sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Cognição e afetividade
Em minha prática docente procuro sempre ser amigo dos alunos, me preocupar com eles, e mesmo brincar, quando há oportunidades. Quero que meus alunos vejam em mim um amigo para auxiliá-los e não um carrasco. Aprendi com Henri Wallon que a cognição está intimamente ligada à afetividade. Bem sei que alunos com péssimo desempenho escolar não poucas vezes são maltratados em casa e na escola pelos professores com gritos e xingamentos. Já escrevi um artigo sobre a importância da afetividade no processo de aprendizagem.
Li agora há pouco um artigo do Instituto Ciência Hoje sobre cognição e afetividade: Matemática dos afetos, dissertação de mestrado da professora Rosemeri Vieira Dittrich. Ela postula que professores agressivos e distante dos alunos terão dificuldade em fazer com que os alunos aprendam, posto que os alunos identificam a matéria com o professor, isto é, se o professor é "legal", a matéria também é "legal"; mas se o professor é chato, então a matéria é chata também.
É uma pena que os professores não entendam isso, a verdade, a cruel verdade, é que a maioria dos professores quer apenas ganhar o seu dinheiro e pronto. Para esses professores dos quais acabei de falar linhas acima alunos são clientes e não pessoas, então não há nenhum sentimento do professor por seus alunos e vice-versa e sendo assim a aprendizagem será prejudicada.
Professores e demais pessoas de boa vontade lutemos por uma pedagogia do afeto, somente assim teremos alunos brilhantes.
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Um comentário:
Eu por estar engatinhando no mundo da educação, ainda tenho muito que aprender. Durante o ano passado pude perceber que quando eu consegui quebrar os muros existentes entre mim e as crianças, tudo fluiu bem melhor. Esse ano , estou muito animada e confiante. Sei que cometerei menos erros e tentarei ser melhor sempre... Amo o que eu faço, e não é justo eu não lidar com amor aquilo que me pulsiona para frente, sempre...
Beijos
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