As vezes, para assustar os mais jovens, cheguei a dizer que a totalidade das Bombas atômicas e nucleares, tinha a capacidade de destruir o sol -
'Mea culpa, mea culpa'
Seria como alguém urinar no Oceano ou destruir a terra com um pum...
Outro o caso do nosso planeta... O qual poderia ser pulverizado por elas.
Agora, leitor atento, peço-lhe permissão para fazer-lhe uma perguntinha: Você acha mesmo que a intifada dos EUA e Ucrânia contra a cultura eslava ou contra a Rússia, o despejo de milhares de radicais islâmicos no Sul da Europa por decreto da ONU, o genocídio perpetrado contra a população palestina da Gaza, a ostentação de bandeiras de Israel nas seitas protestantes espalhadas pelo mundo, a adoção de elementos da cultura judaica pelos carismáticos e modernistas da igreja romana; enfim, que tudo isso não passa de pura e simples coincidência...
O quanto direi sobre tudo isto e muito mais é que estamos diante da manipulação da cultura como jamais foi feito na História do planeta...
E o primeiro elemento que temos a considerar aqui é o esvaziamento da consciência Cristã em termos de identidade própria a partir do surgimento do protestantismo, com os princípios do biblismo e do livre exame.
E aqui precisamos nos deter um pouco para compreender.
Pois o que aqui temos são os princípios mais remotos da judaização do Cristianismo contemporâneo, o qual se expandirá até a igreja apostólica romana, conquistará quase que por completo o ocidente até - Hipostasiado com o americanismo ou imperialismo norte americano. - conflitar com a Ortodoxia, representado pelo mundo eslavo ou pela Rússia, último bastião do Encarnacionismo ou da fé nicena\atanasiana com suas decorrências.
Ainda me recordo de quando tive a ocasião de ler, na 'História da Inglaterra' de Maurois, que o calvinismo trocou o Evangelho pelo antigo testamento, fixando-se nele.
E eu era e eu sou - Com orgulho - EX protestante. De modo que não pude deixar de concordar com o doutro escritor francês e de refletir, até hoje, sobre isto.
Mesmo antes do advento do dispensacionalismo já estava tal manobra em movimento.
Surpreendentemente era Lutero - Apesar de paulinista. - muito mais refinado, cristão e próximo da tradição Católica\Ortodoxa do que seus sucessores ou colaboradores, pois ensinava algo bastante próximo da inspiração funcional. Foi Calvino que decididamente canonizou a opinião (Perigosa) da inspiração Linear (E plenária) ou de uma bíblia unitária - Na qual o antigo testamento é afirmado como absolutamente igual ao Evangelho de Cristo.
Naturalmente que a partir daí toda ênfase do protestantismo foi incidindo, gradativamente, sobre a leitura, as formas de ser, os modos de convivência e a cultura judaicas. Pelo simples fato do Antigo Testamento ser mais extenso do que o Novo e de que a cultura do tempo fosse bastante rudimentar... O que foi dando origem a um número cada vez maior de seitas fundamentadas em crenças e costumes judaicos, assim: Sabatistas, iconoclastas, mortalistas, unitários, etc
De modo geral o que se pode assistir no seio do protestantismo foi uma gradativa diluição do elemento propriamente Cristão - Legado pela Igreja antiga. - enquanto decorrências da Encarnação, nas crenças e costumes do antigo testamento. Na prática os artigos de fé propriamente Cristãos: Como a Trindade, a Encarnação, a imortalidade, o livre arbítrio, a presença real do Senhor na Eucaristia, a unipersonalidade e duas naturezas do Cristo, as operações teândricas, as duas vontades, a Virgindade Perpétua de Maria Santíssima, a comunhão dos santos, as preces pelos mortos, etc foram sendo classificadas como pagãs e substituídas por narrativas mitológicas, projeções futuristas e moralidades propriamente judaicas derivadas do antigo testamento.
E foi tal processo cultural bastante significativo sob diversas óticas que se queira adotar.
Os próprios personagens do Evangelho inclusive, foram sendo, paulatinamente, substituídos por personagens do antigo testamento > Assim Josué, Calebe, Finéias, Davi, etc tomaram o lugar de João, Tiago, Pedro, Paulo, João Batista, Gabriel, Maria Santíssima, etc até Moisés igualar-se a Jesus Cristo... E não preciso dizer mais nada...
Qual o fim último de tudo isso...
A falsa percepção de que é o Cristianismo um mero ou simples monoteísmo abraâmico ou uma religião abraâmica, exatamente igual o judaísmo e o islã, quando é na verdade um monoteísmo 'sui generis' ou atípico, isto é, um monoteísmo Encarnado e Encarnacionista no qual Deus assume nossa condição humana ou se faz carne. E a conclusão, sacada pelos protestantes - Bibliolatras e fundamentalistas - de que é o Cristianismo uma seita ou ramo do judaísmo. E de fato líderes e pastores protestantes afirmam muito claramente isso, e por ai se chega a politicagem sionista...
Nada mais avesso ao pensamento autenticamente Cristão, representado atualmente pelas igrejas apostólicas do Oriente, ou seja, pela fé Ortodoxa, leal ao padrão atanasiano ou niceno. Nada mais estranho ao sentir do papismo ou da igreja romana anterior ao Vaticano II e ao ecumenismo. Nada mais alheio ao espírito da Cristandade histórica, ciosa de sua identidade e consciente de sua peculiaridade espiritual.
Fixada no antigo testamento, a quase totalidade do protestantismo pós calvinista, assumiu um caráter sectário, radical e feroz em torno da transcendência absoluta, até dar combate aos elementos autenticamente Cristãos oriundos da imanência ou derivados da Encarnação. E o resultado prático disto foi buscar eliminar todos os vestígios da entrada e da presença do Deus Cristão no mundo dos homens; assim campanários, torres, cruzes, sinos, órgãos, festas, bispos, etc Eram, diz Maurois, sinais que exasperavam os leitores fanáticos do A Testamento.
Cada vez mais e com maior intensidade parte considerável do protestantismo se foi embrenhando por este caminho, alheio, por assim dizer, a essência do Cristianismo.
Resta dizer que consumou-se este estranho processo, antes de tudo na maior república protestante do planeta, os Estados Unidos da América do Norte. Foi lá, no século dezenove ainda, que por primeira vez, manifestou-se a aberração dispensacionalista que atualmente colabora em máximo gráu com o projeto sionista.
Pois nada pode Israel sem o apoio dos EUA - Como uma criança agressiva nada poderia sem a conivência do pai ou de algum adulto. Como nada podem os sionistas sem o decidido apoio e solidariedade das massas protestantes judaizantes.
Até o Concílio do Vaticano II e a protestantização da igreja apostólica romana estavam as coisas nesse pé na medida em que mantinha-se esta comunhão imune aos falsos princípios arvorados pelo protestantismo e por extensão aos laços da judaização e tentáculos do sionismo.
Compreenda-se que deviam as coisas avançar, especialmente após a criação do Estado de Israel, carecendo-se essa política de um apoio ainda maior.
A bem da verdade já havia certo entendimento ou tendência na direção do ecumenismo, isto porque romanismo e protestantismo tem como elemento comum o moralismo (Alias derivado grande parte do AT) e como fundamento o agostinianismo.
E era importante conquistar esse apoio.
Basta dizer que, com esse propósito, entraram na liça, a sinistra política norte americana e a maçonaria.
Foram os bastidores da politicagem Yankee e a atividade maçônica na cúria romana que articularam e levaram a cabo as nefandas reformas levadas a cabo pelo Vaticano II, quase todas de inspiração protestante. Assim a significativa diminuição do aparato simbólico litúrgico, o acolhimento de opiniões irreverentes sobre a pessoa do Cristo, de sua mãe, etc e sobretudo o ecumenismo, definido como negação da unidade eclesiástica e expressão de relativismo doutrinal.
Os próprios apostólicos romanos mais dedicados e leais questionaram a filiação de seus hierarcas - Daqueles que dirigiram o Vaticano II - a maçonaria e o envolvimento dos embaixadores Norte americanos. Naturalmente que todos, uns e outros, se empenharam pelo estado de Israel ou pelo sionismo. Claro que empenharam-se também pelo capitalismo (Aliás algumas dessas conexões já se faziam presentes nos escritos de Th Herzl) e até o ponto de, passados alguns anos, criarem essa coisa chamada RCC, com o objetivo de enfraquecer a Teologia da libertação.
Devo ressaltar por sinal, que a RCC representa um avanço ainda mais grave na direção do protestantismo na medida em que nela introduz o que havia de mais primitivo e radical no seio do protestantismo: O pentecostalismo, com seu ethos mágico fetichista. Ocioso dizer que foi a RCC produzida nos EUA. Coincidência...
A partir daí a infecção judaizante avançou, conquistando (Por meio do Vaticano II e da RCC - Ecumenismo) a Igreja romana. E de fato uma igreja romana protestantizada foi afastando-se de uma sóbria e prudente neutralidade e alinhando-se cada vez mais com o americanismo, com o capitalismo e por tabela com o sionismo. A princípio foi luta, tanto política, contra a TL e contra a URSS, na conjuntura da guerra fria, sendo elaborado todo um discurso em torno de uma causa comum que aliciou grande número de romanistas e certo número de ortodoxos inclusive.
Tanto os Europeus romanistas que lograram escapar ao Nazismo quanto os emigrados russos saídos da URSS colaboraram amplamente para estabelecer essas relações ecumênicas com o mundo protestante devido ao modo como passaram a encarar os yankees, isto é, como libertadores ou protetores. E aqui a atmosfera política influenciou poderosamente o universo religioso.
Importa saber que a partir do Vaticano II podemos conjecturar, com certo grau de plausibilidade, o sionismo e o americanismo influenciando o papado ou a igreja romana, por meio do protestantismo e da maçonaria. Podemos imaginar a igreja romana ou o papado como um objeto, a maçonaria e o protestantismo como braços e o sionismo ou o americanismo como o cérebro ou primeiro motor na atual conjuntura política. O objeto aqui só pode ser o interesse dos EUA ou de seu protegido Israel.
Teoricamente a ONU estaria no controle, e fica sendo tudo muito bonito.
Pois como no passado tentou a ONU intimidar a URSS, Cuba, etc tenta ainda hoje intimidar China, Índia, Países árabes, Rússia, Venezuela, etc
Mas a Israel não intimida de modo algum.
Colocando-se esse país acima de todas as leis divinas e humanas, procedendo caprichosamente, e fazendo tudo quanto lhe apraz. Nada mais arbitrário neste nosso mundo do que a política de Israel, pois tudo quanto é denunciado como 'Crimes de guerra' ou violação de direito noutros lugares é ali permitido... E sanção alguma é promulgada contra aquela república, o que opõem-se descaradamente ao conceito natural de isonomia.
Portanto, na atual conjuntura ou no seio da Cristandade presente, a única parcela não alinhada com o protestantismo e politicamente alheia ao sionismo é o Catolicismo Ortodoxo, politicamente representado pela Rússia. O que nos ajuda a compreender os esforços de uma Europa instrumentalizada pelos EUA para cooptar a Ucrânia (Cujo presidente 'por acaso' é judeu.) opor-se a Rússia e sabotar a cultura eslava. O ideal aqui é usar o uniatismo ou a igreja romana para chegar Ortodoxia e aproxima-la do protestantismo e corrompe-la. Por meio do ecumenismo abre-se caminho para a afirmação de princípios e valores protestantes no plano da cultura e enfim para uma identificação com Israel até a manipulação. Aproximar-se do neo romanismo e do protestantismo implica aderir a esse processo de judaização acionado há meio milênio e servir aos interesses políticos do Estado de Israel, os quais nada teem de Cristãos ou mesmo de justos. Portanto aqui, tanto a Ortodoxia quanto a Rússia devem ser encaradas como modelos de resistência cultural dentro do Cristianismo.
Podemos aliás conjecturar que o próximo alvo dessa politicagem global ou ocidental, americanista, sionista, capitalista, etc é a Ortodoxia, alheia por completo ao sionismo ou a judaização devido a sua fidelidade ao padrão niceno\atanasiano, decorrente do princípio da Tradição - Aliás típico de construções sociais tanto mais antigas ou menos urbanizadas. Tenham por absolutamente certo que os EUA tudo fará, por meio da maçonaria ou das seitas protestantes, para transformar a igreja russa (A exemplo da romana.) em província cultural sua, com o objetivo de destruir a cultura eslava e colonizar a Rússia. E a chave para isso será o ecumenismo ou o capitalismo...
Os outros modelos de resistência tanto ao imperialismo norte americano quanto aos interesses políticos sionistas, situados fora do contexto Cristão são Índia, China e países árabes, embora estes sejam muçulmanos, o que planteia outros tantos problemas não menos sérios. Naturalmente que os EUA estão muito pouco satisfeitos face a um mundo cindido em diversos blocos ou centros de poder.
Nenhum comentário:
Postar um comentário