito, ao cabo de séculos os luteranos alemães e mesmo parte dos episcopais ingleses assimilaram tais conceitos, já porque massageiam o ego, já porque podem entrar como parte do enredo político e econômico, exatamente como as Varnas na Índia. E um aspecto curioso, tristemente curioso por sinal, deste processo é que na Alemanha Luterana os 'eleitos' espirituais ou da fé acabaram por voltar-se contra os pretensos eleitos originais i é, o povo judeu, o qual, sem ter relação com tudo isso, foi sacrificado - E o cutelo de sacrifício dos judeus outro não foi que o livre exame de Lutero e Calvino, por meio do qual o pretenso eleito original é substituído por um eleito espúrio, o qual no entanto, para reforçar sua posição, deve eliminar o eleito original...

No entanto ficaria a transformação do homem incompleta ou incompleto o sistema caso o Pai de Amor e bondade do nosso Evangelho não ceda espaço ao deus predestinador da Tanak ou da Torá, o terrível javé, parente próximo de Assur, Alla e Odin ou Wotan... 

Sendo assim, na medida em que o conceito de inspiração funcional é substituído pelo conceito de inspiração plenário/Linear... E que o conceito de Evangelho é substituído pelo conceito de bíblia unitária (Ou Corão 'cristão') a figura daquele Ser benevolente a que chamamos Jesus de Nazaré é paulatinamente substituída pela figura do velho rancoroso, vingativo e cruel javé - Senhor das guerras, lapidando o conceito monstruoso de uma jihad Cristã, no sentido de que pode a religião agredir ou atacar seus oponentes.

Aqui nada semelhante ao conceito medieval de cruzada, pautado no conceito de guerra justa ou defesa/resposta face a uma Jihad ou ataque que partiu do islã. 

Trata-se aqui da instituição Cristã tomar a iniciativa de atacar (E atacar em sua acepção primária ou literal: Fisicamente!) com propósitos religiosos ou espirituais - Algo totalmente estranho ao Evangelho, ao novo testamento ou na Tradição Cristã mas assente no antigo testamento ou na religião judaica, bem como no islamismo.

O protestantismo a partir do Calvinismo e de sucessivas transformações produzidas pelo conceito de bíblia unitária e livre exame 'cria' por assim dizer esse novo conteúdo agressivo e a partir dele dá suporte a uma série de eventos catastróficos que se prolongam até nossos dias com imenso saldo de mortes e sofrimento. 

Principiou esse quadro sinistro com a própria reforma quando particularmente na tentou suprimir a religião antiga na França ou quando logrou suprimi-la na Suíça e na Escócia. Para não mencionarmos certas paragens da Alemanha ou na Inglaterra Eduardina. O recurso a violência começou aí... Enquanto o Cristianismo primitivo iniciou sua marcha por meio do martírio. O protestantismo, guiado pelo antigo testamento, faz o caminho inverso - O da Jihad!

A partir daí a sangria protestante não para mais.

Pois temos a guerra dos trinta anos. A Revolução Inglesa. Os infames ataques a Irlanda por parte de O Cromwell. O Sonderbund em 1848. Sadowa. Sedan. A erradicação dos índios Norte Americanos pelo 'faroeste', a criação da KKK, as duas grandes guerras mundiais, o Apartheid, etc 

Aqui os cananeus são os irlandeses, ali os ferreseus são os franceses, austríacos ou belgas, mais adiante os índios são os filisteus e os negros do Sul da África os assírios, enquanto que eles, os protestantes - Calvinistas ou luteranos calvinizados com suas bíblias nas mãos - são sempre os predestinados, superiores, portadores das luzes e da civilização... 

Seja qual for o conflito o pano de fundo é sempre o mesmo: Os eleitos ou predestinados combatendo os réprobos ou 'inimigos de deus'... O inimigo aqui e acolá, muda de face ou nome. O herói ou mocinho é sempre o mesmo: O homem da bíblia com sua espada ou trabuco nas mãos a levar o novo e estranho evangelho...

Quiçá você, amigo leitor, não tome a sério minhas palavras ou creia que estou exagerando. 

Resta dizer-me que durante a primeira grande guerra o Kaiser Alemão Guilherme II (+1941) convocou todos os protestantes do mundo para associarem-se ao Império Evangélico alemão em sua cruzada contra a França papista e a Inglaterra liberal e semi Cristã...

Daí o título de uma obra publicada pelo pastor protestante francês Jean Viénot em 1915
  • Réponse à l’appel allemand aux chrétiens évangéliques de l’étranger, Paris

Como se pode ver o título acima já diz tudo -

A obra de Goyau tem o mérito de mostrar ao grande público o impacto causado por tal processo no seio do luteranismo - O qual, como já disse, é uma forma mais amena e civilizada de protestantismo. - alemão. 

Com que tato logrou ele, apesar de papista, vincular essa catástrofe ao vício protestante de priorizar a leitura do Antigo Testamento e desconecta-la do Evangelho e consequentemente de Jesus Cristo, provendo-a de uma autonomia que não tem e jamais poderia ter num contexto Cristão. 

Com que tato não diagnosticou G G a enfermidade de que padece o protestantismo e sua causa: A judaização e a leitura despreparada e irresponsável do antigo testamento sob a alcunha de bíblia. E só poderia ter sido mais exato caso aponta-se a crença na inspiração plenária/linear como sendo a grande responsável por tal calamidade. Caso tivesse identificado o conceito de bíblia unitária ou 'corão cristão' como o pivô sua abordagem teria sido absolutamente perfeita. 

Pois na medida em que Cristo, nosso Bom Jesus, cede passo ao javé guerreiro, vai-se abrindo - Ao menos na Alemanha Luterana - o caminho até o 'primo' Odin ou Wothan, deus guerreiro ou belicoso e ao odinismo i é a ideia de que a guerra é um bem desejável ou mesmo querido por Deus. O que corresponde a um recuo do conceito de Lei natural ou de racionalidade, ao padrão da força defendido já por Trasímaco, na República, como pelo próprio Nietzsche, filho e neto de pastores luteranos, no contexto por nós indicado. Ora o próprio Nietzsche não escondia sua admiração pelo teor violento do antigo testamento, face ao teor benevolente do Evangelho, o qual para ela equivalia a indignidade e fraqueza.

Há 1.500 anos aproximadamente, um Bispo alemão, Wulfilas, ariano, parece ter antevisto tais possibilidades. Pois aos que lhe perguntavam porque não traduzirá os livros dos Reis e das Crônicas ao gótico, respondeu que caso seus Alemães lessem ou ouvissem tais relatos de guerras e morticínios jamais abandonariam seus costumes bárbaros e odinistas - Profundo esse Wulfilas não... (E hoje entregamos traduções desses livros grosseiros a qualquer analfabeto tarado...)

Resta-me dizer que o antigo testamento é muito maior ou mais amplo que o Novo testamento, de que Nosso Evangelho - O livro dos Cristãos!!! - é parte. Que resultará caso tudo misturemos e confundamos numa só amalgama... O Evangelho se diluíra como uma gota de mel num barril de fel... O Cristo será perdido de vista e confundido com uma multidão de homens vulgares... A Lei do amor será perdida de vista e - O Cristianismo reverterá a judaísmo antigo (Antigo - Quem tem ouvidos para ouvir ouça!!!), os odres rebentarão, o vinho se perderá... e esses odres rasgados é Calvinismo, não Cristianismo.

O luteranismo, por diversas vias, assimilou isso e o resultado dessa assimilação, mesmo quando secularizado ou ao menos em parte secularizado, resultou em duas tremendas grandes guerras - 

Certo é que como dizem os Comunistas, o fator econômico também ali estava presente, em contato com o religioso ou ideal, e interagindo com ele. Agora o que não podemos fazer é ocultar ou ignorar o elemento religioso, mesmo quando certas formas religiosas limitaram-se a encobrir interesses políticos e econômicos, como que a sanciona-los socialmente. Ainda aqui, enquanto usado pelo poder secular, deve o elemento religioso ser questionado. Mormente quando um século depois o protestantismo continua a acusar hipocritamente a tudo e a todos - Em especial a igreja romana. - e a desfilar como herói diante da plebe inculta e analfabeta. 




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