Eu adoro conversar, conversar com pessoas que tenham conteúdo, agora se for para conversar com gente medíocre, tô fora, por dois motivos:
1º você perde tempo;
2º você corre o risco de contrair a mediocridade crônica.
Para conversar bem é preciso que o emissor e o receptor dialoguem mas com conhecimento de causa (perdoem-me a cacofonia ==> com co). Faz-se mister que haja diálogo e não monólogo. Uma boa conversa pode durar horas mas passa rápido como um relâmpago por ser prazerosa. O contrário ocorre quando se conversa com pessoas sem conteúdo, conversa-se alguns minutos e parece que o ponteiro do relógio não anda, tão enfadonhas são essas pessoas.
A conversa é um ato filosófico por excelência que o diga Sócrates de Atenas, só poderia receber o nome de conversa, aquela conversa que elevasse o espírito humano. Outros tipos de conversas são quando muito insultos aos verdadeiro pensadores. Geralmente quando converso com pessoas que não gostam de ler/ estudar ouço apenas ideias que elas julgam ser suas mas que reproduziram da Globo, do cinema, da rádio, enfim da mídia de massas.
Não tenho paciência para entabular conversações com pessoas medíocres, a vida é muito curta para ficar ouvindo merda como se meus ouvidos fossem latrinas. Confesso todavia que conversar com uma pessoa culta e inteligente vale tanto quanto ler um livro de filosofia ou alguma obra clássica e muitas vezes aprendi conversando o que não aprendi nos livros. Conversar não é para qualquer um, conversar é uma arte.
E por falar em conversa outro dia num domingo nublado conversei durante horas à fio com uma professora show de bola, a professora Luciana, dona do blog Entre o Giz e o Coração. Querida professora Luciana, sinta-se homenageada neste post. E caros leitores desejo que vocês encontrem na conversa não a mesmice do cotidiano: o matador do Realejo, o casamento do príncipe William, a fórmula 1, o futebol, etc... Desejo que encontrem na conversa: ciência, filosofia, pedagogia, culturas diferentes, etc... Que a conversa sirva para nos tornar mais homens e que jamais sejamos infelizes a ponto de repetir a sentença de Ovídio: "todas as vezes que fiquei entre os homens para casa voltei menos homem" (citado na Imitação de Cristo).
Um comentário:
Poxa vida, meu amigo... fiquei emocionada... precisamos marcar um dia para mais um bate papo.... Eu também adorei conversar com você. Certamente eu sai daquele domingo nublado com muito mais luz e conhecimento!!!
Obrigadaaaaaa!
Postar um comentário