Mas o que espanta-me na esquerda brasileira é que eles defendem o indefensável, e ofendem-se com meras opiniões. Se você apoia o Charlie Hebdo já é motivo para esquerda emotiva e os anarco-emotivos ficarem ofendidinhos e isso é também motivo para que lhe chamem de islamófobo(a). Não se pode criticar o islã, os mulçumanos são uns coitadinhos perseguidos pelo ocidente capitalista e mau. Essa esquerda confunde religião e práticas religiosas com povo. Islã não é povo, islã é religião, assim como o budismo, o cristianismo e tantas outras religiões. Como essa esquerda doentia não quer que eu critique o islã, se vejo que o Boko Haram matou duas mil pessoas na Nigéria, se vejo o Estado islâmico praticando suas barbaridades e se vi a milícia talebã levar o Afeganistão para o século 10 antes de Cristo? E toda essa sujeira veio do islã, não veio do budismo, não veio do catolicismo, não veio do hinduísmo... Mas eles continuarão justificando o injustificável, como diz a sabedoria popular: "o pior cego é aquele que não quer ver".
Também tive oportunidade de ver no facebook uma página dedicada a defender o pensamento negro criticando mulheres negras que desejam casar com brancos, para essa gente doente, uma mulher negra deve casar com negros, para deixar a "raça" mais pura, ao menos é o que a página dá a entender.
Uma moça negra não gostou do conteúdo da página e o(a) administrador(a) da página no anonimato chama a moça de negropeia.
Então de acordo com essa gente uma mulher negra tem que casar com um homem negro? Se ela casa com um branco, ela é racista? De quem é a vida? Não é da mulher negra? E se ela quiser casar com um branco o que essa página tem haver com isso? Agora querem obrigar as mulheres negras a casarem com negros e as que não fazem isso são racistas e traidoras a ponto de serem chamadas de negropeias. A mim não importa quais motivos levam uma mulher negra a se casar com um branco, isso diz respeito apenas à ela e a ninguém mais.
Tanto comunistas, como socialistas e também anarquistas em geral tem o péssimo gosto de cultivar o feio, alegando que o feio é popular e se alguém desdenha uma arte feia, desdenha o povo pobre. De modo que para ser "comunista autêntico", "socialista de verdade" e "anarquista verdadeiro" é preciso gostar do que o povo gosta, é preciso ser como o povo, se o camarada ou companheiro não gosta do que gosta o povo então ele é considerado como pequeno-burguês e preconceituoso.
Ontem, eu coloquei uma charge onde Nietzsche opinou sobre o funk carioca, foi o quanto bastou para um debate acalorado e emotivo.
Algumas pessoas começaram a questionar-me porque o funk não era música e eu expliquei porque não tinha ritmo, nem harmonia e que os "cantores" nada cantam, tem vozes horríveis e suas letras são machistas isso quando não reproduzem os valores do capitalismo.
Aí um "libertário" que deve também ser analfabeto funcional escreveu que eu afirmei que funk não é cultura, o que é uma inverdade. Funk é sim cultura, tudo o que é produzido pelo ser humano e que é transmissível é cultura, isso não significa que essa cultura seja bela, boa e verdadeira, segundo a tríade de Platão.
Evidentemente que o "punk" nas entrelinhas disse que sou preconceituoso porque não gosto de funk e porque não considero funk como música, disse-lhe que gosto de rap, porque como diz a abreviação em inglês, rap é ritmo e poesia, que surgiu na Jamaica na segunda metade do século passado. Disse-lhe que o rap é popular e belo porque bem construído, diferente do funk carioca. Não contente com minhas opiniões o "libertário", o "punk", o "anarquista" deletou-me e bloqueou-me do seu círculo de amizades. Já tive oportunidade de conversar uma ou duas vezes com o sujeito que é pós-modernista, daqueles que negam toda a verdade e toda objetividade. Ele não crê que exista a verdade a não ser aquela verdade de que a verdade não existe. Se nada tem valor absoluto, se nada é absolutamente verdadeiro por que exasperou-se? Por que bloqueou-me? A discussão para mim não foi de preconceito, mas de questão estética, nada mais que isso. Não sou obrigado a gostar de uma coisa artisticamente feia só porque é do "gueto", das comunidades. Não, mil vezes não. Isso nada tem haver com racismo ou preconceito como querem um grande número de idiotas da esquerda seja marxista, seja libertária.
Da mesma forma que eu não gosto de funk, também não gosto da arquitetura modernista (Oscar Niemayer), não gosto da literatura moderna, cito como exemplo de poeta detestável e de mau gosto, Carlos Drumond de Andrade que tem uma "poesia" que diz mais ou menos assim: "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra...". Isso não é poesia nem aqui nem na China, não tem poesia, não tem significado e não provoca a catarse. Também detesto as pinturas modernistas, detesto as esculturas modernistas que nada significam porque significam tudo, pois o que vale na contemplação não é o que o artista quis mostrar mas a subjetividade de cada um. Será que os esquerdistas acusar-me-ão de ser anti-povo agora? Mas Niemayer era proletário? Sei que era comunista, proletário nunca foi, até porque proletário não fazia arquitetura na época em que ele estudou. Será que Carlos Drumond de Andrade nasceu e viveu na periferia?
Como o(a) leitor(a) pode perceber não é o preconceito que move-me mas o amor dos cânones da boa escrita, da boa pintura, da boa escultura, da boa arquitetura... Uma arte pode ser bela ou não e isso independe de ser ou não popular. Uma arte pode ser bela ou feia independente de ter sido feita por burgueses. Em arte não se leva em questão o economicismo dos marxistas e nem o emancipacionismo das artes.
O que eu desejo ardentemente é que as classes populares tenham acesso a um teatro de qualidade, que possam ir à orquestras sinfônicas, que possam frequentar pinacotecas, museus, etc... Que essas coisas deixem de ser monopólio dos ricos e sejam patrimônio de todo o povo, mas para isso é preciso que o povo tenha educação de qualidade e não fazer o jogo da burguesia como faz essa esquerda doentia, ensinando-lhes que a cultura do gueto é a cultura do pobre e música clássica é um lixo e tem que ser detestada porque foi criada por burgueses. Quando a esquerda faz isso, priva o povo sofrido das melhores coisas já produzidas pela humanidade. Se isso é ser esquerda, então eu não sou esquerda, se ter um discurso demagógico é ser esquerda então não comungo das ideias dessa esquerda.
Tanto comunistas, como socialistas e também anarquistas em geral tem o péssimo gosto de cultivar o feio, alegando que o feio é popular e se alguém desdenha uma arte feia, desdenha o povo pobre. De modo que para ser "comunista autêntico", "socialista de verdade" e "anarquista verdadeiro" é preciso gostar do que o povo gosta, é preciso ser como o povo, se o camarada ou companheiro não gosta do que gosta o povo então ele é considerado como pequeno-burguês e preconceituoso.
Ontem, eu coloquei uma charge onde Nietzsche opinou sobre o funk carioca, foi o quanto bastou para um debate acalorado e emotivo.
Algumas pessoas começaram a questionar-me porque o funk não era música e eu expliquei porque não tinha ritmo, nem harmonia e que os "cantores" nada cantam, tem vozes horríveis e suas letras são machistas isso quando não reproduzem os valores do capitalismo.
Aí um "libertário" que deve também ser analfabeto funcional escreveu que eu afirmei que funk não é cultura, o que é uma inverdade. Funk é sim cultura, tudo o que é produzido pelo ser humano e que é transmissível é cultura, isso não significa que essa cultura seja bela, boa e verdadeira, segundo a tríade de Platão.
Evidentemente que o "punk" nas entrelinhas disse que sou preconceituoso porque não gosto de funk e porque não considero funk como música, disse-lhe que gosto de rap, porque como diz a abreviação em inglês, rap é ritmo e poesia, que surgiu na Jamaica na segunda metade do século passado. Disse-lhe que o rap é popular e belo porque bem construído, diferente do funk carioca. Não contente com minhas opiniões o "libertário", o "punk", o "anarquista" deletou-me e bloqueou-me do seu círculo de amizades. Já tive oportunidade de conversar uma ou duas vezes com o sujeito que é pós-modernista, daqueles que negam toda a verdade e toda objetividade. Ele não crê que exista a verdade a não ser aquela verdade de que a verdade não existe. Se nada tem valor absoluto, se nada é absolutamente verdadeiro por que exasperou-se? Por que bloqueou-me? A discussão para mim não foi de preconceito, mas de questão estética, nada mais que isso. Não sou obrigado a gostar de uma coisa artisticamente feia só porque é do "gueto", das comunidades. Não, mil vezes não. Isso nada tem haver com racismo ou preconceito como querem um grande número de idiotas da esquerda seja marxista, seja libertária.
Da mesma forma que eu não gosto de funk, também não gosto da arquitetura modernista (Oscar Niemayer), não gosto da literatura moderna, cito como exemplo de poeta detestável e de mau gosto, Carlos Drumond de Andrade que tem uma "poesia" que diz mais ou menos assim: "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tinha uma pedra...". Isso não é poesia nem aqui nem na China, não tem poesia, não tem significado e não provoca a catarse. Também detesto as pinturas modernistas, detesto as esculturas modernistas que nada significam porque significam tudo, pois o que vale na contemplação não é o que o artista quis mostrar mas a subjetividade de cada um. Será que os esquerdistas acusar-me-ão de ser anti-povo agora? Mas Niemayer era proletário? Sei que era comunista, proletário nunca foi, até porque proletário não fazia arquitetura na época em que ele estudou. Será que Carlos Drumond de Andrade nasceu e viveu na periferia?
Como o(a) leitor(a) pode perceber não é o preconceito que move-me mas o amor dos cânones da boa escrita, da boa pintura, da boa escultura, da boa arquitetura... Uma arte pode ser bela ou não e isso independe de ser ou não popular. Uma arte pode ser bela ou feia independente de ter sido feita por burgueses. Em arte não se leva em questão o economicismo dos marxistas e nem o emancipacionismo das artes.
O que eu desejo ardentemente é que as classes populares tenham acesso a um teatro de qualidade, que possam ir à orquestras sinfônicas, que possam frequentar pinacotecas, museus, etc... Que essas coisas deixem de ser monopólio dos ricos e sejam patrimônio de todo o povo, mas para isso é preciso que o povo tenha educação de qualidade e não fazer o jogo da burguesia como faz essa esquerda doentia, ensinando-lhes que a cultura do gueto é a cultura do pobre e música clássica é um lixo e tem que ser detestada porque foi criada por burgueses. Quando a esquerda faz isso, priva o povo sofrido das melhores coisas já produzidas pela humanidade. Se isso é ser esquerda, então eu não sou esquerda, se ter um discurso demagógico é ser esquerda então não comungo das ideias dessa esquerda.
Um comentário:
Ao visitar alguns blogs me deparei com o seu, e quero dar-lhe os parabens por partilhar o seu saber, gostei por isso deixo aqui um convite:
Ficaria radiante se visita-se o meu blog, e leia alguma coisa, meu blog é um blog cristão que fala de diversos assuntos.
É o Peregrino E Servo.
Desejo muita paz e saúde.
http://peregrinoeservoantoniobatalha.blogspot.pt/
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