Parece que esse tipo de Educação não está acontecendo, pelo simples fato de que os agentes não tem sabido maneja-lo.
Exatamente - Parece que no tempo presente os pais tem medo ou receio de educar.
Sim - Devem ter medo e receio de agredir fisicamente, de bater, de surrar, de agredir, etc porque isso não serve de nada e educar ou limitar é absolutamente necessário.
Não nos enganemos > Sem educação ou noção de limites intransponíveis produziremos apenas monstros ou aberrações; tarados, maníacos e sociopatas.
Todo ser humano tem necessidade de limites ou de limitação tanto quanto tem necessidade de comer, beber ou respirar.
Estabelecer limites não é constranger, não é dominar, não é humilhar, não é agredir, não é violar, etc mas humanizar.
Trata-se repito de uma necessidade moral ou humana das mais básicas.
Supõe valores a serem dados ou determinados, e assimilados, como supõe orientação, regras, direção e portanto autoridade e punições ou castigos; coisa que ainda assusta muita gente.
E no entanto você não pode conceber a educação sem tais elementos: Princípios e valores a serem comunicados a consciência e introjetados, direção, autoridade e punições.
Agora temos de entender que a educação deve ter por fim não um controle insuperável e sim a autonomia do sujeito > De modo que em posse da sã razão ou de uma capacidade reflexiva consumada possa rever os princípios, valores, crenças e costumes recebidos, rejeitando-os inclusive caso pareçam absurdos ou inconsistente. Ao adulto normal, consciente, pensante, etc cabe o pleno exercício da liberdade. No entanto a criança precisa ser conduzida ou educada, ainda que com amor, carinho, bondade, paciência, etc
Tampouco deveria ser tal autoridade arbitrária ou caprichosa, e aqui tocamos a questão do abuso de autoridade ou do autoritarismo. O adulto, o pai, o responsável deveria exercer a liberdade buscando sempre o interesse da criança e seu bem estar, não sua própria vantagem ou satisfação, porque aqui já é o oprimir ou dominar.
Assim usar a criança ou o filho como um servo, um empregado ou um executor de serviços jamais equivalerá a educa-lo.
E se muitos hoje tem receio de contrariar, exasperar ou desagradar o filho outros pelo contrário tem o sádico prazer de contraria-lo sempre ou de tornar sua existência insuportável. Uns convertem a educação em tirania, escravidão, opressão e nesse sentido numa fonte de traumas, complexos, desajustes e bloqueios muitas vezes insolúveis; enquanto outros abdicam por completo dela, e, guiados pelos gurus neo freudianos, dão a entender que não existem quaisquer limites > E a criança, pobre dela, aprende que pode tudo ou que é dona do mundo...
Deve o pai corrigir seu filho com firmeza e carinho sempre que ele cause dano ou prejuízo concreto a qualquer ser vivo ou ao menos a qualquer animal - No mínimo a todo e qualquer ser humano, e aqui toda e qualquer resistência ou obstinação faz jus a algum castigo ou restrição.
Não se trata obrigar a criança a gostar determinada cor ou a consumir determinado alimento, pois aqui nos aproximamos demasiadamente da opressão. Mas de respeitar todas as formas de vida, de não causar dano ou prejuízo aos outros animais que conosco convivem, de tolerar os demais seres humanos que exercem a tolerância, etc
Neste sentido ético, vital e humano devem haver metas concretas a serem atingidas, padrões de comportamento a serem evitados e, consequentemente, castigos e punições.
Castigos e punições são palavras que causam receio e suspeita a muita gente boa, pelo simples fato de que no passado sofreram abuso e foram equivocadamente empregadas - Servindo ao despotismo, a tirania, ao poder arbitrário, etc e acarretando um torvelinho de dores. Sejam corrigidos os excessos e erradicados os abusos, não a punição justa e sábia, sem a qual a educação se torna improfícua.
A norma é simples: Quanto mais você ensinar pelo exemplo (Comenius) menos precisará impor quaisquer hábitos. No entanto, quando, apesar dos exemplos, houver infração, haja castigo.
Não físico, não físico, mas quando possível reparativo ou restritivo.
Toda vez que a criança causar qualquer dano ou prejuízo deve o adulto, sempre que possível for, fazer cessar aquele dano. Se ve-la chutar ou pisar numa flor ou erva, faça com que replante as mudas, galhos, sementes, etc Caso machuque um animal qualquer obrigue-a a cuidar dele ou a tratar de sua saúde. Se ofender alguém obrigue-a a pedir desculpas. Se furtar faça restituir. Se agredir mande dar algo seu ou algo de que goste em compensação, etc
Mas a criança sempre pode resistir.
Sim, sempre pode.
Nesse caso que fazer...
Surrar ou bater...
Jamais.
Nesse caso o adulto > Pai, responsável, professor... Repare o dano causado diante dela e em seguida castigue-a com um restrição.
E para tanto haja com sabedoria, prevalecendo sempre do que a criança ama ou mais gosta, para que sinta algum impacto.
Exemplo: Se aprecia muito ir com o adulto a um determinado local, num determinado dia - Tipo: Ir pescar com o pai todos os Domingos, diga em alto e bom som que não haverá pescaria nos próximos três Domingos PORQUE, pisou no rabo do gato do vizinho - E repita isso a cada Sábado e Domingo, recordando o motivo porque não terá aquele prazer.
Retire um mimo, presente, benefício qualquer, sempre relacionando com o dano causado por ela.
Para que o castigo não venha a perder seu sentido e sua força jamais o empregue com propósitos banais, assim arbitrariamente. Importa que desde pequenina tenha a criança uma certa esfera de liberdade - Quero dizer com isso que tenha o direito de escolher uma determinada cor de roupa, certos pratos ou alimentos que lhe pareçam saborosos, determinados brinquedos, determinados amiguinhos, determinados locais ou mesmo preferências musicais e artísticas, etc Tudo quanto for eticamente neutro ou que não cause dano ao outro ou a própria criança lhe seja permitido. Haja portanto um controle rigoroso mas não absoluto ou total, pois a criança tem o direito de ter preferências ou gostos que sejam seus.
Imaginar que seu filho seja um outro você ou uma cópia sua pronta e acabada, permita-me dizer é uma doença ou defeito de caráter que não deixará de suscitar conflitos e turbações. Eduque eticamente seu filho, comunicando-lhe princípios e valores saudáveis mas não exija que ele ou ela seja uma cópia sua.
Deve o pai corrigir seu filho com firmeza e carinho sempre que ele cause dano ou prejuízo concreto a qualquer ser vivo ou ao menos a qualquer animal - No mínimo a todo e qualquer ser humano, e aqui toda e qualquer resistência ou obstinação faz jus a algum castigo ou restrição.
Não se trata obrigar a criança a gostar determinada cor ou a consumir determinado alimento, pois aqui nos aproximamos demasiadamente da opressão. Mas de respeitar todas as formas de vida, de não causar dano ou prejuízo aos outros animais que conosco convivem, de tolerar os demais seres humanos que exercem a tolerância, etc
Neste sentido ético, vital e humano devem haver metas concretas a serem atingidas, padrões de comportamento a serem evitados e, consequentemente, castigos e punições.
Castigos e punições são palavras que causam receio e suspeita a muita gente boa, pelo simples fato de que no passado sofreram abuso e foram equivocadamente empregadas - Servindo ao despotismo, a tirania, ao poder arbitrário, etc e acarretando um torvelinho de dores. Sejam corrigidos os excessos e erradicados os abusos, não a punição justa e sábia, sem a qual a educação se torna improfícua.
A norma é simples: Quanto mais você ensinar pelo exemplo (Comenius) menos precisará impor quaisquer hábitos. No entanto, quando, apesar dos exemplos, houver infração, haja castigo.
Não físico, não físico, mas quando possível reparativo ou restritivo.
Toda vez que a criança causar qualquer dano ou prejuízo deve o adulto, sempre que possível for, fazer cessar aquele dano. Se ve-la chutar ou pisar numa flor ou erva, faça com que replante as mudas, galhos, sementes, etc Caso machuque um animal qualquer obrigue-a a cuidar dele ou a tratar de sua saúde. Se ofender alguém obrigue-a a pedir desculpas. Se furtar faça restituir. Se agredir mande dar algo seu ou algo de que goste em compensação, etc
Mas a criança sempre pode resistir.
Sim, sempre pode.
Nesse caso que fazer...
Surrar ou bater...
Jamais.
Nesse caso o adulto > Pai, responsável, professor... Repare o dano causado diante dela e em seguida castigue-a com um restrição.
E para tanto haja com sabedoria, prevalecendo sempre do que a criança ama ou mais gosta, para que sinta algum impacto.
Exemplo: Se aprecia muito ir com o adulto a um determinado local, num determinado dia - Tipo: Ir pescar com o pai todos os Domingos, diga em alto e bom som que não haverá pescaria nos próximos três Domingos PORQUE, pisou no rabo do gato do vizinho - E repita isso a cada Sábado e Domingo, recordando o motivo porque não terá aquele prazer.
Retire um mimo, presente, benefício qualquer, sempre relacionando com o dano causado por ela.
Para que o castigo não venha a perder seu sentido e sua força jamais o empregue com propósitos banais, assim arbitrariamente. Importa que desde pequenina tenha a criança uma certa esfera de liberdade - Quero dizer com isso que tenha o direito de escolher uma determinada cor de roupa, certos pratos ou alimentos que lhe pareçam saborosos, determinados brinquedos, determinados amiguinhos, determinados locais ou mesmo preferências musicais e artísticas, etc Tudo quanto for eticamente neutro ou que não cause dano ao outro ou a própria criança lhe seja permitido. Haja portanto um controle rigoroso mas não absoluto ou total, pois a criança tem o direito de ter preferências ou gostos que sejam seus.
Imaginar que seu filho seja um outro você ou uma cópia sua pronta e acabada, permita-me dizer é uma doença ou defeito de caráter que não deixará de suscitar conflitos e turbações. Eduque eticamente seu filho, comunicando-lhe princípios e valores saudáveis mas não exija que ele ou ela seja uma cópia sua.
Também é necessário que o castigo tenha prazo de validade ou que não seja demasiado longo. Importa que a criança sinta pelo que fez... Não que sinta sempre ou eternamente, pois o objetivo é que altere seu comportamento e se torne melhor. Deve o pai ou responsável compreender perfeitamente que educar ou punir não é vingar-se - Pois se vingar-se de qualquer um outro é muito pouco nobre, vingar-se de u filho ou de um aluno é doentio e deseducativo.
Caso vá aplicar determinada punição ou restrição a seu filho com espírito de arrogância, ódio, crueldade ou vingança melhor abster-se de aplica-la, pois aqui a emenda sairá pior do que o soneto. Considere portanto seu inconsciente sempre que for punir algum pupilo e busque sempre purificar suas intenções, ter em mente o benefício dele e estar certo de que esta a castiga-lo por amor ou para que venha introjetar princípios e valores saudáveis. Sim certifique-se que ao educar ou punir esta buscando em seu pupilo o bem da espécie ou da família humana e não a satisfação do ego, e assim não correrá o risco de exceder-se.
De qualquer forma, e esse é o temor de todo pai educador ou mãe educadora, meu filho ou minha filha poderá vir a odiar-me e a acalentar ressentimentos contra mim, inclusive desejando vingar-se quando for adulto.
Sim, até pode ser que seu pequeno, apenas por não ser capaz de compreender perfeitamente o que esta acontecendo, passe, ao menos num primeiro momento, a nutrir certos sentimentos negativos por aquele que o corrige ou orienta.
Pode ser inclusive que deseje ser mais velho apenas para dar-lhe um bom soco na cara ou chute na bunda... Todavia, fora os casos de agressão física, as crianças tendem a esquecer muito rapidamente tais tipos de evento.
Via de regra, quando a criança cresce, amadurece e tem seus próprios filhos a tendência dominante é compreender os esforços educativos de seus pais e professores admirando-os e respeitando-os ainda mais. Invertidos os papéis, o homem ou a mulher, educados com sucesso tendem a encarar aqueles que os educaram como modelos de heroísmo.
Já no caso dos que não receberam qualquer noção de limites, esses sim, tendem a ser uma eterna fonte de problemas para seus pais e mestres.
Pois educar é em ultima analise comunicar consciência sobre nossa condição restrita e limitada onde os direitos pessoais começam onde terminam os direitos alheios...
Caso vá aplicar determinada punição ou restrição a seu filho com espírito de arrogância, ódio, crueldade ou vingança melhor abster-se de aplica-la, pois aqui a emenda sairá pior do que o soneto. Considere portanto seu inconsciente sempre que for punir algum pupilo e busque sempre purificar suas intenções, ter em mente o benefício dele e estar certo de que esta a castiga-lo por amor ou para que venha introjetar princípios e valores saudáveis. Sim certifique-se que ao educar ou punir esta buscando em seu pupilo o bem da espécie ou da família humana e não a satisfação do ego, e assim não correrá o risco de exceder-se.
De qualquer forma, e esse é o temor de todo pai educador ou mãe educadora, meu filho ou minha filha poderá vir a odiar-me e a acalentar ressentimentos contra mim, inclusive desejando vingar-se quando for adulto.
Sim, até pode ser que seu pequeno, apenas por não ser capaz de compreender perfeitamente o que esta acontecendo, passe, ao menos num primeiro momento, a nutrir certos sentimentos negativos por aquele que o corrige ou orienta.
Pode ser inclusive que deseje ser mais velho apenas para dar-lhe um bom soco na cara ou chute na bunda... Todavia, fora os casos de agressão física, as crianças tendem a esquecer muito rapidamente tais tipos de evento.
Via de regra, quando a criança cresce, amadurece e tem seus próprios filhos a tendência dominante é compreender os esforços educativos de seus pais e professores admirando-os e respeitando-os ainda mais. Invertidos os papéis, o homem ou a mulher, educados com sucesso tendem a encarar aqueles que os educaram como modelos de heroísmo.
Já no caso dos que não receberam qualquer noção de limites, esses sim, tendem a ser uma eterna fonte de problemas para seus pais e mestres.
Pois educar é em ultima analise comunicar consciência sobre nossa condição restrita e limitada onde os direitos pessoais começam onde terminam os direitos alheios...
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