Por obscuras força controlada
É a criatura racional que pensa
E diante da vastidão imensa
Dos céus, se julga afortunada
Crendo agir sempre impulsionada
Não pela matéria cinza e densa
Mas por ação da mente, intensa
Tendo as razões pesado, acautelada
As 'razões' que acodem no entanto
A este que se crê livre, alucinado
Impulsos são dos genes seus
Homem por que avançaste tanto?
Hoje ainda és tão predestinado
Escravo ainda que não haja Deus!
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