segunda-feira, 28 de novembro de 2011

V de Vingança


Há uns dois meses assisti ao filme  V de Vingança, e recomendo. Trata-se de um filme anarquista, onde um personagem chamado V deseja destruir o parlamento inglês no dia 05/11, dia da conspiração da pólvora, onde Guy Fawkes que desejava destruir o parlamento inglês foi capturado, julgado e executado em março de 1605.
O protagonista da estória que se intitula como V usa uma máscara, peruca e chapéu fazendo referência a Guy Fawkes.

O filme fala de uma Inglaterra do futuro, onde há uma ditadura fascista semelhante à ditadura de Adolf Hitler na Alemanha. Há uma série de restrições, e o povo é manipulado pela televisão. V pretende transformar o cenário, em primeiro lugar sai em sua missão para destruir o fórum, pelo caminho encontra Evey e a salva de ser violentada pelos homens-dedo espécie de polícia secreta do governo, visto que há toque de recolher e ninguém pode sair após esse horário.  Nesse lugar assombroso o homossexualismo é tido como anormal, as pessoas não podem ter certos livros nem certas obras de arte, pois ser diferente e apreciar certos livros e obras de arte é crime de Estado. V destrói o fórum ao som de uma música de Tchaikóvsky. No dia seguinte o governo manda a TV principal distorcer os fatos para que o povo acredite que foi o governo que demoliu o fórum para uma nova e melhor obra, certas pessoas não acreditam.

No dia seguinte ao ataque V vai até a emissora e rende os funcionários e ordena que os mesmos transmitam uma mensagem sua, onde ele desmente o governo e convoca o povo para o dia 05 de novembro do próximo ano, onde ele explodirá o parlamento.

Mas quem é o enigmático V? Foi um homem que passou por um campo de concentração e foi uma cobaia de "experiências científicas", assim como os nazistas faziam "experiências científicas" com quem era diferente deles: judeus, ciganos, homossexuais, etc...

V se vinga de todos os seus inimigos que também são inimigos do povo, até chegar o dia de seu grande sonho, a revolução! A destruição do parlamento, do símbolo do poder, não existindo parlamento não existe mais autoridade. Está aí um filme altamente filosófico.



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