terça-feira, 19 de junho de 2012
Prometheus o filme
Caro(a) leitor(a) resolvi escrever hoje porque ontem assisti ao filme Prometheus e tive um insight, então é melhor aproveitar o momento e vou falar sobre o filme.
Prometheus se passa num futuro não muito distante, em 2093. O filme começa com um alienígena que se mata aqui na Terra e o seu DNA parece que cria a espécie humana (deve ser isso ou não entendi bem o início do filme).
Um casal de arqueólogos no ano de dois mil e oitenta e pouco descobre uma pintura pré-histórica de 35.000 anos na Escócia, e o impressionante é que um gigante aponta para uma constelação, alguns anos mais tarde a nave Prometheus vai em busca desse planeta. O enredo do filme é um besteirol científico bem ao gosto da literatura produzida por Erich Von Däniken e o seu clássico "Eram os deuses astronautas".
Depois de uma viagem em que a tripulação passou dois anos dormindo, a mesma é despertada, e uma das coordenadoras do projeto mostra um holograma de um velho feito em 2091, explicando o porquê do projeto e para que foram contratados ao fim do holograma o velho indica os arqueólogos como os líderes do grupo.
Chegando à lua onde vivem os alienígenas eles desembarcam nesse mundo hostil, logo exploram e descobrem a cabeça de um desses alienígenas, supostos pais dos seres humanos e levam-na para fazer pesquisas e descobrem que o seu DNA é compatível com o dos seres humanos, ou seja, é o mesmo DNA.
Em meio à expedição dois integrantes do grupo se separam por causa de brigas fúteis, esses dois integrantes acabam se perdendo, enquanto o grupo que é liderado pelos arqueólogos volta para a nave em meio uma tempestade com a cabeça do alienígena.
Um robô que está entre eles acaba descobrindo coisas que os cientistas não descobriram e ele faz testes com o arqueólogo com uma arma biológica que encontrou e o infecta. Nessa mesma noite ele se deita com sua companheira, acorda com alguns sintomas de mutação mas mesmo assim vai à expedição, volta bem mais doente e quando chegam próximo a nave Prometheus pedem que abram a escotilha, a coordenadora do projeto não permite que o doutor entre na nave, somente seus companheiros, a coordenadora está com um lança chamas e ele avança, se despedindo da companheira, ele pede que a coordenadora acabe logo com isso então ela o incendeia e ele morre, após isso todos ingressam no interior da nave. Os outros dois continuam perdido, numa manhã saem em expedição para ver se os regatam, encontraram-nos ambos mortos. Enquanto isso David (o andróide) leva a arqueóloga para a sala de cirurgia e diz-lhe que ela está grávida de três meses, ela diz que não está grávida, que é impossível porque é estéril, então David pergunta se ela manteve relações com o arqueólogo, ela disse que sim há 16 horas. Ela quis ver o feto e David disse que o feto não era um feto convencional. David a isola, ela foge e sozinha vai para a sala de cirurgia e retira sozinha o ser estranho que está dentro de seu ventre.
Um dos dois cientistas que se separaram do grupo volta à nave mas não é bem ele, mas ele metamorfoseado num alienígena predador que mata alguns integrantes da tripulação até ser morto.
A doutora descobre que o velho que financiou o programa está vivo e que David descobriu que um dos alienígenas pré-humanos está vivo dormindo numa cápsula. O velho explicou que o motivo da missão era descobrir a imortalidade pois ele não queria morrer e disse para a doutora que se eles (os pré-humanos) os criaram eles poderiam salvá-los. Foram ao encontro desse ser e ao despertá-lo David falou em sua língua, o velho mandou que perguntasse os segredos da vida, enquanto a arqueóloga pediu-lhe que perguntasse por que tinham criado os seres humanos. O ser pré-humano arrancou a cabeça do robô e matou o velho, a arqueóloga fugiu. Enquanto isso, o capitão da nave Prometheus descobriu que aquele lugar era uma nave e que aquele mundo era uma base militar e uma armadilha para os seres humanos, logo aquelas pinturas rupestres apontando para o céu e dando as coordenadas daquele lugar não era um convite amistoso, mas uma armadilha. E é neste ponto que desejo me deter e fazer um pouco de filosofia ainda que eu seja um arrivista.
Vamos às questões.
A finitude assusta o homem, ele deseja a imortalidade e por isso faria qualquer coisa. Talvez porque a maioria de nós não vive, apenas existe.
Os arqueólogos queriam saber a verdade de sua origem e isso desemboca naquelas velhas questões:
Quem somos?
De onde viemos?
Para onde vamos?
Como o ser humano é curioso e não satisfaz com meias respostas ou com emias verdades ele sai em busca daquilo que julga ser verdade. O princípio da razão suficiente sempre vai falar mais alto. Outra questão interessante que o filme suscita é a vontade de querer entrar em contato com os alienígenas e que isso pode ser perigoso como bem demonstrou o filme e alertou o grande cientista Stephen Hawking.
Enfim o filme vale pelas questões filosóficas que suscita, a eterna busca do homem por sua origem, pela imortalidade, contato com extra-terrestres, etc...
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