segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Jean Meslier o ateu que se fingiu de padre
Jean Meslier foi um ateu que se fingiu de padre durante toda a sua vida, ou seja, toda sua vida não passa de uma farsa, de um engano, de falsidade ideológica, coisa típica do ateísmo uma vez que deus não existe, também não existe moral, portanto que mal há em ludibriar as pessoas?
Os ateus o celebram como um herói, um filósofo, mas não era nem uma coisa nem outra, antes era um oportunista que vivia às expensas da "Santa Madre Igreja", Meslier não acreditava nem no cristianismo nem em seu próprio ateísmo, pois se fosse coerente teria abandonado à Igreja e buscaria outro ofício que não o de um padre.
Os ateus dizem que são pessoas morais, éticas, enfim boas, posto que a bondade e a moralidade não dependem da fé ou de deus. Sinceramente não acredito numa ética ateia, pois como disse Dostoiévsky disse: "Se deus não existe, então tudo é permitido" (no entanto podem haver ateus bons, bons porque receberam educação religiosa e está foi assimilada em seus espíritos).
Jean Meslier via Jesus como louco, mas mesmo assim rezava o "santo sacrifício da missa" e administrava os sacramentos, no final o louco era ele que rezava e não acreditava em orações e administrava sacramentos nos quais não cria.
Mesmo esses que odeiam a figura do divino nazareno sempre fica alguma coisas do cristianismo em suas almas, Meslier por exemplo, era comunista antes de Marx, era contra a propriedade privada. Ao elogiar o cristianismo primitivo, quer queira quer não, ele enaltece a figura de Jesus o verdadeiro pai do comunismo.
Em sua filosofia o ateu que representava muito bem o papel de padre, se mostra incoerente em sua filosofia e também em sua vida. Odeia Jesus, o chama de louco, mas admira os mosteiros e o cristianismo primitivo; É padre e não acredita em Deus; E revolucionário mas vive como reacionário.
Infelizmente não posso admirar um hipócrita, pois quando é que se pode confiar num hipócrita? Se fingiu ser uma coisa que não era pode se fingir de outra para granjear privilégios.
Fico por aqui mas deixo uma pergunta aos ateus: onde está vossa moralidade, vossa ética?
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3 comentários:
Gostaria que alguém me mostrasse os mártires do ateísmo que se deixaram torturar e matar pelo não ser ou pelo nada.
Ocorre-me Pascal: Maomé - eu acrescentaria Moisés e Lutero - conquistou o mundo matando, Jesus Cristo e seus seguidores conquistaram o mundo antigo morrendo.
Com Russeau continuo crendo na idoneidade dos que se deixam decapitar podendo viver, especialmente quando orçam a mais de milhão.
Tal e qual o Cristianismo - eu diria papismo e protestantismo - o ateismo teve seus inquisidores (Cloots, Stalin, Paul Pott, etc, martires no entanto o ateismo jamais teve e não creio que venha a te-los, haja visto o exemplo do hipócrita Meslier, outro patriarca e avoengo dos nossos teófobos.
Os ateus riem-se de Deus, que sendo imutavel, impassivel e intangivel e perfeito não é atingido por seus sarcasmos, eu me rio dos ateus e do ateismo, cuja existência e a irritabilidade são reais.
Respeitar o ateismo?
Quem solicita respeito principie por respeitar as idéias alheias.
Não vejo qual a correlação entre teísmo ou ateísmo e moral ou ética. Acaso sem a crença em entes fantásticos, é incapaz o homem de demonstrar retidão? Aliás, fazendo-o o crente, não está apenas agindo por seu próprio egoísmo e medo, temeroso dos supostos julgamentos post-mortem?
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