No conto o Violinista que voltou ao mar ela narra a história de um violinista que estava num cruzeiro, o navio no qual estava bate em alguma coisa e começa a naufragar. O protagonista já estava entrando num bote quando se lembrou de seu violino em sua cabine e voltou para buscá-lo, quando viu que não podia mais retornar tocou Inverno de Vivaldi e assim morreu porque para ele a vida sem música seria um erro como bem escreveu Nietzsche. Este conto foi baseado numa história verídica mas foi metamorfoseada em arte pela autora, deixando a linguagem seca do jornalismo.
Em seu segundo conto tão bom quanto o primeiro ela descreve perfeitamente o cotidiano dos paulistanos no metrô, suas estações, e usou o cenário de modo perfeito para narrar uma paixão espontânea que durou apenas algumas estações.
Já no último conto ela faz o protagonista da história interagir com o passado e o presente, o passado feliz e o presente triste e sem esperança.
A Ana Carolina Barros tem apenas 17 anos é uma grande leitora de livros, toca piano e violino e sabe brincar com as palavras sabe fazer literatura e das boas. Soube assimilar o que há de melhor na literatura e assim criar o seu próprio estilo calcado no cotidiano, na realidade. Admito que eu fiquei cativado e que ao ler seus contos ficava a imaginar como terminariam as histórias. Adorei, que venham mais contos, que venham mais livros.
Ah, esqueci de falar o nome dos dois últimos contos:
Metrô
Azul
P.S.: O livro tem outros contos, crônicas e poesias de outros autores tão bons quanto os da Ana Carolina, mas como a conheço pessoalmente e já tive a oportunidade de ver sua biblioteca penso que posso falar desta autora com propriedade.
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