Se tem um dia que não pode passar em branco é justamente o dia 8 de março, no qual é comemorado o dia internacional das mulheres. Num mundo que ainda é machista, no qual as mulheres trabalham mais e ganham menos, que ainda são obrigadas a fazer o serviço doméstico que não é remunerado, num mundo no qual as mulheres são espancadas e não poucas vezes mortas, faz-se mister comemorar e ainda mais, faz-se necessário avançar nas conquistas de seus direitos.
As mulheres sempre foram colocadas em segundo plano ao longo da história. As grandes religiões monoteístas por exemplo sempre desprezaram a mulher. E esse desprezo advém da Bíblia. Infelizmente o cristianismo herdou esse preconceito judaico, tratando a mulher como "aquela que fez Adão pecar", "Como porta do inferno" no dizer de Tertuliano.
Durante a Inquisição não poucas mulheres acusadas de bruxaria foram queimadas pela "Santa Inquisição", porque cria-se que elas estavam mais perto das forças do mal. Não pense o leitor que com o advento da Reforma Protestante a situação melhorou, não, pelo contrário. Se a situação dentro da Igreja Romana era ruim, com o protestantismo ficou muito pior.
Lutero chegou a dizer que as mulheres só serviam para parir e não se importava se morressem no parto, porque se morressem no parto já teriam cumprido sua tarefa. O reformador da Witemberga foi além e escreveu essas barbaridades: “O corpo das mulheres não é forte, e a sua alma é ainda mais fraca, no sentido comum.Assim é um assunto sem importância que o Senhor coloque uma selvagem ou civilizada ao nosso lado. A mulher é meio criança. Aquele que toma uma mulher deveria considerar-se como o guarda de uma criança... ela é semelhante a um animal caprichoso (ein tolles tier). Reconhecei a sua fraqueza. Se nem sempre passeia por caminhos direitos, guiai a sua fraqueza. Uma mulher permanece eternamente mulher”. (Weimar - Vol. XV. p. 420).
Lutero contribuiu para que a mulher fosse tida como criatura leviana, irresponsável, por isso, o homem poderia fazer o que bem entender dela, poderia mesmo bater, porque nesse caso estaria educando uma criança e/ou animal. Nisso Lutero soube muito bem seguir os tristes passos dos Padres da Igreja.
Assim como a vida evolui a religião também evolui, felizmente. Hoje a mulher já não é vista como porta do demônio e coisas parecidas. A Igreja Anglicana por exemplo, acabou com o preconceito sacerdotal, ordenando mulheres como presbíteras, "padras" e bispas. (Mas aí entra uma questão sobre a validade das ordens e da ruptura da Tradição Eclesiástica, mas são outros quinhentos e não compete a mim discutir tais coisas.)
Fora da religião a mulher também sofreu muitos preconceitos, quando por exemplo, foi trabalhar fora de casa. Mas trabalhar fora de casa foi uma verdadeira revolução para a mulher, até porque dependia exclusivamente do salário do marido, e não o abandonava para não morrer de fome com seus filhos. Porque não podia receber salário era obrigada a se sujeitar aos maus-tratos do marido. Não dependendo mais do salário do marido, ela pode sem medo de ser feliz se separar e recomeçar uma nova vida com outro amor ou sem.
Não faz muito tempo que a sociedade dizia haver serviços só para homens e só para mulheres. Mulheres deveriam trabalhar apenas como empregadas domésticas, secretárias , caixas de mercado, professoras. Os outros serviços eram para "machos", trabalhos de verdade. Hoje a situação começa a mudar, vemos mulheres nas indústrias, vemos mulheres carteiras, motoristas, mecânicas, etc... Mas há muita coisa para mudar ainda.
Meus sinceros respeitos a todas as mulheres batalhadoras desse mundo.
Que elas possam se espelhar nessas mulheres: Olympia de Gouges, Harriet Taylor, Mary Wollstonecraft e Alexandra Kollontai.
As mulheres sempre foram colocadas em segundo plano ao longo da história. As grandes religiões monoteístas por exemplo sempre desprezaram a mulher. E esse desprezo advém da Bíblia. Infelizmente o cristianismo herdou esse preconceito judaico, tratando a mulher como "aquela que fez Adão pecar", "Como porta do inferno" no dizer de Tertuliano.
Durante a Inquisição não poucas mulheres acusadas de bruxaria foram queimadas pela "Santa Inquisição", porque cria-se que elas estavam mais perto das forças do mal. Não pense o leitor que com o advento da Reforma Protestante a situação melhorou, não, pelo contrário. Se a situação dentro da Igreja Romana era ruim, com o protestantismo ficou muito pior.
Lutero chegou a dizer que as mulheres só serviam para parir e não se importava se morressem no parto, porque se morressem no parto já teriam cumprido sua tarefa. O reformador da Witemberga foi além e escreveu essas barbaridades: “O corpo das mulheres não é forte, e a sua alma é ainda mais fraca, no sentido comum.Assim é um assunto sem importância que o Senhor coloque uma selvagem ou civilizada ao nosso lado. A mulher é meio criança. Aquele que toma uma mulher deveria considerar-se como o guarda de uma criança... ela é semelhante a um animal caprichoso (ein tolles tier). Reconhecei a sua fraqueza. Se nem sempre passeia por caminhos direitos, guiai a sua fraqueza. Uma mulher permanece eternamente mulher”. (Weimar - Vol. XV. p. 420).
Lutero contribuiu para que a mulher fosse tida como criatura leviana, irresponsável, por isso, o homem poderia fazer o que bem entender dela, poderia mesmo bater, porque nesse caso estaria educando uma criança e/ou animal. Nisso Lutero soube muito bem seguir os tristes passos dos Padres da Igreja.
Assim como a vida evolui a religião também evolui, felizmente. Hoje a mulher já não é vista como porta do demônio e coisas parecidas. A Igreja Anglicana por exemplo, acabou com o preconceito sacerdotal, ordenando mulheres como presbíteras, "padras" e bispas. (Mas aí entra uma questão sobre a validade das ordens e da ruptura da Tradição Eclesiástica, mas são outros quinhentos e não compete a mim discutir tais coisas.)
Fora da religião a mulher também sofreu muitos preconceitos, quando por exemplo, foi trabalhar fora de casa. Mas trabalhar fora de casa foi uma verdadeira revolução para a mulher, até porque dependia exclusivamente do salário do marido, e não o abandonava para não morrer de fome com seus filhos. Porque não podia receber salário era obrigada a se sujeitar aos maus-tratos do marido. Não dependendo mais do salário do marido, ela pode sem medo de ser feliz se separar e recomeçar uma nova vida com outro amor ou sem.
Não faz muito tempo que a sociedade dizia haver serviços só para homens e só para mulheres. Mulheres deveriam trabalhar apenas como empregadas domésticas, secretárias , caixas de mercado, professoras. Os outros serviços eram para "machos", trabalhos de verdade. Hoje a situação começa a mudar, vemos mulheres nas indústrias, vemos mulheres carteiras, motoristas, mecânicas, etc... Mas há muita coisa para mudar ainda.
Meus sinceros respeitos a todas as mulheres batalhadoras desse mundo.
Que elas possam se espelhar nessas mulheres: Olympia de Gouges, Harriet Taylor, Mary Wollstonecraft e Alexandra Kollontai.
7 comentários:
Esse texto, como todos os outros de seu malfadado blog são pobres, ridículos, claramente pertencentes a uma mente esquerdista sem estudo, que adora opinar sobre o que não conhece. Até aí, nada de incomum. Mas usar um texto do meu blog para o contrário do propósito daonde se originou, é no mínimo estúpido e mal-intencionado. Por favor, retire as referências ao texto de meu blog deste blog abjeto, cheio de preconceitos e acusações ridículas à Igreja, ao bom-senso e a Verdade.
O duro de citar certos blogs é dar uma projeção que, sinceramente, não merecem. Gostei muito do texto do Fernando, porém aí aparece esse tal de Marcel todo ofendido.
Dei uma olhada para o referido blog, pois não gosto de ser parcial, mas não tive muito estômago para aguentar. Mete o pau no Lutero, mas sabemos muito bem que a Santa Igreja nunca foi tão santa (vide os casos dos padres que violaram crianças).
Daisensei fico feliz em saber que gostou de meu texto, escrevo meus textos para pessoas como você que sabem pensar e mesmo que não concordem comigo, não precisam apelar para xingamentos e argumentos ad hominem.
Daisensei o que vamos esperar de pessoas fanáticas como sr. Marcel? Dele só podemos esperar as fogueiras da Santa Inquisição. Mas quanto a isso fiquemos despreocupados, porque esse é um sonho que os fanáticos papistas não poderão realizar.
Interessante. Eu sou um fanático defensor de fogueira da Inquisição, em sua tão abalizada opinião. O senhor é quem é defensor dos mais nobres valores, como o comunismo, o regime mais genocida de todos os tempos, Mão Tsé Tung, ilha-prisão, ditaduras espúrias, et caverna.
Realmente, você é um bobo da corte e discutir polidamente com gente como você é conferir uma dignidade que não lhe pertence.
Sr.Marcel que não o Lefevbre, onde eu defendi o maoísmo ou me declarei maoísta?
Vejo que o sr., é um mal informado também pudera, vossa senhoria só lê o catecismo e livros de"alto nível" como Novena de São José, Trezena de Santo Antônio, História de uma Alma da mui iluminada e doutora insigni, insignificante Teresinha de Lisieux.
Quanto aos regimes mais genocidas não está o comunismo mas o neoliberalismo, o liberalismo clássico, o colonialismo inclusive apoiada por muitos "cristãos" como o senhor.
O comunismo matou? Matou, mas tem um mérito não inventava máquinas de torturar pessoas como fez a sua igreja, nem queimava pessoas vivas.
Ah, sim há um regime ainda mais totalitário que o comunismo que é o Vaticano S.A, que faz terror psicológico, amedrontando as pessoas com o inferno e se apoiando na farsa das visões de pastoprinhos estúpidos. É mais estúpido quem crê que a Vossa Senhora de Fátima fez o Sol perambular em Fátima e o resto do mundo nem viu...
Haja paciência, um tomateiro agora acha que é tomista.
Verdade, eu sou um Bobo da Corte. Para o senhor que é um iletrado recomendo a salutar leitura de O Bobo do grande escritor portugês Alexandre Herculano, se ler o livro saberá porqueassim me denomino, se não ler vai permanecer tal qual é, um ignorante.
Agora, veja bem Sr. Marcel eu sou bobo da corte e o senhor é o bobo da capela Sistina.
Em tempo: Obrigado por sua apreciação e volte sempre. Porque aqui não se apagam textos, aqui não é um blog totalitário e nem se excomunga ninguém por ter opiniões contrárias ao que penso.
Em nome de Deus rsrsrsrssr... Começo assim, mas não pra lembrar as sandices feitas pela Igreja, mas de tamanha admiração do que as pessoas falam ou fazem em nome dele... Caraca...
Quando li o texo há alguns dias, senti-me contemplada pela memória feita no Dia Internacional das Mulheres e pela homenagem feita.
E agora quando volto por aqui leio as respostas ao Marcel... nem vou no blog dele, pra não dar 'ibope'...
Companheiro,vc é mesmo muito bom... deixou-o ofendidíssimo. kkkkk
E como o cara tem tempo não... "esse texto, como TODOS os outros" Caramba... Fernando, virou seu fã, leu tudo! kkkkkkkkk
Grata.
Querida amiga Flávia, é verdade. Para ler todos os meus textos, o cara deve ter tempo de sobra.
Pois é, me parece que esse senhor virou mesmo meu fã.
Soube pelo Twitter que muita gente me andou visitando por causa da minha polêmica com esse senhor.
Uma amiga me disse hoje à tarde na escola onde trtabalho adorou meus textos contra o Marcel.
Parece que o Sr. Marcel não é unanimidade, não aqui.
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